sexta-feira, 21 de setembro de 2012

As melhores fotografias do céu de 2012

O que resta da supernova Simeis 147, segundo lugar na categoria de Espaço profundo,

O que resta da supernova Simeis 147, segundo lugar na categoria de Espaço profundo, (Rogelio Bernal Andreo)

O trânsito de Vénus, uma galáxia em espiral ou a imagem de uma queda de água congelada com as estrelas em pano de fundo foram algumas das fotografias vencedoras da quarta edição do concurso Fotógrafo de Astronomia, organizado pelo Observatório Real de Greenwich. Os resultados foram divulgados na quinta-feira. Há fotografias para todos os gostos tiradas com máquina ou com telescópio. Fotogaleria das fotografias do concurso de astronomia.

Na categoria de Espaço profundo, o vencedor foi Martin Pugh, devido a uma fotografia nítida da M51, um exemplo por excelência do que é uma galáxia em espiral. “Esta imagem vai sempre deixar-me entusiasmado, dadas as condições de observação excepcionais da M51 em que a fotografia foi tirada”, disse Pugh. Para o júri, esta é uma das melhores fotografias da M51 alguma vez tiradas por um astrónomo amador.


A água congelada que se vê na imagem de Masahiro Miyasaka foi um dos pormenores que mais atraíram o júri na fotografia que ganhou na categoria de Ciência da Terra e do espaço. “As linhas do gelo levam naturalmente os olhos a desviarem-se para o céu estrelado, que está acima”, disse Pete Lawrence, do júri.


Na categoria O nosso Sistema Solar, Chris Warren foi o vencedor devido à imagem que captou do Sol durante o trânsito de Vénus a 6 de Junho de 2012. “Para mim, a fotografia captura perfeitamente o espírito da excitação que acompanhou o trânsito de Vénus de 2012”, disse Marek Kukula, júri do concurso. A fotografia foi tirada com uma lente especial que resulta numa imagem a preto e branco.


O jovem Jacob von Chorus, de 15 anos, do Canadá, foi o vencedor para a categoria de Jovem Fotógrafo de Astronomia do Ano pela fotografia tirada ao aglomerado de estrelas Pleiade. “A imagem foi um teste para ver o que aconteceria com uma exposição tão longa. Foi tirada perto do crepúsculo, com apenas dois fotogramas e uma hora de exposição. Desde então, esta imagem tornou-se uma das minhas favoritas”, disse.


fonte: Público

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