domingo, 30 de setembro de 2018

Rover japonês envia primeiro vídeo de asteroide a 280 milhões de km


Imagem do asteroide Ryugu captada a 64 metros. Foi tirada a 21 de setembro. É a fotografia com maior resolução tirada da superfície do asteroide Foto JAXA, University of Tokyo, Kochi University, Rikkyo University, Nagoya University, Chiba Institute of Technology, Meiji University, Aizu University, AIST


Esta imagem mostra o ponto que foi captado na fotografia anterior com grande resolução Foto JAXA, University of Tokyo, Kochi University, Rikkyo University, Nagoya University, Chiba Institute of Technology, Meiji University, Aizu University, AIST

Os dois robôs aterraram a 22 de setembro e enviaram agora o primeiro vídeo. É a primeira vez que rovers aterram e exploram um asteroide

Os dois rovers japoneses que aterraram no asteroide Ryugu conseguiram enviar o primeiro vídeo, cinco dias depois da aterragem, a 280 milhões de quilómetros da Terra. As imagens foram divulgadas pela agência espacial japonesa Jaxa na sua conta do Twitter.


Rover-1B succeeded in shooting a movie on Ryugu’s surface! The movie has 15 frames captured on September 23, 2018 from 10:34 - 11:48 JST. Enjoy ‘standing’ on the surface of this asteroid! [6/6]

Antes do vídeo, os robôs já tinham enviado fotografias da superfície do asteroide. Esta é a primeira vez que uma agência espacial aterra num asteroide, com capacidade para o explorar. As primeiras imagens que chegaram foram tiradas pela câmara da nave que transportou os rovers, Hayabusa-2.


Esta é uma das primeiras imagens recolhidas pelo Rover-1B Foto JAXA


Outra imagem recolhida pelo Rover-1A Foto JAXA

No próximo mês, a nave vai fazer explodir um engenho por cima do asteroide, disparando um míssil de dois quilos que vai permitir recolher fragmentos frescos do asteroide, que não foram expostos a radiações. Esses fragmentos podem ajudar na investigação principal que é tentar perceber as origens da vida na Terra.

Esta missão foi lançada em dezembro de 2014 e as amostras recolhidas no asteroide devem chegar à Terra em 2020.


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