"A simples partilha de informação é, naturalmente, falsa e fantasiosa", garante o banco em comunicado, negando ter proposto aos EUA recolher informações sobre o Irão a troco de poder fazer negócios com Teerão.
O comunicado explica que a convite da Embaixada do Irão em Portugal e na sequência das múltiplas missões empresariais portuguesas que se deslocaram àquele país, o banco, representado pelo seu administrador da área Internacional e respectivo director, visitou Teerão, onde "manteve contactos" com o ministério das Finanças iraniano, com a Embaixada de Portugal e com diversos Bancos locais.
O Millenium BCP refere ainda que informou o Banco de Portugal desta visita, "quer previamente, quer posteriormente à realização da mesma, o que fez verbalmente e por escrito, enviando, nomeadamente, o respectivo relatório", precisando que "não foi informada" qualquer outra entidade oficial portuguesa. E esclarece que "fez diligências junto de entidades europeias e americanas", para avaliar a situação e perspetivas de evolução das sanções diplomáticas e económicas que vigoram nas relações com o Irão.
No comunicado, o Millennium BCP estranha que "o seu comportamento exemplar", na tentativa de conciliar o interesse das missões empresariais portuguesas com as restrições diplomáticas impostas pelas Nações Unidas ao Irão, país com o qual Portugal mantém relações diplomáticas, "mereça agora qualquer crítica com origem na imprensa estrangeira e ampliada pelos jornais portugueses".
fonte: Diário de Noticias
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