terça-feira, 31 de maio de 2016

Punhal de Tutankamon é de origem extraterrestre


Os cientistas afirmam que a folha de um dois punhais encontrados na tumba do faraó Tutankamon é de material extraterrestre.

Um grupo de investigadores internacionais da Itália e Egipto publicaram um artigo na revista "Meteoritics e Planetary Science' que encantou os fãs de egiptologia. Os cientistas dizem que um dos dois punhais encontrados no túmulo do jovem faraó Tutankamon é de origem extraterrestre. O material para o seu fabrico veio de um meteorito.

Os antigos egípcios consideravam o ferro o metal mais valioso do que o ouro, porque não tinha minas e não tinha desenvolvido uma cultura de tratamento do metal como em outras culturas antigas. Assim, a origem dos punhais de folha de ferro era um enigma desde que fora descoberto na tumba do jovem faraó em 1922.

Através de uma análise utilizando a técnica de fluorescência de raios-X, a equipa internacional de investigadores confirmou que a composição dos punhais de ferro têm diferentes concentrações de cobalto e níquel em relação à percentagem típica e mais se assemelha ao ferro de meteoritos.


fonte: RT

Cientistas querem ensinar os robôs a sentir dor


Projecto foi apresentado numa conferência de robótica na Suécia UNIVERSIDADE DE LEIPNIZ

Investigadores da Universidade Leibniz, em Hanôver, na Alemanha, estão a tentar desenvolver um sistema nervoso artificial para robôs.

Uma das maiores vantagens dos robôs (senão a maior) é mesmo essa: o facto de não terem sentimentos e serem capazes de realizar dolorosas ou perigosas tarefas para nós, humanos. Trabalho duro e penoso, como promete a própria origem da palavra (do checorobota), de acordo com os dicionários. Além de serem rápidos e precisos, os robôs não se queixam. Porém, os cientistas querem que alguns destes “ajudantes mecânicos” sejam capazes de sentir dor. E a grande questão é: porquê?

A resposta é simples. Tal como para nós, pessoas, a dor funciona como um sistema de auto-protecção – se algo queima ou magoa, afastamo-nos – alguns investigadores acreditam que será útil dotar os robôs da mesma capacidade, evitando assim problemas que às vezes surgem com as máquinas, os motores, os circuitos.

Uma das equipas que está a trabalhar para que estas máquinas possam “sentir” faz parte da Universidade de Leipniz, em Hanôver, Alemanha, e apresentou alguns dos resultados do seu projecto numa conferência de robótica, que se realizou na semana passada em Estocolmo, na Suécia.

O plano é conseguir que um robô seja capaz de “detectar e classificar situações físicas imprevistas, avaliar o potencial dano que podem causar e desencadear uma reacção apropriada, ou seja, reflexos”, explicaram os investigadores que dotaram um braço robótico com um sensor colocado no ponta. O sensor capta tanto diferenças de pressão como de temperatura.

Segundo explicou na conferência o investigador Johannes Kuehn, envolvido no projecto, o robô foi programado para detectar uma “hierarquia” de níveis de dor transmitidos por diversos estímulos, tal como uma força brusca ou o calor. O cientista argumenta que, além de outros benefícios, um robô capaz de sentir dor pode ser útil na indústria, evitando acidentes com maquinaria pesada, mas também para a segurança das pessoas que muitas vezes trabalham ao lado de máquinas robotizadas nas fábricas.


fonte: Público

Os neandertais fizeram construções numa gruta há 176.500 anos


Trabalhos científicos na gruta Bruniquel ETIENNE FABRE/SSAC


Reconstituição a três dimensões das construções circulares feitas com pedaços de estalagmites XAVIER MUHT/PASCAL MORA

No interior de uma gruta em França descobriram-se, há mais de 25 anos, estruturas circulares feitas de pedaços de estalagmites. Novas datações revelam que são muito antigas e têm a assinatura dos neandertais.

Uma intrigante descoberta em França mostra que os neandertais não eram assim tão rústicos. Tudo indica que terá sido esta espécie humana que construiu estruturas circulares feitas de estalagmites há 176.500 anos, no interior de uma gruta no Sudoeste da França, muitas antes de o homem moderno (a nossa espécie) ter chegado à Europa, defende uma equipa de investigadores. Este é um dos mais antigos vestígios do uso social do interior de uma gruta por humanos, segundo o artigo da equipa publicado na última edição da revista Nature.

As estruturas encontram-se na gruta de Bruniquel, uma formação geológica situada por cima do vale de Aveyron, no Departamento de Tarn-et-Garonne. A gruta foi descoberta em 1990. De acesso muito difícil, encontra-se num estado de conservação excepcional. Depois de se caminhar mais de 330 metros no seu interior, alcança-se uma sala com estruturas fantásticas, com cerca de 400 pedaços de estalagmites empilhados e arranjados de uma certa forma. Duas dessas estruturas têm uma forma circular. Na mesma sala, há ainda provas de utilização de fogo: calcite avermelhada, escurecida devido às cinzas, e vestígios de ossos carbonizados.

As estruturas já são conhecidas há mais de 20 anos. Em 1995, uma equipa liderada pelo arqueólogo François Rouzaud fez uma estimativa de datação usando carbono 14, e chegou à conclusão de que um dos ossos queimados tinha mais de 47.000 anos. Na altura, já se pensava que os neandertais poderiam ter construído estas estruturas. Mas os cientistas deixaram de lado esta linha de investigação após a morte de François Rouzaud, em 1999.

Dezoito anos depois da primeira datação, devido à iniciativa de Sophie Verheyden, espeleóloga e investigadora do Instituto Real de Ciências Naturais da Bélgica, formou-se uma nova equipa de investigadores para estudar o lugar.

Graças a tecnologias 3D, as estruturas foram agora cartografadas com uma grande precisão. A equipa analisou as estalagmites usando um método de urânio-tório, que permite datar objectos de um período muito antigo. O veredicto surpreendeu os cientistas: as estruturas têm cerca de 176.500 anos. E um dos vestígios de ossos queimados tem também esta venerável idade.

“Isto constitui uma surpresa incrível. Refizemos os cálculos para termos a certeza [das datas]”, conta à agência de notícias AFP Dominique Genty, paleoclimatólogo do Centro Nacional de Investigação Científica francês, um dos autores do artigo.

Um ritual?

Os cientistas verificaram que estas estruturas não poderiam ter uma origem natural ou estarem ligadas à passagem de ursos naquela caverna. Todos os vestígios de ursos que existem em Bruniquel são de outros locais da gruta. “Demonstrámos, de uma forma incontestável, que estas estruturas são de origem humana”, declarou à AFP Jacques Jaubert, professor de pré-história da Universidade de Bordéus (França) e um dos autores do artigo.

Dada a idade antiga das estruturas, “não há provavelmente outro humano além do neandertal que possa ser o autor delas, porque não existiam outros grupos humanos na Europa durante esta altura”, sublinhou a arqueóloga Marie Soressi, da Universidade de Leiden, na Holanda, num comentário que escreveu para a revistaNature a acompanhar o artigo científico sobre a descoberta.

Uma das estruturas circulares tem mais de 6,7 metros de largura e contém um pequeno muro com mais de 30 centímetros de altura, composto por camadas de fragmentos de estalagmites colocados uns em cima dos outros. Os neandertais extraíram as estalagmites da gruta e encaixaram-nos para montar a estrutura. “Moveram 2,3 toneladas de material. Este não pode ser senão um trabalho colectivo”, sublinhou Jacques Jaubert. Para terem luz na gruta, os neandertais fizeram fogo queimando ossos, como mostram os vestígios de pedaços queimados encontrados na gruta.

Para o investigador, o estudo aumenta o que se sabia em relação ao comportamento dos neandertais, que viveram na Europa entre há 250.000 e 40.000 anos. “Encontrámos a prova de que os neandertais eram capazes de descer às profundezas da terra e, num ambiente hostil, usando fogo para obter luz, levar a cabo actividades invulgares que não são do domínio da subsistência”, acrescentou Jacques Jaubert. Isto mostra que “não eram uns brutamontes sombrios que apenas talhavam sílex e caçavam bisontes para se alimentarem”.

Mas há muitas perguntas que ficam por responder. Por que será que os neandertais construíram estas estruturas misteriosas tão longe de entrada da gruta? Será que serviam para rituais, para a celebração de algum culto? O investigador mantém-se prudente quanto aos motivos da construção das estruturas, mas diz que “com Bruniquel iremos seguir uma linha de investigação muito interessante”.

fonte: Público

Mulher atacada por crocodilo durante mergulho no mar


Um crocodilo de cerca de cinco metros foi recentemente avistado na área Foto Ravi Jandhyala


O corpo de Cindy Waldron continua desaparecido Foto Cindy Waldron /facebook


Cindy Waldron passeava na praia à noite com a amiga Leeann Mitchell Foto Cindy Waldron /facebook

Uma mulher foi arrastada por um crocodilo numa praia australiana, enquanto nadava com uma amiga à noite. O corpo continua desaparecido.

Cindy Waldron entrou no mar da praia Thornton, no norte da Austrália, após um passeio noturno com a amiga, quando o crocodilo a atacou e arrastou para dentro de água, no passado domingo.

A mulher de 46 anos viajou, segundo a imprensa australiana, da Nova Zelândia para a Austrália para celebrar o fim do tratamento de cancro da amiga, Leeann Mitchell.

As duas mulheres estavam dentro de água, que lhes daria pelos joelhos, quando o crocodilo atacou a vítima. Leeann Mitchell ainda tentou puxar a amiga para fora de água, mas sem sucesso.

Uma testemunha do acidente afirmou à imprensa que ouviu uma mulher a gritar.

"A amiga correu para um negócio local perto da praia e contou o que tinha acontecido. A partir daí, a Polícia e outras autoridades foram notificadas", reporta o porta-voz da Polícia Russel Parker.

Um bombeiro de Queensland afirmou ainda que um crocodilo de cinco metros foi recentemente avistado na área.

Os residentes locais contaram também aos media que a área é conhecida por ser um habitat para crocodilos e que existem bastantes sinais a alertar a presença dos animais.

"Foi uma tragédia, mas era evitável", disse Warren Entsch, habitante local, à imprensa. "Se vais nadar àquela hora, vais ser atacado", acrescentou o homem.

As buscas pelo corpo da mulher ocorreram durante a segunda-feira passada e foram retomadas esta terça de manhã.


Aquecimento global multiplica polvos, chocos e lulas


O número de polvos, chocos e lulas "aumentou significativamente nos últimos 60 anos", diz investigadora, que liga o aquecimento global à multiplicação destas espécies.

O aquecimento global poderá estar a beneficiar cefalópodes como os polvos, os chocos e as lulas, cujas populações se têm multiplicado nos últimos decénios, indica um estudo publicado na segunda-feira.

Zoë Doubleday, investigadora do Instituto do Ambiente na Universidade de Adelaide, na Austrália, principal autora do estudo divulgado na revista Current Biology, considerou "notável o facto de se observar um aumento regular durante longos períodos em três grupos diferentes de cefalópodes em todos os oceanos do mundo".

O seu número "aumentou significativamente nos últimos 60 anos", precisou.

As tendências observadas nas pescas já tinham levado a uma crescente especulação sobre o facto de aqueles animais marinhos registarem uma forte proliferação devido a uma mudança no ambiente.

Os cefalópodes são conhecidos por terem um crescimento rápido, uma esperança de vida curta e fisiologias extrassensíveis, que poderiam permitir-lhes adaptarem-se mais rapidamente que outras espécies marinhas.

Para o estudo, Zoë Doubleday e outros investigadores reuniram e analisaram taxas de captura daqueles animais marinhos entre 1953 e 2013. Constataram que as populações de 35 espécies de cefalópodes aumentaram de modo contínuo.

Os cientistas consideram ser difícil prever a evolução do número de cefalópodes, sobretudo se continuar a aumentar a pressão ao nível da pesca.

O próximo objetivo dos investigadores é determinar os fatores responsáveis pela proliferação.

"Isso pode dar-nos uma visão mais clara e importante sobre o impacto das atividades humanas na alteração dos ecossistemas oceânicos", crê Zoë Doubleday.

fonte: TSF

Timor: há cada vez mais crocodilos e o número de ataques está a subir


Ministro da Agricultura e Pescas admite que "não é fácil" responder a este problema. Desde 2007 morreram 59 pessoas no país, vítimas de ataques de crocodilos.

Um projeto de monitorização de crocodilos em Timor-Leste confirma o aumento de ataques este ano, com pelo menos 15 incidentes que causaram três vítimas mortais, segundo dados facultados à Lusa.

O projeto está a ser desenvolvido pela Direção de Biodiversidade do Ministério de Comércio, Indústria e Ambiente (MCIE), pelo Departamento de Agronomia da Faculdade de Agricultura da Universidade Nacional de Timor-Leste e pela direção de Remote Sensing and Landscape Information Systems, da Universidade de Freiburg.

Segundo os dados recolhidos até ao momento por este projeto, entre 2007 e 2014 houve pelo menos 123 vítimas de ataques de crocodilos no país, 59 das quais mortais.

A maior fatia de ataques ocorreu em zonas dos distritos de Viqueque e Lautem, incluindo em locais de destino turístico como Com e Tutuala.

Nos últimos meses, tem havido também vários casos de observação de crocodilos nos arredores de Díli e há o registo de pelo menos uma fatalidade: em abril um pescador foi mordido e acabou por morrer por causa dos ferimentos.

Mas há cada vez mais observações de crocodilos em diversos pontos de Timor-Leste, tanto na costa sul como na norte, com especial destaque, recentemente, para as costas próximas da capital, Díli.

Estanislau da Silva, ministro da Agricultura e Pescas, explicou à Lusa que o executivo está a tentar reativar contactos, especialmente com a Austrália, no intuito de responder ao problema, "algo que não é fácil".

"Mas eu sou da opinião de que se deve começar a abater os crocodilos. Este assunto é alvo de grandes debates. Mas tem de se abater os crocodilos que atacam", afirmou.

"Devemos trabalhar com a Universidade de Darwin que tem sistemas e metodologias para identificar os crocodilos que atacam e esses devem ser abatidos", disse.

O governante admite que questões tradicionais e culturais são um obstáculo aos esforços do Governo, especialmente na ponta leste do país onde as comunidades vivem mais arreigadas a esses aspetos mas onde também ocorrem mais ataques.

"Temos de ver a melhor forma de comunicar com as comunidades. E estudar medidas para mitigar o problema", disse.

"Foi já apresentada uma proposta para criar aqui uma unidade de criação de crocodilos para fins comerciais. Esse investimento ainda não se concretizou mas pode vir a ocorrer", referiu.

Sebastian Brackhane, investigador da Universidade de Freiburg e um dos responsáveis do projeto, explicou que a tendência é de um aumento de incidentes o que requer modelos de gestão focados mais na prevenção de ataque e mitigação do problema do que em conservação dos animais.

Além do mito de criação do país, da ilha crocodilo - há muitos rituais, poemas e outras manifestações culturais que honram o avô Lafaek (crocodilo) -, também há quem em Timor-Leste veja nos ataques uma espécie de punição da natureza contra as vítimas.

Aspetos como este condicionam as respostas das autoridades ao problema e ajudam a paralisar decisões mais concretas e amplas do executivo.

Uma das estratégias tem sido, em algumas zonas do país, estabelecer o que se intitula de Espaços de Exclusão de Crocodilos, zonas vedadas com estruturas de metal ou bambu para permitir que as comunidades realizem atividades como lavar a roupa, tomar banho ou até pescar em segurança, reduzindo o risco de ataques.

O impacto da crescente população de crocodilos - aponta-se a possibilidade até de uma migração das populações do Território Norte da Austrália (onde a sua proliferação impede, por exemplo, banhos nas praias de Darwin) - está igualmente a ter impacto ambiental.

Os crocodilos podem estar a contribuir para a queda no número de tartarugas de uma espécie local recentemente descoberta, a Chelodina timorensis, afetando outros habitats do país.

Dados disponíveis de investigações levadas a cabo em 2012 sugerem um aumento constante do número de animais da espécie Crocodylus porosus, o crocodilo de água-doce que nos anos 70 do século passado quase chegou à extinção.

fonte: TSF

Sonda que vai em busca de asteróide já está na Flórida


O asteróide Bennu é, potencialmente, um dos mais perigosos que existe. A NASA vai mandar uma sonda para o "identificar".

A sonda OSIRIS-Rex vai ser lançada no dia 8 de setembro com o objetivo de recolher informações do asteróide Bennu.

A Lockheed Martin mostrou a imagem no momento em que o veículo chegava ao Centro Espacial Kennedy (Flórida), vindo da fábrica no Colorado.

Está previsto que a OSIRIS-Rex demore dois anos até chegar ao seu objetivo, devendo depois ficar cerca de um ano "imitando" a trajetória de Bennu e recolhendo informação.

EM 2020 está previsto que a recolha seja feita na superfície do asteróide, devendo voltar a Terra em 2023.

Há dois anos Bennu passou a dois milhões de quilómetros da Terra e em 2017 deverá passar novamente, mas a uma distância menor.

Os cientistas acreditam que Bennu faz parte do que sobrou quando se formou este sistema solar, pelo que pode dar informações preciosas.

fonte: TSF

Rússia tem projeto "baratinho" para ir à Lua


Três vezes mais barato do que os planos convencionais, dizem.

Uma empresa privada da Rússia revelou estar a desenvolver um projeto, a que chamaram "Ryvok", que visa facilitar o transporte de humanos e carga para a Lua.

A ideia da Energia é construir uma nave espacial reutilizável que demorará cinco dias a chegar à Lua.

O que fará a diferença face a outros projetos semelhantes é que a Energia quer criar um "ponto de transferência" entre a Terra e a Lua, que poderá ser a Estação Espacial Internacional.

Os passageiros da nave "Ryvok" seriam enviados numa nave espacial até esse ponto, onde outro veículo os levaria até à Lua.

Poupando no foguete convecional, desnecessário, e no combustível, a viagem ficaria muito mais barata.

O projeto "Ryvok" foi anunciado no final da semana passada, na conferência Human Space Exploration international na cidade russa Korolev.

A agência espacial russa, a Roscosmos, mantém a intenção de colonizar a Lua com humanos em 2030.

fonte: TSF

A mais misteriosa das naves está há um ano no espaço


As informações são muito escassas, mas pelo pouco que se sabe, a nave X-37B completou um ano no espaço sem interrupções.

O veículo de teste orbital X-37B fez a sua primeira missão em abril de 2010.

Tanto quanto é possível saber, depois disso fez mais duas temporadas no espaço em 2011 e 2012, sendo que ambas demoraram menos do que um ano.

O facto de ter completado recentemente 365 dias em órbita é, portanto, uma novidade para esta nave espacial não tripulada, operada pela Força Aérea dos EUA.

Aliás, não há planos para a fazer aterrar.

O que faz o X-37B no espaço continua a ser um mistério. Apenas testes? Reparação ou reposição de satélites norte-americanos? O governo dos EUA nada diz.

Mas há especulações de que poderá servir para estudar sistemas estrangeiros ou até interferir com esses sistemas - chineses e russos, nomeadamente.

fonte: TSF

Crocodilo (gigante) entra em campo e assusta golfistas


Um crocodilo com cerca de 4 metros e 50 centímetros foi filmado por um golfista, na Florida. Veja o vídeo.

Era uma tarde como tantas outras no clube de golfe de Buffalo Creek, na Florida. Dois amigos decidiram ir "dar umas tacadas" até que...


Charles Helms, que filmou toda a situação, pensou que fosse uma partida tal era a grandiosidade do animal.

Mas não... E, ao que parece, até é uma situação bastante natural por ali.

Os empregados do clube já os consideram "uma mascote. Não incomodam ninguém, e também não os incomodam", disseram à 3 News.

Nota de rodapé: o animal em causa não é exatamente um crocodilo, antes um American Alligator. Em Portugal a designação Aligátor existe, mas partimos do princípio que é mais facilmente entendível assim... Crocodilo.

fonte: TSF

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Fenício Ariche que viveu há 2500 anos teria antepassados portugueses?


Reconstituição de Ariche, da autoria da escultora Elisabeth Daynés


Esqueleto do jovem fenício encontrado em 1994 na Tunísia

Análises do ADN mitocondrial revelam que um jovem fenício de Cartago, cujo esqueleto foi encontrado 1994, teria antepassados europeus. Mais precisamente, portugueses

Ariche era um jovem fenício com cerca de 1,70 metros de altura que morreu em Byrsa, o ponto mais alto da cidade de Cartago (actual Tunísia), quando teria entre 19 e 24 anos. Isto há 2500 anos. O esqueleto do “jovem de Byrsa” foi descoberto em 1994 numa cripta funerária, cinco metros debaixo da terra. Agora, uma equipa internacional de cientistas sequenciou o ADN mitocondrial do seu esqueleto e descobriu que este homem pertence a uma linhagem que ainda existe na Europa. Aliás, os antepassados maternos de Ariche, dizem os cientistas num artigo publicado na revista Plos One, podem ser mesmo originários da Península Ibérica. As análises encontraram surpreendentes semelhanças genéticas entre o fenício e “um indivíduo moderno” da região Centro de Portugal e um outro europeu “não identificado”.

Em 1994, os responsáveis do Museu Nacional de Cartago (situado na Tunísia e precisamente no local onde se ergueu há milhares de anos a cidadela de Byrsa) decidiram plantar árvores no terreno em volta. Os jardineiros fizeram uma acidental e surpreendente descoberta, deparando-se com um profundo poço de quatro metros de profundidade que os conduzia para um túmulo onde estavam depositados dois sarcófagos, um deles vazio. A cinco metros debaixo da terra foi encontrado um esqueleto. As escavações foram entregues aos especialistas, uma equipa franco-tunisina liderada por Jean-Paul Morel, que trouxeram Ariche para a superfície. Primeiro conhecido como o “jovem de Byrsa”, o rapaz fenício acabou por ser rebaptizado de Ariche, que significa “o homem desejado”, por iniciativa do ministro da Cultura da Tunísia.

Junto ao esqueleto de Ariche foram encontradas algumas peças, como um pendente e missangas. São adereços que aparecem na reconstituição feita uns anos mais tarde pela escultora Elisabeth Daynés, que se especializou neste tipo de trabalhos de reconstrução termoplástica, que assegurará uma precisão na ordem dos 95% na restauração dos traços de um indivíduo. Porém, há sempre uma margem para a imaginação e questões como, por exemplo, a cor dos olhos ou do cabelo permanecem no campo da subjectividade.

O que, de facto, se percebeu do esqueleto de Ariche foi que seria um jovem fenício robusto, com cerca de 1,7 metros de altura, que terá vivido no século VI a.C. e que morreu quando tinha entre 19 e 24 anos. Até agora, as causas da morte não foram esclarecidas. Os artigos que tinha junto do ossos levam a crer que pertenceria a uma elite de Cartago. Na tampa do seu túmulo estavam duas ânforas púnicas comerciais (vasos cerâmicos de base pontiaguda), uma caixa de marfim e diversos amuletos, entre outros objectos.

Longe do “quartel-general” dos fenícios que se estabeleceram numa faixa litoral do Mediterrâneo onde hoje se encontra o Líbano, a Síria e o Norte de Israel, Ariche foi encontrado em Cartago, um dos vários locais por onde esta civilização passou e se instalou por causa das suas intensas rotas comerciais. Após ter sido descoberto, as autoridades tunisinas autorizaram que o esqueleto fosse levado para França para o trabalho de reconstituição. Em 2014. Os restos do rapaz de Byrsa e os objectos que tinha junto dele foram levados para uma exposição no Museu Arqueológico da Universidade Americana de Beirute. E foi esta última viagem de Ariche, que permitiu a recolha de amostras dos seus ossos (dois pequenos pedaços das suas costelas) para uma inédita análise do ADN mitocondrial (que permite detectar linhagens maternas muito antigas) feita por um grupo internacional de especialistas, liderado por Lisa Matisoo-Smith, do Departamento de Anatomia do Centro Allan Wilson, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.

Uma linhagem rara

“Descrevemos o genoma mitocondrial completo recuperado do jovem de Byrsa e concluímos que ele pertence a raro haplogrupo [um conjunto de mutações genéticas] europeu, que possivelmente liga os seus antepassados maternos a locais influenciados por fenícios algures na costa Norte mediterrânica, nas ilhas do Mediterrâneo ou na Península Ibérica”, relatam os cientistas no artigo na revista Plos One.

Segundo adiantam, trata-se da primeira análise de ADN mitocondrial de um indivíduo fenício e também da mais antiga prova da presença deste raro haplogrupo mitocondrial europeu (U5b2c1) no Norte de África. Os cientistas consultaram os resultados de diversas análises de ADN mitocondrial já realizadas em alguns países e que estão em bases de dados ou artigos científicos publicados e também analisaram o ADN mitocondrial de 47 libaneses. Nenhum dos libaneses modernos “analisado” pertencia à mesma linhagem. Ariche ficava assim ligado à Europa pela assinatura genética U5B2c1.

Para nós, portugueses, há algo ainda mais impressionante do que as prováveis ligações maternas de Ariche à Europa. É que entre os diversos dados publicados, os investigadores analisaram o trabalho realizado por um grupo de peritos em genética populacional do Ipatimup (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, que integra agora o novo instituto I3S).

O grupo do Ipatimup tinha publicado um artigo na revista FSI Genetics em 2015 com actualização e revisão da diversidade genética portuguesa com base em análises do ADN mitocondrial de indivíduos actuais que vivem em várias regiões do país. Ana Goios, uma das autoras deste artigo, adiantou ao PÚBLICO que as amostras usadas para o trabalho faziam parte da base de dados existente no Ipatimup e que são actuais, posteriores a 2000. A investigadora portuguesa nota ainda que, apesar de terem sido apresentados resultados de amostras de 292 indivíduos, o trabalho só inclui 28 genomas completos mitocondriais do haplogrupo U, o segundo mais frequente em Portugal (o mais frequente é o H).

Foi neste trabalho dos investigadores portugueses que Lisa Matisoo-Smith e a sua equipa encontraram a descrição de um “indivíduo moderno” especial da região Centro de Portugal. Segundo explicam no seu artigo, o ADN deste indivíduo português não só partilha o raro haplogrupo europeu de Ariche como também tem três outras mutações adicionais, possuindo assim o mesmo haplótipo, que é algo ainda mais específico do que um haplogrupo. Após verificar a sequência genética de Ariche, AnaGoios confirma que “são muito próximas” mas sublinha que “não são exactamente iguais”. “De facto, partilha o haplogrupo e mais três mutações (ou variantes), mas há algumas variantes que são específicas do tal indivíduo fenício e poderá haver outras que são específicas da nossa sequência”, esclarece.

Porém, o português anónimo do Centro de Portugal não é o único. No artigo publicado na Plos One, os autores explicam que há outro “europeu não identificado”. Numa resposta por “email” enviada ao PÚBLICO, Lisa Matisoo-Smith não acrescenta muito mais: “Apenas sabemos que um indivíduo de Portugal partilha a mesma sequência de ADN mitocondrial, não sabemos exactamente quem é. Mas a amostra está registada como tendo sido recolhida na região Centro.” E, acrescenta a investigadora na mesma resposta, “uma sequência muito parecida também foi encontrada nas ruínas que datam do Mesolítico em La Braña, no Noroeste de Espanha”. Recorde-se que em 2014 foi notícia o resultado de um trabalho de uma equipa internacional de cientistas que publicou um artigo na revista Nature com o primeiro genoma completo de um caçador-recolector europeu do Mesolítico, com 7000 anos, após a análise de restos fósseis descobertos, em 2006, na gruta de La Braña-Arintero, nos Montes Cantábricos (Noroeste de Espanha).

Ariche tem outra correspondência genética identificada na Europa, além de Portugal. E poderá ter mais que os investigadores ainda não identificaram, avisa Luísa Pereira, editora do artigo publicado na Plos One e também investigadora no Ipatimup, que coloca um travão no entusiasmo com as semelhanças entre Ariche e um português. “Não podemos dizer que este fenício tem antepassados portugueses porque ele partilha também semelhanças com outro europeu não identificado e não sabemos qual era o seu país de origem”, ressalva, acrescentando que “tirar muitas conclusões apenas de uma amostra é muito limitativo, do ponto de vista científico”. Assim, a investigadora conclui: “Realmente, foi o primeiro trabalho feito em ossadas de um fenício mas não permite extrapolar tudo sobre os fenícios. Permite caracterizar este indivíduo, que tinha uma linhagem materna que é semelhante a indivíduos que ainda hoje vivem no Mediterrâneo, nomeadamente em Portugal.”

Ainda assim, os autores do artigo sublinham a importância desta semelhança entre Ariche e um português: “U5b2c1 é considerado um dos mais antigos haplogrupos da Europa e está associado a populações de caçadores-recolectores. É muito raro nas populações modernas e na Europa é encontrado em níveis inferiores a 1%. Curiosamente, a nossa análise mostrou que a sequência genética mitocondrial de Ariche aproxima-se mais da sequência de um individuo moderno, em particular de Portugal.” 

fonte: Público

Portugueses desenvolvem robô de exploração de Marte

Portugueses desenvolvem robô de exploração de Marte

Mars Yard vai ser lançado em 2020

Engenheiros fazem parte da equipa que está em Londres. 

Capacidade de autonomia e resistência a um ambiente hostil são alguns dos requisitos de um veículo que irá explorar o planeta Marte em busca de sinais de vida, dizem os engenheiros portugueses envolvidos no projeto. 

Sete engenheiros aeroespaciais e informáticos portugueses trabalham com técnicos e cientistas de muitas outras nacionalidades nas instalações do grupo Airbus Defence and Space, em Stevenage, a norte de Londres, onde se encontra o centro de testes 'Mars Yard', onde é simulada a superfície marciana. 

É neste local que são feitos os testes do robô autónomo ('rover') que vai ser lançado em 2020, dois anos mais tarde do que o previsto devido a problemas técnicos e financeiros, na segunda fase da missão 'ExoMars', que junta a Agência Espacial Europeia (ESA) e a homóloga russa Roscosmos. 

Ao contrário das máquinas enviadas pela agência espacial norte-americana NASA, que foram desenhadas para estudar a geografia do planeta e procurar água ou sinais de vida, o robô da ESA foi desenhado especificamente para descobrir se há ou se houve vida em Marte. 

Para recolher essa informação, o veículo autónomo está equipado com uma broca capaz de perfurar até à profundidade de dois metros, indo assim para além da camada superior do solo, que está sujeita a pressões atmosféricas, radiações muito fortes do sol e a variações de temperatura. 

O clima em Marte sofre diferenças de temperaturas grandes entre noite e dia, que podem variar entre os -120º e os 50º, o que implica que a construção de veículos de exploração tenha de estar preparada para resistir a este ambiente inóspito e hostil. 

O 'Mars Yard' reproduz a superfície rochosa do planeta com pedras de diferentes dimensões e areia igual à usada nos campos de ténis por causa da sua cor avermelhada, importante para que os sensores sejam capazes de reconhecer estes elementos. 

"Temos de garantir que o 'rover' tem capacidade para ser autónomo. Garantir que ele próprio, após ter um ponto de chegada, consegue descobrir o caminho e seguir o caminho consoante os obstáculos que são colocados à sua frente", diz Vasco Pereira, Engenheiro arquiteto de Controlo de Navegação e Orientação. 

O veículo, acrescentou, deve ser capaz de "chegar a esse ponto de destino sem que haja uma interação constante dos operadores na Terra e fazê-lo sem ter qualquer impacto que o ponha em perigo - não ficar enterrado na areia ou tentar ultrapassar obstáculos muito elevados que o bloqueiem". 

Um dos elementos importantes para a deslocação do robô são as câmaras que estão em diferentes posições no veículo e cujo uso vai para além de captar imagens do planeta, enfatizou Nuno Silva, chefe do departamento de Controlo de Navegação. 

"É o principal, porque tudo isto é baseado na visão. Pegamos nas imagens, detetamos os obstáculos e também usamos as imagens para saber onde estamos e depois temos tudo o que é controlo para termos a certeza de que seguimos a trajetória que fizemos", referiu. 

Equipado com sensores de locomoção nas rodas e sensores inerciais que medem velocidade angular e aceleração da gravidade, o robô está equipado com tecnologia de ponta, mas tudo depende da parte informática, onde estão envolvidos mais portugueses. 

"Não podemos construir o 'Rover' com um nível de inteligência básico, é impensável ser a partir da Terra que se comande (parâmetros como) o ângulo das rodas. Toda essa inteligência tem de ser desenvolvida e integrada no computador de bordo", diz Rui Lopes, responsável de Validação do Software. 

Uma das características inéditas desta missão espacial é a existência de dois processadores com 'software' diferente. 

"É através do 'software' que conseguimos comunicar com o 'rover', conseguimos recolher os dados científicos e conseguimos fazer com que no final tenhamos resultados da parte científica", adiantou. 

"O nosso trabalho é fazer testes ao longo de todo o ciclo de vida do 'software', para garantir que está a funcionar como é suposto. Em funções concretas, temos de ler os requisitos, desenhar e especificar os testes e implementá-los, executá-los no simulador e reportar os erros que encontramos", descreve Luís Gil, engenheiro de 'software'. 

Funcionário da empresa portuguesa Critical Software, tal como o colega e também engenheiro de 'software' David Gil (sem parentesco com Luís Gil), está colocado temporariamente no Reino Unido há dois anos. 

"A Critical (Software) tem uma relação de longa duração com a Airbus. Já trabalhámos em vários projetos anteriores e continuamos a ser parceiros, a fornecer serviços de desenvolvimento e de validação de 'software'", clarificou Luís Gil. 

O facto de existirem mais portugueses na empresa, como Filipe Pedrosa, engenheiro de 'software', e Luís Campos, arquiteto de 'software', ajuda na integração dos trabalhadores temporários, admite. 

"É uma comissão de boas vindas que nos ajuda a integrar, a perceber como funciona tanto a empresa como o país que nos acolhe. Costumamos juntar-nos, volta e meia ao fim de semana, almoçamos juntos durante a semana e às vezes vamos ver o futebol", conta, a sorrir. 


Encontrada molécula essencial para a origem da vida


A descoberta, publicada no The Astrophysical Journal, foi feita em regiões interestelares a 24 mil anos-luz da Terra

Descoberta no "berço" das estrelas. 

Um grupo internacional de cientistas descobriu pela primeira vez uma molécula (PO) que desempenha um papel fundamental na formação de ADN nas zonas onde as estrelas se formam. 

A descoberta, publicada no The Astrophysical Journal, foi feita em regiões interestelares a 24 mil anos-luz da Terra por cientistas do Centro de Astrobiologia de Espanha, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre da Alemanha e do Observatório Astrofísico di Arcetri de Itália. 

A molécula pré-biótica PO resulta da ligação química do fósforo (P) com oxigénio (O), e tem papel fundamental na formação da estrutura do ADN (ácido desoxirribonucleico), que é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as características hereditárias de cada ser vivo. 

A pesquisa, publicada no The Astrophysical Journal, só foi possível graças à nova geração de telescópios que permitem aos astrónomos detetar moléculas pré-bióticas médias que podem resultar no nascimento de vida no Universo. 

"Estávamos muito interessados em encontrar PO no berço das estrelas, porque isso significaria que um dos componentes básicos dp ADN está já disponível no gás a partir do qual se formam os planetas nos quais esperamos que possa nascer vida", disse à agência EFE o astrofísico espanhol Victor Rivilla. 

Estas primeiras deteções de ligação PO em regiões de formação estelar tem profundas implicações para a química pré-biótica: "Até agora, apenas moléculas com hidrogénio, carbono, oxigénio e nitrogénio foram estudadas em detalhe nas regiões onde as estrelas nascem", explicou o astrofísico do Centro de Astrobiologia de Espanha, Jesus Martin-Pintado. 

"Após esta descoberta, podemos começar a estudar como é a química do fósforo no meio interestrelar, o que nos dará pistas chave para entender como pode desenvolver-se a complexidade química no espaço até formar moléculas complexas diretamente relacionadas com a vida", explicou.


Mergulhador italiano acha importante vestígio de guerra







"Foi incrível, especialmente porque não esperávamos encontra-lo!" É assim que o mergulhador genovês Massimo Domenico Bondone descreve as suas emoções após a descoberta do submarino inglês P311, desaparecido nas águas da Sardenha 73 anos atrás.

Nos tempos da Segunda Guerra Mundial, um submarino inglês com 71 marinheiros a bordo afundou na costa da ilha de Tavolara (Sardenha). Desde 1943 que não havia notícias sobre a embarcação, até que, alguns dias atrás, Massimo Bondone, com o apoio técnico de Orso Diving Club e depois de alguns fracassos, encontrou o submarino praticamente intacto na profundidade de 100 metros.

Hoje em dia ainda existem muitos vestígios da Segunda Guerra Mundial nos diversos países. Nos campos de batalha ainda se encontram restos mortais de soldados, testemunhos deste período trágico. A missão do submarino da Marinha Real Britânica era destruir os cruzadores italianos Trieste e Gorizia, mas o destino quis de outra forma e, anos depois, foi um italiano que descobriu a embarcação, oculta nas profundezas do mar. 

Graças a este achado, as famílias dos marinheiros ingleses conhecem agora o lugar onde os seus parentes repousam.

A Sputnik falou com o herói desta história, Massimo Domenico Bondone, e perguntou sobre o destino deste achado. 

"Segundo a tradição, os achados não retornam para o seu país de origem, eles permanecem no local onde foram encontrados. Se for oficialmente reconhecido que este submarino é o P311, provavelmente, será realizada uma grande cerimónia com a participação de representantes da Itália e do Reino Unido, sendo este lugar reconhecido como cemitério militar". 

Massimo também diz que os corpos dos 71 marinheiros permanecem intactos. O mergulhador já recebeu agradecimentos de parentes dos marinheiros ingleses. Eles ficaram muito comovidos. O mergulhador tem recebido mensagens não apenas das famílias, mas também de várias associações de mergulhadores. Todos eles expressam profunda satisfação por se ter tratado os restos mortais dos soldados com o devido respeito.

fonte: Sputnik

Lulas-gigantes podem ter 20 metros!


Lula gigante (Foto: montagem de Internet)

Nunca foi vista nenhuma lula-gigante com 20 metros, mas um cientista garante que é possível.

As lulas-gigantes são o que de mais mais parecido com o mito dos monstros marinhos se conhece.

Alguns exemplares têm dado à costa, em diversos países e oceanos, alimentando a ideia de animais misteriosos e fantásticos.

Para isso muito contribuiu o facto de só em 2004 ter sido possível fotografar uma lula-gigante no seu ambiente, ainda que haja registos desde 1639!

E se é verdade que nunca foi observado qualquer exemplar com mais de 13 metros, um cientista acaba de publicar uma investigação em que defende que é só uma questão de tempo até que um com 20 metros de comprimento total ser observado - mais provavelmente no fundo do mar.

O trabalho de Charles Paxton, ecologista marinho e estatístico da University of St Andrews, na Escócia, conclui que estes cefalópodes podem ser maiores do que um autocarro!

fonte: TSF

Avião da II Guerra Mundial descoberto no fundo do mar



Estava irreconhecível, pelas algas e corais.

O TBM-1C Avenger caiu nas águas do arquipélago de Palau (Pacífico) em julho de 1944, depois de um combate.

E ficou desaparecido até agora, quando uma equipa de investigadores o descobriu com recurso a robôs subaquáticos, equipados com sonares.

O facto de o avião estar quase irreconhecível, quer pelo impacto da queda quer pelas algas e corais que se alojaram à sua volta, pode explicar estes quase 75 anos de desconhecimento.

Foi a torre de tiro, típica deste modelo, que permitiu a identificação por parte do "Project Recover".

É a quinta vez que este grupo de pesquisa histórica identifica aviões da II Guerra Mundial perdidos no mar.

fonte: TSF

sábado, 28 de maio de 2016

Descobertos restos de ilha anglo-saxônica no Reino Unido


Arqueólogos britânicos descobriram os restos de uma ilha anglo-saxónica até então desconhecida. 

O anúncio, realizado por investigadores da Universidade de Sheffield, é considerado uma das mais importantes descobertas arqueológicas no Reino Unido em décadas. A ilha foi localizado na região de Little Carlton, perto de Louth, em Lincolnshire.

Uma vez o lar de um assentamento anglo-saxão, o local foi descoberto pela primeira vez por Graham Vickers, um morador que usa um detector de metais amador na região. Em suas buscas num campo arado, Vickers encontrou uma caneta de prata, que é datada do século VIII. 

Esse foi apenas o primeiro de muitos itens intrigantes que iriam surgir. Vickers avisou autoridades responsáveis por esse tipo de antiguidades na Inglaterra e centenas de outros artefactos foram encontrados, entre eles 300 pinos de vestido, um grande número de "sceattas" - moedas dos séculos VII e VIII - e um pequeno comprimido de chumbo que carrega o nome feminino anglo-saxão "Cudberg".

Mais tarde, uma equipe da Universidade de Sheffield encontrou ossos de um animal dilacerado e cerâmica saxónica. 

"Este é um sítio de importância internacional", disse em um comunicado Hugh Willmott, do departamento de arqueologia da universidade. 

Com uso de estudos geofísicos e magnetometria, juntamente com modelagem 3D, os pesquisadores restauraram digitalmente o nível de água da ilha ao seu estado medieval superior. 

"Foi um ponto focal na área de Lincolnshire, conectado com o mundo exterior através de cursos de água", disse Willmott ao jornal The Guardian, no começo de março.

fonte: History

sexta-feira, 27 de maio de 2016

China quer voltar à lua - e chegar a Marte


Ir ao "lado oculto da lua" no próximo ano e recolher "amostras", enviar uma sonda a Marte logo depois. A China quer reforçar o seu plano espacial e disputar o espaço com os EUA e Rússia.

A China vai enviar uma sonda à Lua a fim de recolher e trazer de volta amostras, numa missão agendada para a segunda metade de 2017, anunciou hoje a agência espacial chinesa, citada pelos meios oficiais.

A missão, que estará a cargo da sonda Chang'e 5, beneficiará de experiências passadas com outros veículos que efetuaram missões na Lua.

A Chang'e 1 realizou um voo orbital em 2007 enquanto em 2013 a China conseguiu fazer aterrar Chang'e-3 na Lua, uma proeza só realizada até então pela Rússia e pelos Estados Unidos da América.

A Administração Estatal para a Ciência, Tecnologia e Industria da Defesa Nacional prepara ainda o envio da Chang'e 4, cujo lançamento está previsto para 2018 e será a primeira sonda a aterrar no lado mais afastado da Lua - o "lado oculto".

Para a segunda metade deste ano está ainda previsto o lançamento de uma nova missão tripulada ao espaço, a primeira desde 2013.

Em 2020, a China prevê enviar para Marte uma sonda com um veículo explorador.

fonte: TSF

Arqueólogos acreditam ter descoberto túmulo do filósofo Aristóteles


O arqueólogo responsável pela descoberta diz que não há ainda provas concretas, mas é quase certo que se trate do túmulo do filósofo que morreu em 322 a.C..

A equipa de arqueólogos que fez a descoberto trabalha desde o início dos anos 90 na cidade de Estagira, terra natal de Aristóteles. Em 1996 encontraram um monumento com um altar que não correspondia à época das construções em volta.

Kostas Sismanidis, responsável pelas escavações, diz que não há ainda provas concretas, mas os indícios de que se trata do túmulo de Aristóteles são fortes.

Num congresso internacional que assinala o 2400.º aniversário do filósofo, Sismanidis explicou as razões que o levam a chegar a essa conclusão.

Uma tradução em árabe de uma biografia do filósofo grego, datada do século XI depois de Cristo, e um manuscrito da Biblioteca Nazionale Marciana, de Veneza, relatam que, quando Aristóteles morreu, os moradores de Estagira transferiram as cinzas do filósofo para uma urna de cobre, depositaram-nas num mausoléu e ao lado construíram um altar.

A descoberta, anunciada esta quinta-feira, foi bem recebida pelo ministro da Cultura grego. Em declarações ao jornal britânico "The Guardian", Aristides Baltas, disse que aguarda "ansiosamente" mais detalhes da investigação.

Aristóteles, considerado o "pai da Lógica", nasceu no ano 384 antes de Cristo em Estagira e faleceu em Cálcis em 322 depois de Cristo. Foi discípulo de Platão e tutor de Alexandre, o Grande.

fonte: TSF

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Piton ataca e quase mata homem na sanita




Atthaporn Boonmakchuay foi atacado por uma cobra piton na casa de banho de sua casa, na Tailândia. Acabou por ser internado devido à elevada quantidade de sangue que perdeu.

Um cobra piton de quatro metros atacou os órgãos genitais de homem em Bangkok, na Tailândia. Atthaporn Boonmakchuay estava sentado na sanita de sua casa quando sofreu o ataque que o obrigou a ser internado.

O homem de 38 anos começou a gritar pela ajuda da mulher enquanto lutava contra a cobra. Momentos antes de desmaiar, conseguiu amarrar uma corda em torno da cabeça da cobra e prendeu-a à porta da casa de banho.

De acordo com o Bangpakong News, os serviços de emergência foram chamados para libertar a cobra que acabou por ser devolvida à liberdade.

Atthaporn Boonmakchuay continua hospitalizado a recuperar das lesões provocadas pela mordidela da cobra.


Abelhas seguiram carro durante dois dias





O que é que acontece quando uma abelha-rainha fica presa na parte de trás de um carro? A família entra na viagem. Durante dois dias, cerca de 20 mil abelhas seguiram um veículo, no País de Gales.

Foi precisa a ajuda de cinco apicultores, guardas e pessoas que passavam por perto, para persuadirem as 20 mil abelhas que ocuparam a traseira de um Mitsubishi Outlander, a irem para uma caixa de cartão. Mas até assim, a natureza foi mais forte.

Roger Burns, da Pembrokeshire Apicultores, contou que a abelha-rainha terá sido atraída "por algo doce" e que terá ficado presa numa lâmina ou dobradiça de um limpa pára-brisas do carro. Consciente da ameaça, trouxe uma caixa de cartão e escovou as abelhas para lá o mais rápido possível.

"Deixei a caixa no tejadilho do carro enquanto esperávamos que as últimas centenas de abelhas deixassem a mala, mas uma rajada de vento fez com que a rainha voltasse para onde estava", contou Roger, acrescentando que em 30 anos como apicultor, nunca tinha visto nada assim.

Roger disse que, quando o dono do carro voltou, arrancou sem se aperceber que a abelha-rainha continuava na parte de trás do carro. A manobra revelou-se perigosa e levou a que o enxame continuasse a perseguição durante 48 horas.

"Penso que o dono deve ter ficado com medo do enxame que estava à volta e só quis fugir, mas não se apercebeu de que as abelhas foram atraídas ao carro por causa da abelha-rainha", disse Roger.

"É natural para as abelhas seguirem a rainha, mas é uma coisa estranha de se ver e é surpreendente ter um carro seguido por dois dias", concluiu.


Descoberto o segredo da construção de Stonehenge




Um grupo de arqueólogos da Universidade de Londres acredita ter desvendado o mistério de como Stonehenge surgiu. E parece que não foi assim tão complicado.

Como foram movidas as pedras de Stonehenge ao longo de tantos quilómetros? Como é que os povos da Antiguidade transportaram pedras com 50 toneladas e cinco metros de altura desde as montanhas de Gales até ao Sul de Inglaterra?

Um grupo de arqueólogos da Universidade de Londres fez uma experiência e parece que encontrou a resposta.

Barney Harris, candidato a um doutoramento, fez um anúncio no qual pedia voluntários para ver quantas pessoas eram necessárias para puxar uma pedra com metade do tamanho da mais pequena pedra de Stonehenge, através de um mecanismo de transporte com placas. O desenho do equipamento que foi usado é parecido com outros da época antiga.

O homem previu que seriam precisas pelo menos 15 pessoas para a mover e entre 40 a 50 para a levantar.

Contudo, dez pessoas conseguiram mover a pedra três metros a cada cinco segundos, ou a 1,6 quilómetros por hora.

Isto significa que uma equipa com o dobro das pessoas conseguiria mover a pedra mais pequena de Stonehenge e que todo o processo demoraria algumas semanas.

fonte: Jornal de Noticias

Supostas bombas nucleares de Hitler são encontradas na Alemanha






Ogivas estariam enterradas sob túneis construídos durante a Alemanha nazi.

Um engenheiro mecânico aposentado afirmou ter descoberto duas bombas nucleares feitas na época em que Adolf Hitler comandava a Alemanha nazi (1933-1945). De acordo com Peter Lohr, o responsável pela descoberta, as bombas teriam 71 anos de idade, um ano mais velhas do que ele.

Usando radares de penetração do solo na região de Jonas Valley, no estado alemão de Thuringia, no centro do país, ele encontrou um grande complexo de cavernas subterrâneas. Numa deles, Lohr acredita ter encontrado um bunker com as ogivas nucleares. 

Apesar de não ter escavado a terra para comprovar a descoberta, ele usou tecnologia de construção de imagens em 3D para fazer simulações dos objetos enterrados. 

Com a técnica, ele afirma que encontrou cinco objetos muito grandes e que dois deles seriam bombas atómicas. “Este metal está abandonado por lá há 71 anos, pelos meus cálculos. Em algum momento, vai se deteriorar e teremos uma espécie de Chernobyl em nossas mãos”, disse Lohr em entrevista ao jornal alemão Bild

O investigador-amador enviou todos os dados que captou para as autoridades locais e disse que não há mais nada que possa fazer para prosseguir com a investigação. 

Para continuar investigando o caso, os alemães precisariam reabrir as entradas dos 25 túneis cavados na região durante a Segunda Guerra Mundial, porque as tropas americanas supostamente removeram tudo o que havia nas áreas subterrâneas e dinamitaram as entradas, bloqueando o caminho. 

Misteriosamente, os documentos americanos sobre as ações em Ohrdruf, o campo de concentração que havia em Jonas Valley, receberem classificação confidencial por 100 anos. Considerando que foram escritos em 1945, poderiam ser publicados somente em 2045. 

fonte: Galileu

O fim de um mistério ancestral: é revelada a identidade do “homem da máscara de ferro”


Mais de 30 anos de pesquisa permitiram revelar a identidade do homem enigmático por trás da máscara de ferro, um mistério de três séculos de idade.

O lendário “homem da máscara de ferro” parece ter sido descoberto depois de 350 anos de enigma e suspense. 

A busca por sua identidade inspirou grandes escritores da literatura universal, como Voltaire, em seu livro “Questions sur l’Encyclopedia” (1771), ou Alexandre Dumas, em “O Visconde de Bragelonne” (1847), sem grandes resultados. Agora, Paul Sonnino, professor de história da Universidade de Santa Bárbara, diz ter uma resposta definitiva.

Em seu livro “The Search for the Man in the Iron Mask: A Historical Detective Story” (A Busca pelo Homem da Máscara de Ferro: Uma História de Detetives), o professor revela os resultados da pesquisa, um trabalho que demandou 30 anos de esforços. 

Nele, Sonnino afirma que o nome verdadeiro do personagem é Eustache Dauger e que ele não se escondia atrás de uma máscara de ferro, mas de uma máscara de veludo. Ele era assistente do cardeal Jules Mazarin, chefe dos ministros do rei. 

Poucos anos depois de Mazarin ser acusado de roubo à realeza britânica, Dauger foi preso. “Eustache Dauger deve ter falado demais em um momento inoportuno. Quando foi preso, lhe disseram que, se ele revelasse sua identidade, seria executado imediatamente”, afirma o professor. 

Após sete anos de prisão em Pignerol, Dauger foi transferido para a Bastilha em 1698, onde morreu em novembro de 1702, aos 45 anos. Ele foi enterrado no cemitério de Saint-Paul-de-Vence, em Paris, em um túmulo sob o nome de Marchioly. 

fonte: History

Autoridades dos EUA encontram crocodilos 'comedores de gente' na Flórida


Autoridades dos Estados Unidos informaram que encontraram crocodilos-do-nilo "comedores de gente" nos pântanos da Flórida.

Foram necessários testes de DNA para confirmar que os três animais eram crocodilos de uma espécie invasora.

Diferente dos jacarés comuns na Flórida, esta espécie pode atacar humanos e acredita-se que seja responsável por até 200 mortes por ano em seu habitat na África subsaariana.

Especialistas afirmam que é possível que mais destes crocodilos estejam soltos pelos pântanos do Estado americano.

Ainda não se sabe com certeza como eles chegaram aos Estados Unidos.

"Eles não nadaram da África (até aqui)", disse Kenneth Krysko, especialista em répteis e anfíbios da Universidade da Flórida.

Krysko disse à agência de notícias Associated Press que é possível que eles tenham sido trazidos de forma ilegal ao país, e a pessoa que trouxe não conseguiu manter os crocodilos em um lugar seguro ou pode até ter libertado os animais de forma intencional.

Gigantes

Os crocodilos foram encontrados na Flórida nos anos de 2009, 2011 e 2014. Os testes de DNA para confirmar que eram crocodilos-do-nilo foram feitos apenas recentemente.

Esta espécie pode chegar até aos seis metros de comprimento, maior do que os jacarés locais que, geralmente, chegam aos quatro metros de comprimento.

Estes crocodilos geralmente se alimentam de peixes, aves e mamíferos incluindo humanos. Eles também são conhecidos por atacar rebanhos.

Especialistas em vida selvagem da Flórida temem que espécies de outros países como este crocodilo possam ameaçar o ecossistema do Estado se começarem a se reproduzir nos pântanos do Parque Nacional de Everglades.

Um exemplo foi o da píton birmanesa que foi vista pela primeira vez em Everglades na década de 1980 agora já é uma população estabelecida na Flórida.

"Tenho duas palavras para você: píton birmanesa. Se você me falasse 15 anos atrás que teríamos uma população destas estabelecida em Everglades, eu não teria acreditado", disse o biólogo Joe Wasilewski.

Espécies de outros países podem causar muitos danos em um ecossistema que não está pronto para recebê-las.

Quando as primeiras pítons birmanesas apareceram na Flórida, elas começaram a se reproduzir muito rápido e mantiveram sua população alta se alimentando da vida selvagem local, que é formada por espécies ameaçadas.

Entre suas presas estavam até os jacarés locais.

Agora acredita-se que existam cerca de 30 mil estas cobras na região. E o governo da Flórida até chegou a permitir a caça da píton birmanesa.

fonte: UOL