terça-feira, 11 de setembro de 2012

Jívaros - A Tribo encolhedora de cabeças


Na floresta, parte oriental do Equador, vive uma tribo de aborígines chamada Jívaros, ferozes guerreiros que ficaram famosos no mundo inteiro por seu estranho hábito de degolar seus inimigos, e de usar estas cabeças como amuletos.

Ainda hoje, estes índios são completamente selvagens e não mantém contactos com o homem branco. O próprio governo do Equador os ignora, afinal, eles vivem completamente isolados no meio da floresta. Os Jívaros possuem uma estatura média, corpo robusto, rosto redondo, e olhos negros.

Os homens usam cabelos longos, vestem uma tanga e usam um estilete de bambu atravessado nos lóbulos das orelhas. As mulheres tem cabelos longos, e usam um adorno no lábio inferior confeccionado de bronze. Ambos possuem lábios muito negros, em virtude de mascarem uma erva chamada Yanamuco.

Os homens são bígamos, além de sua mulher ficam com mulheres capturadas nas guerras. Como troféus de guerra, eles colecionam a cabeça do guerreiro derrotado. A cabeça do inimigo vencido é reduzida e transformada em troféu, onde a alma do inimigo fica aprisionada.

Analisando essas cabeças observa-se que os olhos e a boca foram costurados, o motivo desse ritual era que os índios Jivaros acreditavam que retirando a cabeça e realizando o cerimonial o espírito do inimigo não mais o incomodaria.

O índio mata seu inimigo, corta sua cabeça, coloca-a num extrato vegetal de Yanamuco, que lhe dá uma coloração negra e a conserva da ação do tempo. Reunido com os homens da tribo é retirado do crânio os miolos, músculos, olhos, língua.

Depois a cabeça é enchida com areia e seixos quentes, que são substituídos diariamente num processo que dura dias. Ambos processos fazem com que as células que compõem a parte óssea do crânio, se quebrem e se contraiam, ao ponto de realmente diminuir o tamanho da cabeça.

Em alguns casos o crânio chega a diminuir até a incrível marca de 50 % de seu tamanho e curiosamente através da contração da própria pele, os traços fisionómicos ou seja o formato do rosto no que diz respeito as "feições" se mantém quase que perfeitos.


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