sábado, 1 de setembro de 2012

Em Blumenau (SC), operário recebe descarga de 25 mil volts, e sobrevive


Um homem que trabalhava na manutenção de redes de energia foi atingido por uma descarga eléctrica de aproximadamente 25 mil volts, na quarta-feira (29), em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina e sobreviveu.

Luiz Rodrigo Limas Souza, 33, sofreu queimaduras na mão e no dorso esquerdos, quando foi vítima de um curto-circuito. Ele trabalhava para a Celesc (Centrais Eléctricas de Santa Catarina) na ampliação da rede na Vila Itoupava.

Segundo a companhia de energia, na hora do trabalho, toda a estrutura e os equipamentos estavam cobertos com material isolante, mas, durante o deslocamento da cobertura para fazer a retirada da amarração de um cabo, houve o curto-circuito.

Com o choque, Souza caiu dentro do cesto que o erguia do chão. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado consciente ao hospital Santa Isabel.

Na quinta-feira (30), ele foi transferido para o Hospital de Lages, com mais recursos, antes de ser levado para Curitiba para dar continuidade ao tratamento num hospital de referência.

Conforme um responsável técnico da Celesc, um levantamento para identificar as causas do acidente será realizado até amanhã, porém, preliminarmente ele adiantou que pode ter ocorrido falha na luva de proteção do funcionário, que não suportou a descarga.

Sorte

Conforme explica a professora da faculdade de engenharia eléctrica da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Jeanine Marchiori da Luz, o choque é quando a corrente eléctrica passa pelo corpo. 

Para ajudar no entendimento do que são os 25 mil volts recebidos por Souza, ela lembra que, geralmente, nas tomadas de casa a voltagem é de 127 ou 220 volts.

"Ele foi atingido por uma descarga mais de cem vezes maior [das que existem nas residências]. Ele teve muita sorte de ficar vivo. Provavelmente no momento da descarga o próprio sistema de proteção da rede se desligou, evitando que o operário ficasse preso e recebendo a energia", explicou a especialista.

fonte: UOL

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