segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Descoberta “Terra quente” com uma órbita de 11 horas


Ilustração do TESS em frente de um planeta de lava em órbita da sua estrela-mãe

O caçador de exoplanetas TESS da agência espacial norte-americana descobriu uma “terra quente” de composição rochosa, a apenas 50 anos-luz de distância, que orbita a sua estrela anã em apenas onze horas.

Segundos os cientistas, que esta semana publicaram os resultados da nova descoberta na revista Astrophysical Journal, o planeta tem um raio correspondentes a cerca de 1,3 raios terrestres, o suficiente para manter uma atmosfera, mas o seu curto período orbital dá conta que está muito perto da sua estrela: a apenas sete raios estelares.

A temperatura superficial inferida é de cerca de 800 graus kelvin, bastante quente para reter uma atmosfera, embora seja possível, de acordo com dados obtidos pelo observatório espacial TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite).

Os Cientistas do CfA (Harvard Smithsonian Center for Atsrophysics) envolvidos na descoberta apontam, no entanto, que se o planeta tivesse sido formado num lugar próximo de onde se encontra agora, a sua atmosfera teria sido, muito provavelmente, removidaquando a jovem estrela estivesse mais brilhante e tivesse uma atividade mais intensa.

De qualquer das formas, a proximidade do planeta oferece a oportunidade de caracterizar qualquer atmosfera que possa estar a usar espectros de trânsito e ocultação da fonte, e o resultado, interessante por si só, lança também luz sobre a formação do planeta, notam ainda os cientistas.

fonte: ZAP

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