Um homem de 29 anos apanhou um vôo rumo à Tailândia e o seu objectivo não era apanhar sol numa qualquer praia paradisíaca. Tinha uma missão bem definida em mente, procurava os ovos de um tipo de lombriga específico que queria engolir, aos milhares.
Este norte-americano, que não se identifica, sofria de uma colite ulcerosa, uma doença cujo tratamento lhe poderia destruir o sistema imunitário e provavelmente causar cancro.
Pesquisou e descobriu que um tipo específico de lombriga poderia impedir a doença de avançar. O médico que o tratava avisou-o de que era loucura e que ingerir aqueles parasitas iria fazer com que adoecesse, mas nada o demoveu.
Entrou em contacto com vários médicos e houve um tailandês que se disponibilizou a encontrar os ovos. Encontrou-os do estômago de uma menina de 11 anos, de onde os extraiu.
De seguida, limpou-os e tratou-os para que crescessem. Conta esse médico que foi um processo «experimental, pois não tinha muita informação sobre o assunto, já que a maior parte das pessoas procura destrui-los e não fazê-los crescer».
Quando conseguiram que eles tivessem o tamanho ideal, o americano começou a ingeri-los. Primeiro comeu 500 e depois mais 1500. Essas lombrigas sobreviveriam no seu organismo por anos.
Três meses depois o seu organismo estava mais forte e passou a ter menos crises.
Hoje, quando volta a adoecer retira as lombrigas do próprio estômago, limpa-as, trata-as e ingere-as novamente, o que faz com que os sintomas desapareçam.
As opiniões dos médicos dividem-se, se há aqueles que acham que este foi um paciente corajoso que tomou o seu destino nas suas próprias mãos, rejeitando a medicina ocidental e as drogas convencionais, outros acham que a sua história não deve inspirar pacientes com o mesmo problema, pois é uma irresponsabilidade que pode conduzir a outras patologias.
fonte: Sol
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