Os sepulcros formam parte de um enorme cemitério que foi descoberto recentemente na zona de Saqara
A cerca de 25 quilómetros a sul do Cairo, a capital do Egipto, foi encontrada uma tumba com mais de 4000 anos que mantém bem vivas as cores das pinturas e dos hieróglifos gravados na pedra.
A cerca de 25 quilómetros a sul do Cairo, a capital do Egipto, foi encontrada uma tumba com mais de 4000 anos que mantém bem vivas as cores das pinturas e dos hieróglifos gravados na pedra.
O chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, Zahi Hawass, indicou que “são as cores mais incríveis alguma vez encontradas numa tumba”, cita um repórter da EFE que se deslocou ao local.
Na tumba estão os restos mortais de dois altos funcionários da V dinastia faraónica (2500-2350 a.C.), pai e filho.
O mais extraordinário é que a porta que permite a entrada para o túmulo do filho, Jonso, sepultado numa sala adjacente à do pai, e o umbral através do qual - acreditavam os egípcios - a alma do defunto entrava no mundo dos mortos, estão ambos pintados com uns tons de rosa, amarelo, vermelho, azul e preto que, ainda hoje - 4200 anos depois - permanecem bem vivos.
“A tumba do filho, Jonso, é única e incrível”, explicou Zahi Hawass, acrescentando que na “porta falsa” há um “altar sacrificial” no qual foi representado Jonso “em distintas posturas nas quais se evidencia a beleza” das cores. “Uma beleza que possivelmente nunca antes tinha sido encontrada noutra tumba”, indicou o mesmo especialista.
Estes sepulcros “formam parte de um enorme cemitério que foi descoberto recentemente na zona de Saqara por uma missão arqueológica egípcia que trabalha na área desde 1988”, explicou ainda Hawas.
fonte: Público
Sem comentários:
Enviar um comentário