Uma equipa de arqueólogos do Instituto de Arqueologia do Museu de Nanquim, na China, encontrou um vaso repleto de ovos praticamente intactos – apenas um está partido – num túmulo com 2.500 anos na província de Jiangsu, no leste da China.
De acordo com a agência Xinhua, que noticiou a descoberta, o mais extraordinário nesta descoberta é o estado de conservações dos ovos. De acordo com os cientistas, é extremamente difícil que as cascas permaneçam intactas durante tanto tempo.
O vaso de cerâmica foi encontrado num grande túmulo na cidade de Liyang, juntamente com a respetiva tampa. O número de ovos que estão no seu interior será determinado em breve, recorrendo à análise de raio-X para evitar causar danos na descoberta, adiantou à agência Zhou Hengming, membro da equipa de arqueólogos.
“A clara e a gema do ovo estão, em grande parte, decompostos mas, através de testes de ADN podemos identificar se os ovos foram ou não conservados”, diss Lin Liugen, diretor do Instituto de Arqueologia chinês.
Liugen apontou ainda que os objetos funerários podem ser o espelho de determinada crenças religiosas ou, por outro lado, refletir simplesmente os hábitos da pessoa que faleceu. Neste caso em particular, explicou, o falecido podia desfrutar de comer ovos em vida, podendo ter desejado manter esse hábito após a morte.
“Os ovos trazem uma vida nova, então o vaso pode também simbolizar a continuidade da vida através de uma grande prole”, acrescentou Liugen.
Esta não é a primeira vez que ovos são encontrado em túmulos antigo na China. Em 2015, uma outra equipa de arqueólogos encontrou um ovo num túmulo também milenar (2.000 anos) na província de Guizhou. No entanto, a casca do ovo partiu assim que a equipa de especialistas passou uma escova para o limpar.
fonte: ZAP
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