quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cerca de 300 mil pessoas já visitaram o Parque Arqueológico do Vale do Côa


As visitas aos núcleos de arte rupestre, que se iniciaram em Agosto de 1996, atingiram cerca de 12 mil durante o presente ano

Cerca de 300 mil pessoas já visitaram o Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), durante os quase 15 anos de existência daquele que é considerado o maior centro de arte rupestre ao ar livre do mundo.

As gravuras rupestres, encontradas em 1994 pelo arqueólogo Nelson Rebanda e classificadas como Património da Humanidade pela UNESCO em Dezembro de 1998, atraíram uma média de 20 mil visitantes por ano. Os números do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico (IGESPAR), e que ainda não incluem o mês de Dezembro, permitem no entanto concluir que da totalidade das visitas, 35 mil foram realizadas por cidadãos estrangeiros.

As visitas aos núcleos de arte rupestre, que se iniciaram em Agosto de 1996, atingiram cerca de 12 mil durante o presente ano, o que representa um decréscimo em relação a anos anteriores, embora tenham sido em 2010 iniciadas as visitas realizadas por operadores privados, que foram responsáveis por cerca de 4500 visitantes.

Desde o passado mês de Agosto, altura em que abriu portas o novo Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa (Museu do Côa), visitaram este equipamento cerca de 19.300 pessoas, em dados recolhidos até ao passado dia 15 de Dezembro.

Para além do novo Museu do Côa, o PAVC disponibiliza visitas guiadas aos núcleos de arte rupestre da Canada do Inferno, Ribeira de Piscos e Penascosa, visitas nocturnas e oficinas de arqueologia experimental. O PAVC foi construído com o objectivo de divulgar e contextualizar os achados arqueológicos do vale do Côa e que estiveram na origem da suspensão das obras de construção da barragem na foz do Pocinho em 1995.

fonte: Público

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