sexta-feira, 30 de julho de 2010

Análises a animais não detectam casos de vírus do Nilo


A Direcção Geral de Veterinária (DGV) anunciou não ter ainda encontrado qualquer animal infectado com vírus do Nilo Ocidental, na sequência de um caso provável de doença humano na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Desde que foi anunciado o caso, a DGV reforçou a vigilância a aves selvagens e cavalos, na zona onde reside o doente.

O vírus é transmitido ao homem através de picadas mosquitos infectados em aves selvagens, que são consideradas hospedeiros primários da febre do Nilo.

"Acidentalmente, os mosquitos infectados podem também transmitir a doença aos equinos, que sendo considerados hospedeiros finais do vírus, à semelhança das pessoas, não têm relevância na transmissão da febre do Nilo Ocidental", explicou à agência Lusa fonte oficial da Direcção Geral de Veterinária.

Desde 2006 até hoje, as autoridades analisaram cerca de 800 equinos e aves e não encontraram qualquer animal infectado com o vírus.

Relativamente ao caso da pessoa infectada esta semana anunciado pela Direcção Geral da Saúde, a autoridade veterinária adianta que foi definida uma "zona de vigilância a partir da residência da pessoa afectada".

Clinicamente, a maior parte das infecções humanas por vírus do Nilo são assintomáticas ou ligeiras, sendo que menos de um por cento dos doentes desenvolvem quadros graves com envolvimento do sistema nervoso central, como. meningite, encefalite ou meningo-encefalite.


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