Imagem produzida pela Nasa que dá uma perspetiva do número de satélites artificiais em torno da Terra. A Rússia prevê lançar, em 2020, para o Espaço um satélite que terá por missão destruir o lixo que orbita em torno da Terra.
E tudo indica que o novo satélite terá uma longa jornada de trabalho pela frente: o primeiro satélite artificial seguiu para o espaço em 1957. Chamava-se Sputnik 1 e constituiu a primeira vitória da extinta URSS na conquista do espaço, durante a guerra fria.
Hoje, tanto na Terra como no Espaço, a realidade é diferente: o cenário de guerra fria dominado por duas grandes potências mundiais deu lugar a uma concorrência entre vários países que lançaram, durante as últimas cinco décadas, vários satélites, vaivéns ou outras categorias de embarcações espaciais. Resultado: muitos desses veículos espaciais - ou apenas componentes - pairam agora em torno da Terra poluindo a órbita sem qualquer uso ou funcionalidade.
De acordo com a Nasa, desde 1964 até à atualidade registou-se um aumento anual de 200 objetos criados pelo homem em torno da Terra.
As autoridades russas querem eliminar todo esse lixo do espaço com uma nave que provoca a alteração da órbita das máquinas, e desencadeia a queda e, posteriormente, a destruição das mesmas.
Segundo o El Pais, a nave deverá ter uma vida útil de 15 anos. O projeto está orçado em dois mil milhões de dólares (pouco mais de 1,5 mil milhões de euros).
fonte: Exame Informática
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