segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

NASA detecta estruturas enigmáticas no asteroide Ultima Thule


As imagens mais detalhadas do Ultima Thule, captadas pela sonda New Horizons no momento de aproximação máxima ao corpo celeste, mostraram que há algumas estruturas enigmáticas na sua superfície.

Todas as informações sobre a missão espacial, bem como as novas imagens, estão apresentadas no site oficial da NASA.

"Estas observações 'da meta de trecho' foram arriscadas, pois havia uma chance real de captarmos só uma parte ou até mesmo nada do Ultima no campo de visão restrita da câmara", declarou o chefe da missão New Horizons, Alan Stern, acrescentando que, mesmo assim, "as equipes científica, operacional e de navegação arrasaram, e o resultado é um dia de campo para nossa equipe científica! Alguns dos detalhes que agora vemos na superfície do Ultima Thule não são parecidos com nenhum objecto já explorado antes".

No início de janeiro de 2019, a sonda espacial New Horizons foi a primeira desde os tempos da Voyager a visitar mundos distantes do Sistema Solar. Seu primeiro objectivo foi Plutão, cujas fotos surpreendentes foram enviadas em julho de 2015, e o segundo objectivo corresponde ao asteroide 2014 MU69, chamado não oficialmente de Ultima Thule, sendo ele o corpo celeste mais distante a ser visitado por uma nave terrestre.

As primeiras imagens obtidas mostraram que Ultima Thule é um corpo celeste semelhante a um gigante "boneco de neve", composto por dois corpos ligados, um maior (Ultima) que o outro (Thule).

No entanto, as recentes fotografias enviadas pela sonda New Horizons permitiram fazer muitas descobertas interessantes. Por exemplo, foi revelado que há numerosas manchas brancas e escuras na superfície do corpo celeste, cuja origem continua desconhecida.

"Os traços semelhantes do relevo em cada 'metade' do Ultima Thule, bem como a ausência de crateras em 'istmo' entre elas significa que antes se encontraram em maior proximidade. Ou seja, algo os 'separou' e resultou na formação ou extensão dessa estrutura", sublinhou Marco Parigi, astrofísico da Universidade James Cook em Brisbane, Austrália.

Actualmente, cientistas estão analisando as últimas imagens e esperam que os novos dados contribuam ainda mais para desvendar segredos desse enigmático corpo celeste.

fonte: Sputnik News

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