Andrómeda, uma galáxia em espiral, onde haverá mais anãs vermelhas do que na Via Láctea
Por causa das anãs vermelhas, estrelas pequenas e pouco brilhantes, se comparadas com o nosso Sol, o número de estrelas no Universo estava subestimado. Afinal, serão três vezes mais do que se pensava.
Estas estrelas só conseguiam detectar-se na nossa galáxia. Só graças aos poderosos instrumentos do Observatório Keck, no Hawai foi agora possível detectar as suas assinaturas em oito galáxias que ficam a distâncias entre 50 milhões e 300 milhões de anos-luz de distância.
Pieter van Dokkum, da Universidade de Yale (EUA), e Charlie Conroy, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, que publicaram as novas contas na revista Nature, concluíram que há 20 vezes mais anãs vermelhas nas galáxias elípticas do que na nossa Via Láctea, que é em espiral.
“Assume-se que as outras galáxias são parecidas com a nossa. Mas isto sugere que são possíveis outras condições. Esta descoberta pode ter um grande impacto na compreensão de como se formam e evoluem as galáxias”, disse Conroy, citado num comunicado de imprensa da Universidade de Yale.
“Podemos ter de abandonar a ideia de usar a Via Láctea como o modelo de medida para o resto do Universo”, comentou van Dokkum.
Se esta descoberta estiver correcta, os astrónomos subestimaram bastante a massa das galáxias. E isso quer dizer também que as galáxias se desenvolveram mais cedo e mais depressa do que os cientistas pensam.
fonte: Público
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