Setas indicam local de dente perdido devido a cárie por réptil pré-histórico que viveu há 275 milhões de anos
As primeiras evidências de cárie datam de pelo menos 200 milhões de anos, mas a mandíbula de um réptil pré-histórico com idade superior indica que esse mal existiu bem antes do que os cientistas pensavam.
O fóssil estudado é de um réptil omenivoros com 275 milhões de anos de idade, o Labidosaurus hamatus, que mediria cerca de 75 centímetros.
A equipa liderada pelo professor da Universidade de Toronto (Canadá), Robert Reisz, ao analisar com um scanner uma mandíbula bem-preservada de um fóssil encontrado em Coffee Creek, no Texas, encontrou uma infecção considerável provocada pela perda de vários dentes e destruição da arcada dentária por abscessos.
Com dentes fixos que não cresciam de novo depois da perda de um deles, o animal consumia mais propriamente plantas fibrosas e caules, além de insectos voadores e rastejantes.
Mas essa estrutura também mostrou-se um "calcanhar de Aquiles" do réptil por torná-lo vulnerável a um mesmo tipo de bactéria dentária, também encontrada na boca humana.
"Nossas descobertas permitem que especulemos sobre como o próprio sistema humano de ter apenas dois conjuntos de dentes [permanentes e não permanentes], embora seja vantajosos para mastigar e processar diferentes tipos de comida", diz Reisz, "é mais suscetível a inflamações".
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