sábado, 2 de março de 2019

Esfinge milenar com cabeça de carneiro descoberta no Egito






Uma equipa de arqueólogos descobriu na área de Gebel el Silsila, no sul do Egito, os restos de uma oficina com cerca de 3500 anos. No mesmo local, que é datadodo reinado de Amenófis III da 18.ª dinastia, foram também encontradas várias esculturas e hieroglíficos.

Entre os elementos descobertos encontra-se uma esfinge com cabeça de carneiro feita de arenito. Este artefacto era já visível antes das antes das escavações levadas a cabo pela equipa da Universidade de Lund, na Suécia, e pelo Ministério de Antiguidades do Egito que agora conseguiram desenterrar a esfinge totalmente.

De acordo com o Projeto Gebel el Silsila, a escultura tem cerca de 5 metros de comprimento e 3,5 metros de altura, mesmo estando a sua cabeça partida. Além disso, foi encontrada perto desta esfinge uma outra de menores dimensões que se acredita ter sido esculpida por um aprendiz.

As esfinges são um símbolo da realeza do Antigo Egito, representavam a força e o poder do faraó. Além disso, são ainda consideradas símbolos da vida após a morte, sendo muitas vezes encontradas junto a túmulos.

Ainda segundo a equipa que liderou a escavação, a oficina terá sido abandonada após a morte do faraó Amenófis III, em meados 1350 a.C.

Estas obras não foram, contudo, os únicos objetos encontrados. A equipa de arqueólogos encontrou uma escultura de uma cobra feita para coroar a cabeça da esfinge e ainda uma estela (coluna de pedra destinada a ter uma inscrição). Foi também encontrado um santuário destruído com símbolos hieroglíficos dedicados a Amenófis III e partes de uma escultura de um falcão e um obelisco.

Nos últimos meses, o Egito tem anunciado uma série de descobertas da Antiguidade, na esperança de animar a indústria turística do país, fonte primária de rendimento nacional. O setor foi muito afetado na última década pela instabilidade que se seguiu à turbulência popular de 2011, que derrubou o então ditador de longa dara Hosni Mubarak.

Entre as várias descobertas que alimentaram a Arqueologia no Egito durante o ano passado, sobressai um enorme sarcófago negro, descoberto em meados de julho. Encontrado em Alexandria, o túmulo captou desde logo a atenção de cientistas de vários quadrantes do mundo quer pelas suas dimensões e pela sua cor, quer por se desconhecer por completo quem estaria lá sepultado. Houve até quem pensasse que se trataria do sepultamento de Alexandre, o Grande.

fonte: ZAP

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