quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Descoberto o segredo da vida eterna?


A autofagia é um processo fundamental aos seres vivos. A partir dela, cada componente das células é renovado. Em experiências com moscas e ratos, cientistas verificaram que estimular a autofagia faz com que haja aumento da longevidade. Assim, seria teoricamente possível manipular a duração da vida através da autofagia. E uma cientista sueca descobriu que isso poderia ser feito através de uma proteína.

O termo “autofagia” sugere a ideia de “comer a si mesmo”. Neste processo, uma membrana envolve o material celular inutilizado e se associa a um lisossomo. O lisossomo, por sua vez, quebra em moléculas menores as organelas velhas, que precisam ser substituídas.

A investigadora sueca Karin Håberg descobriu que existe uma proteína, chamada de SNX 18, que se liga às membranas autofágicas e pode remodelá-las. Esse papel da SNX 18 ficou provado quando ela experimentou desativar a produção da proteína pelo ADN: imediatamente após a interrupção, a actividade autofágica declinou.

Quando, ao contrário, a produção de SNX 18 foi super estimulada, o número de membranas autofágicas em acção aumentou. Com isso, conforme explica a cientista, fica evidente que a autofagia é diretamente dependente da influência dessa proteína, e futuramente poderemos regular a autofagia em animais através desse controle.

fonte: HypeScience

Chave da imortalidade de vermes é encontrada


Turbellaria é o nome científico dessa classe, conhecida por planárias. Estes vermes geralmente só são lembrados em aulas de biologia que falam sobre as doenças que estes platelmintos podem trazer. Se isso já é um motivo para não gostar muito desses bichinhos, um dado torna as coisas piores: eles têm uma capacidade aparentemente eterna para se regenerar e manter o corpo jovem. É como se “não envelhecessem”. Mas afinal, como eles conseguem isso?

Essa questão foi investigada mais detalhadamente por cientistas da Universidade de Nottingham (Inglaterra), que publicaram um estudo sobre o assunto na última semana. Já se sabe que as planárias, tanto as que se reproduzem sexuadamente quanto as que o fazem de forma assexuada, podem substituir tecidos velhos no corpo por um período indefinido, o que lhes dá uma longevidade quase imortal.

A diferença entre os seres humanos e as planárias está nas células-tronco. No nosso caso, conforme o tempo passa e as células-tronco se dividem para reparar a perda de células mortas, as novas cópias vão mostrando sinais de envelhecimento. A pele é o órgão onde este efeito fica mais visível.

A cada nova cópia celular, as cadeias de ADN no núcleo ficam mais frágeis porque o telómero diminui de tamanho. O telómero nada mais é do que a estrutura que forma a extremidade de cada cromossomo e protege o material na cadeia-hélice. Ao longo do tempo, o telómero fica tão curto que a célula perde a capacidade de se renovar.

No caso dos platelmintos, isso não ocorre. A substância responsável por manter o telómero em seu tamanho originário é a telomerase. Enquanto o ser humano só produz telomerase em seu estágio de desenvolvimento, as planárias a fabricam o tempo todo. Isso foi provado num estudo de 2009: quando os cientistas desativaram a fabricação de telomerase em planárias, as células deixaram de se renovar com a mesma eficiência.

Mas ainda falta resolver um enigma. Apenas as planárias assexuadas apresentam o gene que produz telomerase eternamente. As sexuadas não o fazem, e mesmo assim renovam suas células com a mesma longevidade.

Os cientistas ainda não sabem se elas acabam encurtando o telómero depois de muito tempo ou se possuem outro mecanismo para mantê-lo no tamanho original. Essa é a resposta que falta para que possamos entender um dos processos-chave do envelhecimento. 

fonte: HypeScience

Novo lagarto multicolorido surpreende cientistas


Investigadores descobriram uma nova espécie de lagarto que chama a atenção pelas cores vivas e pelo local incomum em que vive.

Os répteis foram encontrados na Cordilheira dos Andes, no sul do Peru, em altitudes variando entre 1.600 e 2.100 metros.

O local é estranho para encontrar lagartos, de acordo com os cientistas, por causa das condições frias.

O réptil semi-aquático, chamado de Potamites montanicola, tem aproximadamente 6,4 centímetros de comprimento.

Cientistas estão intrigados sobre como o animal consegue sobreviver em condições alpinas, já que os lagartos não tem sangue quente.

O Potamites montanicola, ou habitante da montanha, como também é conhecido, aparenta ter hábitos nocturnos e evita a luz do sol.

Durante a noite, eles enfrentam temperaturas severas e foram encontrados nadando em riachos. Ainda não é claro como os lagartos conseguem reunir energia para correr ou mergulhar nessas condições.

Fonte: HypeScience

Misterioso monstro “cão-porco” aterroriza a África


O norte da Namíbia, na costa sudoeste da África, está aterrorizado por uma criatura híbrida de cachorro e porco.

A “besta” foi relatada como sendo em grande parte branca e diferente de tudo que os moradores já viram na vida, com uma cabeça canina e um corpo quase sem pelo de um porco gigante.

O animal foi visto perseguindo e atacando cães, cabras e outros animais domésticos nesta região árida, não muito longe do deserto de Kalahari.

Como muitas vezes acontece quando boatos de monstros se espalham por áreas rurais ao redor do mundo, alguns moradores tomaram precauções de segurança adicionais, tais como viajar em grupos e se armar.

Já vimos isso antes: em 1995 e 1996, alguns porto-riquenhos se armaram contra a besta vampiresca “Chupacabra”, e, no ano passado, os moradores da Malásia patrulharam as ruas em busca do misterioso “orang minyak”, ou “homem oleoso”, criatura que recentemente aterrorizou o país.

Um oficial da Namíbia, o conselheiro regional Andreas Mundjindi, foi citado no Jornal Informante como dizendo: “Este é um animal estranho que as pessoas nunca viram antes. Nós não temos uma floresta aqui, apenas arbustos. Então, isso deve ser magia negra em jogo”.

Algumas pessoas na área ligaram o animal a um rumor de um bruxo ou feiticeiro, sugerindo que é seu animal de estimação.

A suposição de que a besta tem origens mágicas não é surpreendente. Uma pesquisa de 2010 descobriu que a crença na magia é generalizada em toda a África subsaariana, com mais da metade dos entrevistados dizendo que acreditavam em bruxaria e feitiçaria.

Esta não é a primeira vez que animais incomuns são avistados em áreas rurais da Namíbia; vários outros monstros foram relatados ao longo dos anos, incluindo em julho de 2009, quando criaturas desconhecidas teriam sugado o sangue de gado, incluindo quase duas dúzias de cabras.

Embora ninguém tenha visto os monstros, eles disseram ter pegadas semelhantes às de um cão, mas muito maiores.

A polícia seguiu as pegadas, que misteriosamente paravam num campo aberto, como se a criatura tivesse lançado voo de repente ou desaparecido.

Naquela época, os moradores também foram convencidos de que a estranha criatura era o produto de magia negra – indo tão longe quanto acusar um homem velho e sua irmã de conjurar a criatura.

Não está claro se os habitantes locais acreditam que o actual cão-porco é a mesma criatura que aterrorizou a região há três anos.

Seja uma fera real ou não, uma grande preocupação é que a crença nessas criaturas seja usada como uma desculpa para ataques da máfia sobre homens e mulheres idosos suspeitos de bruxaria.

fonte: HypeScience

Indiana dá à luz uma equipa de futebol completa


O que  faria se, de repente, alguém ligasse do hospital para dizer que sua mulher acaba de parir 11 bebés? 

Notícia da supermãe pipocou pela internet, mas a história não é bem essa.

Uma mulher na Índia virou foco da atenção mundial depois de, num só parto, ter dado a luz uma equipa completo de futebol: onze bebés.

O jeito como a notícia viajou através dos meios de comunicação fez com que meio mundo duvidasse da veracidade no acontecido.

fonte: R7

Reconstruído fóssil de pinguim que viveu há 25 milhões de anos na Nova Zelândia


Dois pinguins Kairuku numa praia, passando por um golfinho Waipatia que deu à costa 

Há 25 milhões de anos vivia na Nova Zelândia um pinguim com mais de um metro de altura, Kairuku, revelam agora os investigadores que reconstruíram o fóssil deste animal pré-histórico, depois de 35 anos de trabalho.

“Kairuku [palavra Maori que significa “mergulhador que regressa com alimento”] era uma ave elegante para os padrões dos pinguins, com um corpo esguio” e patas robustas, e estima-se que tivesse mais de um metro e 20 de altura, disse em comunicado Dan Ksepka, da Universidade estatal da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O investigador acredita que esta seria a maior das cinco espécies comuns na Nova Zelândia há 25 milhões de anos. Na verdade, seria mais alto do que o pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) actual.

O trabalho de Ksepka e Paul Brinkman, da mesma universidade - que permite saber mais sobre a diversidade dos pinguins na Pré-história e sobre a evolução destes animais -, baseou-se na reconstrução de Kairuku a partir de um esqueleto de um pinguim-rei (Aptenodytes patagonicus), como modelo, e dos ossos de dois exemplares distintos destas aves antigas.

O primeiro fóssil de pinguim Kairuku foi encontrado pelo zoólogo e paleontólogo neozelandês Brian J. Marples na década de 40 do século XX. Mas estes ossos não foram reconhecidos como sendo de uma nova espécie porque não estavam bem preservados e apenas incluiam algumas partes dos ossos das asas. Mais tarde, em 1977, Ewan Fordyce, paleontólogo da Universidade de Otago, acabou por descobrir esqueletos muito completos nas margens do rio Waihao, na região de Canterbury, na ilha Sul da Nova Zelândia. De acordo com Ksepka, "estes fósseis estão entre os fósseis de pinguins mais completos alguma vez encontrados". 

Em 2009 e 2011, Ksepka e Brinkman viajaram até à Nova Zelândia para ajudar na reconstrução do pinguim. Ksepka interessou-se no fóssil porque a forma do corpo é diferente de qualquer pinguim conhecido, vivo ou extinto. Também o interessou a diversidade de espécies de pinguins que viveram onde hoje é a Nova Zelândia durante o Oligocénico, aproximadamente há 25 milhões de anos. “A localização era muito boa para os pinguins, em termos de alimentação e de segurança. A maior parte da Nova Zelândia estava debaixo de água naquela altura, deixando pequenas massas de terra isoladas, que mantinham os pinguins seguros em relação a potenciais predadores e que lhes providenciavam alimento abundante”, disse Ksepka.

Ksepka espera que a reconstrução de Kairuku – um trabalho publicado na revista Journal of Vertebrade Paleontology - dê mais informações a outros paleontólogos sobre os fósseis encontrados na Nova Zelândia e que ajude a aumentar o conhecimento sobre as espécies de pinguins. “Esta espécie dá-nos uma imagem mais completa destes pinguins gigantes e pode ajudar-nos a determinar qual a sua distribuição geográfica durante o período do Oligocénico”, acrescentou o investigador.

fonte: Público

Sequenciado genoma do 'Homem dos Gelos'



O 'homem dos Gelos' tinha 46 anos e pesva cerca de 50 quilos quando morreu

Um grupo de cientistas conseguiu sequenciar o genoma completo de Otzi, o homem dos gelos, com mais de 5300 anos, cujo corpo foi encontrado em 1991.

A investigação foi publicada pela revista 'Nature Communications' e revela que tinha os olhos castanhos, era de grupo sanguíneo O e intolerante à lactose; além do mais, tinha predisposição genética a padecer de doenças cardiovasculares.

A análise do ADN revelou ainda estar aparentado aos atuais habitantes da Córsega e da Sardenha, ou não tivesse sido encontrado nos Alpes italianos.

Albert Zink, do Instituto Eurac em Bolzano (Itália), que dirigiu a investigação, explicou que a análise do ADN representa um grande avanço para conhecer a fundo uma das múmias naturais más estudads pela comunidade científica.

A análise do ADN sugere ainda que, provavelmente, os seus antepassados emigraram para o Médio Oriente numa época de transição para a agricultura, o que pode explicar a intolerância à lactose.O 'Homem dos Gelos' media 1,59 e pesava cerca de 50 quilos e teria 46 quando morreu. A causa de morte foi um ferimento por flecha, provavelmente no decurso de um confronto.

fonte: DN

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Bactérias com mais mobilidade são menos infeciosas


As bactérias com maior mobilidade e que se multiplicam mais rapidamente são menos infeciosas do que as capazes de invadir e/ou destruir células do sistema imunitário, segundo um estudo hoje divulgado.

O estudo foi elaborado por dois grupos de investigação, do Instituto Pasteur (França) e do Instituto Gulbenkian de Ciência e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e dos quais fazem parte os investigadores portugueses João Gama, Eduardo Rocha, do Instituto Pasteur, e Francisco Dionísio, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e do Instituto Gulbenkian de Ciência.

Em declarações à agência Lusa, Francisco Dionísio explicou que com este estudo concluíram que as bactérias "com maior mobilidade, que se multiplicam mais rapidamente e que comunicam umas com as outras são menos infeciosas do que as que são capazes de invadir e/ou destruir células do sistema imunitário do hospedeiro".

"Porque as bactérias com mais mobilidade precisam de maior número de bactérias para atingir o sistema imunitário, ou seja, só causam infeções quando reúnem elevados níveis de células bacterianas", frisou.

Como exemplo, o investigador citou o caso da ""mycobacterium tuberculosis` que, para causar tuberculose precisa apenas de 10 bactérias, enquanto são necessárias dezenas de milhões de células de "vibrio cholera` para causar cólera num hospedeiro".

Os resultados do estudo, realizado em dois anos e meio e que abrangeu 48 espécies de bactérias patogénicas -- algumas de várias estirpes da mesma espécie -- "têm implicações em saúde pública, já que ajudam a identificar padrões atuais na capacidade de infeção das bactérias, e contribuem para prever a evolução da capacidade de as bactérias provocarem infeção no futuro", acrescentou Francisco Dionísio.

Sublinhou que o estudo permitiu concluir que as bactérias que têm uma dose infeciosa baixa são as que conseguem invadir e destruir o sistema imunitário "porque penetram nas células do sistema imunitário".

Estes resultados são ainda importantes no contexto de guerra biológica, explicou o investigador.

"É o caso do antrax que necessita de cerca de 10.000 células, o que é pouquíssimo, porque representa menos de um miligrama de pó", explicou.

A Salmonela e meningite bacteriana -- tal como tuberculose e antrax -- são outras das bactérias que necessitam de baixos níveis de bactérias para causar infeção enquanto a pseudomonas precisa de um "elevadíssimo" número de bactérias para causar infeção, explicou o investigador.

Este estudo foi publicado na última edição da revista PLoS Pathogens, uma revista norte-americana científica on-line de acesso gratuito.

fonte: DN

Gato é alvejado entre os olhos e sobrevive



Um gato de nove meses foi alvejado entre os olhos e sobreviveu. Mesmo gravemente ferido e com o sangue a escorrer-lhe pelo focinho, Cookie, assim se chama o felino, conseguiu chegar a casa, em Uddington, South Lanarkshire, Escócia, conta a edição inglesa do jornal Metro.

Assim que se apercebeu do sucedido, Helen Connelly, a dona, levou-o ao médico veterinário. Um raio-X mostrou que a bala de carabina ficou alojada no fundo do cérebro do gato, um local muito sensível, pelo que uma intervenção cirúrgica poderia causar-lhe a morte.

Hele Connelly disse ao jornal: “Isto deixa-me doente. Quem fez isto precisa de tratamento. Cookie é apenas um gato indefeso. Essas armas devem ser proibidas e quem fez isto deve ir para a prisão”.

Desde o dia em que foi alvejado, Cookie está sob efeito de uma coquetel de analgésicos, anti-inflamatórios e penicilina.

Mike Flynn, da SPCA – Escócia (ONG de defesa dos direitos dos animais), explicou que, muitas vezes, os animais são os alvo de “ataques de armas de ar”.

fonte: Os Bichos

Neandertais poderiam já estar perto da extinção quando nos encontraram


Representação de uma família de Neandertais 

Os estudos de ADN têm uma tendência para revolver a história da evolução humana, desta vez uma nova investigação sugere que quando os nossos antepassados contactaram com os Neandertais, há menos de 50.000 anos, estes já eram sobreviventes de um fenómeno que tinha ceifado quase totalmente a espécie, conclui um artigo publicado na revista Molecular Biology and Evolution. 

A equipa internacional, que inclui investigadores do Centro de Evolução e Comportamento Humano da Universidade Complutense de Madrid, analisou o ADN extraído do osso de 13 Neandertais. Os indivíduos viveram entre os 100.000 e os 35.000 anos, e foram encontrados em sítios arqueológicos que se estendem desde a Espanha até à Ásia.

Os cientistas analisaram a variabilidade do ADN mitocondrial, que existe dentro das mitocôndrias, as baterias das células que são sempre herdadas da mãe para os filhos. A partir desta análise, verificaram que havia muito mais variabilidade entre os Neandertais que viveram há mais de 50.000 anos, do que os indivíduos que viveram durante os 10.000 anos depois, pouco antes de se terem extinguido.

Os indivíduos com menos de 50.000 anos tinham uma variabilidade genética seis vezes menor do que os mais antigos. Isto evidencia um fenómeno que provocou a morte de um grande número de pessoas desta espécie. Depois disto, sucedeu-se uma re-colonização da Europa a partir de populações de Neandertais vindas de Ásia.

“O facto de os Neandertais terem estado quase extintos na Europa, e depois terem recuperado, e tudo isso ter acontecido antes de entrarem em contacto com os humanos modernos, é uma surpresa total”, disse Love Dalen, o primeiro autor do artigo, que pertence ao centro de investigação de Madrid e ao Museu de História Natural de Estocolmo, Suécia. “Isto indica que os Neandertais poderiam ser mais sensíveis a mudanças climáticas dramáticas que ocorreram durante a última Idade do Gelo, do que se pensava anteriormente”, disse, citado pela BBC News.

Segundo o artigo, a variabilidade do genoma dos Neandertais antes do tal fenómeno que ocorreu há 50.000 anos era equivalente à variabilidade da espécie humana. Depois do fenómeno, essa variabilidade passou a ser menor do que a que existe hoje entre a população da Islândia. 

Este fenómeno poderá estar ligado às alterações climáticas. Pensa-se que há cerca de 50.000 anos alterações nas correntes oceânicas do Atlântico causaram uma série de temporadas geladas que alteraram inclusive a cobertura vegetal da Europa. 

O que quer que tenha acontecido depois, quando os humanos modernos foram migrando pela Europa, continua a ser uma incógnita. Mas estes dados sugerem que as populações de Neandertais que os nossos antepassados encontraram seriam muito mais homogéneas a nível genético e por isso muito mais vulneráveis a alterações no ambiente.

fonte: Público

Morcego com "nariz de repolho" no Vietname


Morcego com "nariz de repolho"


Vista lateral (A) e de frente (B) do nariz da nova espécie de morcego

Uma nova espécie de morcego tem o nariz cheio de saliências, que se pensa serem usadas para ajudar na captura das suas presas.

Quando os primeiros espécimes foram descobertos em 2008 no parque nacional de Chu Mom, os cientistas pensaram estar diante de uma espécie já conhecida. Contudo, resolveram investigar melhor.

O novo morcego foi batizado 'Hipposideros griffini' e, ao contrário da espécie já conhecida de morcegos com esta espécie de "nariz de repolho", é muito mais dócil. Além disso, a frequência em que comunicam é diferente.

As estranhas protuberâncias sobre o nariz podem ajudar à ecolocalização, graças à qual o morcego captura as suas presas.

fonte: DN

Um asteróide de grande dimensão passará perto da Terra em fevereiro de 2013


Um asteróide com diâmetro de 40 a 90 metros poderá passar perto da Terra em fevereiro do próximo ano.

Trata-se do corpo celeste denominado de 2012 D-A14, descoberto a 23 de fevereiro pelos astrónomos do observatório La Sagra, na província espanhola de Granada .

O exame da trajetória do voo indica que o asteróide seguirá o seu caminho à distância de 27 mil km da Terra, no dia 15 de fevereiro de 2013, pelas 23h25, hora de Moscovo, ou seja, passará abaixo da órbita que se utiliza por satélites geo-estacionários.

No entanto, cientistas afastam hipótese de eventual colisão do asteróide com a superfície terrestre.


Absurdo: EUA injetou secretamente plutónio em cidadãos sem que eles soubessem


Plutónio

Os horrores da era nuclear, em termos de reatores e explosões, já são bem conhecidos por todos nós. Por trás da ameaça bem divulgada de morte em massa, encontra-se uma história secreta de projetos nucleares sendo usadas para destruir pessoas.

No final de 1940, cidadãos americanos foram usados como ‘cobaias’ sem que elas soubessem, na qual o governo teria mandado injetar plutónio nas pessoas.

No início de 1945, Ebb Cade, um trabalhador do Centro Nuclear de Oak Ridge, se envolveu num grave acidente de carro.

Ele sobreviveu, mas foi obrigado a ficar de repouso com um braço e uma perna partida. Quando os médicos o analisaram, verificaram que se tratava de um homem de 53 anos, afro-americano, perfeitamente saudável, que conseguia comer e beber normalmente e não tinha nenhum histórico de doença grave.

No dia 10 de Abril do mesmo ano, os médicos teriam injetado 4,7 microgramas de Plutónio em suas veias. Os relatos não informam quem teria dado a ordem e qual o motivo específico para que Ebb Cade fosse escolhido. Neste ponto alguns dados soam como contraditórios.

Embora o Rádio (elemento radioactivo) estivesse sendo elogiado na época por empresas inescrupulosas como algo bom, como um tónico para a saúde, muitas pessoas já tinham desenvolvido cancro e os médicos sabiam que a radiação não era nada saudável.

Desde o início do projeto Manhattan, testes foram feitos para ver como o isótopo do Plutónio afetaria os seres vivos. Animais foram alimentados e levaram injeções com o mesmo elemento radioactivo, sendo observados posteriormente para constatação de efeitos maléficos.

Nos próximos 5 dias após a injeção, os médicos recolhiam absolutamente qualquer excreção do corpo de Ebb Cade para ver quanto de Plutónio existia em seu corpo.

Outros testes eram mais invasivos. Seus ossos não foram colocados no lugar até o dia 15 de abril, tendo várias amostras retiradas de seu osso para detectar quanto de material radioactivo teria aderido ao tecido ósseo. Ebb teve 15 de seus dentes arrancados, com o mesmo objetivo.

Ebb Cade nunca foi informado sobre a razão pela qual estava a passar por tantos “exames”. De acordo com um relato, numa manhã, uma enfermeira abriu a porta para encontrar Ebb, mas ele havia fugido durante a noite.

Ele morreu em 1953, de insuficiência cardíaca. Este homem foi a primeira pessoa na história a ter Plutónio injetado em seu corpo nos Estados Unidos, mas não o último.

As próximas 3 cobaias eram pacientes que sofriam de cancro, que teriam dado entrada em Billings Hospital em Chicago, para começar o tratamento.

Em abril a dezembro, um homem com 60 anos que sofria de cancro de pulmão e uma mulher com cancro de mama e fortes dores por um linfoma de Hodgkin, tiveram Plutónio injetados em seus corpos. Existiu um terceiro paciente, mas os relatórios não falam muito sobre ele.

Em vários documentos oficiais que vazaram, não existem muitos detalhes sobre a experiência feita com ele, nem ao menos sobre quando teria morrido.

Apenas existem registos de que os médicos teriam injetado 95 microgramas de Plutónio, uma dose 15 vezes mais alta do que já havia sido injetada em alguém.

Alguns relatos mostram que a Universidade de Rochester também iniciou experiências com injeções de Plutónio e Urânio.

O diretor do programa, escreveu que quase todos os pacientes apresentavam diagnósticos que significava que eles não eram susceptíveis a viverem mais do que 5 anos.

Embora seja verdade que muitos dos pacientes usados como cobaias tivessem a saúde bastante debilitada, a grande maioria viveu além dos 10 anos após as experiências. Quando as investigações começaram sobre este caso absurdo, em 1974, ainda existiam 3 pacientes vivos.

Investigadores da Universidade da Califórnia também participaram dessas experiências. Em maio de 1945, Albert Stevens deu entrada para tratar um cancro de estômago.

Ele recebeu injeções de Plutónio e logo após o início das experiências, os médicos perceberam que não existia cancro algum, apenas uma úlcera.

Quando Stevens pensou em se afastar da universidade por achar que algo estranho estava ocorrendo, a instituição ofereceu uma bolsa para que permanecesse na área, de modo que o laboratório pudesse continuar testar o material radioactivo em seu corpo, mas nunca o informaram sobre que tipo de injeção ele tomava.


Em abril de 1946, Simeão Shaw, um menino de apenas 4 anos que sofria de cancro nos ossos, foi a nova cobaia a ser usada.

Seus pais, que lhe haviam trazido da Austrália para o tratamento nos Estados Unidos, foram informados de que a injeção, e posterior remoção de tecido ósseo faziam parte do tratamento contra o cancro.

Quando ele ficou com a saúde ainda mais debilitada, seus pais o levaram novamente a Austrália, onde logo em seguida morreu. Seus pais só souberam que seu filho havia sido vítima de experiências não autorizadas 30 anos depois.

Em dezembro de 1946, o Projeto Manhattan ordenou a suspensão da injeção em seres humanos com materiais radioactivos. Neste momento a Comissão de Energia Atómica assumiu o erro.

Em abril de 1947, possivelmente em resposta aos julgamentos de Nuremberg sobre as experiências, os responsáveis pelo projeto assumiram que orientavam os executores a dizerem que as injeções era uma “nova substância” que poderia inibir o crescimento do cancro, mesmo assim os ensaios continuaram.

Um homem de 36 anos chamado Elmer Allen recebeu uma injeção em sua perna esquerda, sendo amputada poucos dias depois.

Embora oficialmente as injeções tenham sido proibidas de serem administradas no final de 1947, várias outras foram aplicadas em 1950, incluindo remoção de tecido ósseo, recolha de excrementos e fluidos.


Cobaia bebe uma solução radioactiva

Alguns dos 18 pacientes que receberam a injeção radioactiva morreram e tiveram seus corpos exumados para realizar novos testes. O relato dado às famílias foi de que as injeções eram misturas de isótopos para fins puramente médicos.

Na verdade, uma investigação séria e concisa só foi realizada por volta do ano de 1970. Os pacientes que ainda estavam vivos foram informados, as famílias dos falecidos foram acionadas e interrogadas. 

Apenas um paciente sobreviveu sem saber o que havia acontecido. Os médicos concluíram que ele estava num estado emocional muito frágil para ser informado sobre o que de facto continha nas injeções.

O último sobrevivente das experiências com Plutónio foi justamente o senhor Elmer Allen, o homem cuja perna foi amputada.

Quando os médicos olharam para seu estado na época, julgavam que ele encontrava-se em bom estado de saúde, informando que, aos 36 anos na época, teria no máximo mais 10 anos de vida.

Elmer Allen morreu em 1991, apesar de todo o horror ao qual foi submetido, de forma completamente velada.

O relatório original e completo com 233 páginas pode ser conferido clicando aqui! 


Cientistas encontram traços de terremotos recentes em fotografias de Marte


Estudando fotografias da superfície de Marte tomadas a bordo da estação MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), cientistas descobriram traços de terremotos relativamente recentes. Utilizando uma câmera de alta resolução HiRISE (High Resolution Imaging Science Experiment), Gerald Roberts da Universidade de Londres estudou rochas de dois a 20 metros em tamanho ao longo do sistema de falhas de Cerberus Fossae que atravessa a relativamente jovem planície de lava de alguns milhões de anos de idade.

Algumas dessas pedras rolaram das montanhas abaixo, deixando atrás de si traços característicos no solo granular.

O estudo dessas faixas, assim como da natureza dos deslocamentos causados por sua queda, mostrou que elas caíram em consequência de actividade sísmica e não por outras razões, tais como o derretimento do gelo.

Ao mesmo tempo, o tamanho e a quantidade de pedras caídas foi crescendo à medida que a câmera se aproximava do centro de um círculo de cerca de 100 quilómetros de raio e localizado no meio do sistema de falhas de Cerberus Fossae.

Isso confirma a hipótese de que as pedras foram deslocados por estremecimentos do solo, e sua força diminui à medida que nos afastamos do epicentro do martemoto, diz Roberts.

Uma vez que a área de pedras perturbadas alcança cerca de 200 km em comprimento, os cientistas supõem que a magnitude do sismo foi de cerca de sete unidades.

Os traços deixados pelas pedras sugerem que o martemoto foi relativamente recente, pois o vento teria destruído esses traços rapidamente.

O nível de erosão ventosa em Marte é bastante elevado: os traços deixados em Marte pelos exploradores norte-americanos foram encobertos pela poeira em poucos anos.

Talvez, concluem os cientistas, tais sismos fortes poderiam estar ocorrendo em Marte até hoje.

O factor de actividade sísmica pode ser importante a busca de vida – um terremoto pode indicar a presença de actividade vulcânica, de calor subterrâneo, o que significa que grandes áreas de pergelissolo podem derreter em alguns lugares, criando espaços adequados à vida.


Descoberta nova família de anfíbios sem patas na Índia





Sem patas e vivendo sob o solo, os Chikildae pertencem ao grupo de anfíbios cecílias. Estes animais já estavam na Terra na época da fissura dos continentes, há 140 milhões de anos

PERTENCENTES AO GRUPO DAS CECÍLIAS, OS CHIKILDAE VIVEM NO SOLO E SE ALIMENTAM DE VERMES.

Uma nova família de anfíbios sem membros foi descoberta no nordeste da Índia. Completamente novo para a ciência, o grupo é composto por seis espécies potencialmente novas, encontradas nos solo e que provavelmente estão no planeta desde o tempo dos dinossauros.

A Chikildae é a décima família das cecílias (anfíbios sem membros e que vivem enterradas) catalogada e foi encontrada após mais de 2600 horas de escavação da equipa do professor Sathyabhama Das Biju, da universidade de Nova Deli.

Confundida com as serpentes da região, os animais são endémicos da Índia e pertencem ao grupo mais antigo dos três grupos de anfíbios conhecidos, que incluem rãs e salamandras. O investigador estima que de 30 a 40% dos anfíbios do país ainda não foram descobertos.

Embora não existam muitos detalhes sobre os Chikildae, já é possível dizer que o anfíbio é inofensivo e se alimenta de vermes e insetos que vivem no solo.

As primeiras análises de ADN sugerem o parentesco da nova família com outra de origem africana, com idade próxima a 140 milhões de anos, quando os continentes ainda não estavam separados.

Publicado pelo periódico Proceedings of the Royal Society B, o estudo ainda revela que os machos desta família se privam de comida por até 50 dias para cuidar dos ovos.

fonte: Natgeo

EUA comemoram 50 anos da ida do primeiro americano a orbitar a Terra


Foto de arquivo da Nasa mostra o astronauta John Glenn durante o voo ao espaço, em 20 de fevereiro de 1962. (Foto: Arquivo Nasa/AP)

ASTRONAUTA JOHN GLENN REALIZOU A VIAGEM EM FEVEREIRO DE 1962. ELE CRITICA O GOVERNO DE GEORGE BUSH PELO TÉRMINO DAS MISSÕES TRIPULADAS.

Na segunda-feira (20), os Estados Unidos comemoraram 50 anos da ida do primeiro norte-americano a orbitar a Terra.

Em 20 de fevereiro de 1962, John Glenn foi escolhido pela Nasa para ir ao espaço, colocando o país em uma corrida acirrada com a União Soviética, que tinha enviado o cosmonauta Yuri Gagarin para o espaço dez meses antes.

Após cinco décadas Glenn culpa a administração do ex-presidente George Bush como responsável pela falta de capacidade da Nasa em não enviar mais pessoas em missões.

O fim do programa de naves espaciais no ano passado deixou os Estados Unidos dependente de seu ex-inimigo da Guerra Fria para enviar astronautas à Estação Espacial Internacional, de propriedade conjunta, que fica a 385 quilómetros acima do planeta.

"Lamento que essa seja a maneira como as coisas se desenvolveram", disse Glenn a uma multidão de funcionários antigos e actuais da Nasa e convidados no Complexo de Visitantes do Centro Espacial Kennedy, na noite de sábado, parte de uma série de comemorações do 50º aniversário de seu voo.

"Gastamos mais de US$ 100 biliões colocando a estação espacial lá em cima. É muito mau que a administração anterior tenha tomado a decisão de acabar com as naves espaciais, então agora temos que recorrer a outro lugar até mesmo para chegar até a nossa estação", disse Glenn, que foi senador democrata de Ohio entre 1975 a 1999.


Alto custo


Os Estados Unidos acabaram com o programa de naves espaciais no ano passado devido aos elevados custos operacionais e para libertar fundos para uma nova geração de naves espaciais que podem voar mais longe da Terra.

Mais dinheiro teria sido necessário anos antes para que as novas naves estivessem prontas no momento em que as antigas fossem aposentadas.

Glenn aproveitou suas conexões políticas num regresso muito aguardado ao espaço em 1998, quando, aos 77 anos, ele voou a bordo da nave espacial Discovery como participante de uma pesquisa sobre envelhecimento patrocinado pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA.

Agora aos 90 anos, Glenn, um piloto reformado, disse que o maior benefício do programa espacial dos EUA é a pesquisa científica e elogiou a decisão de prolongar a vida útil da Estação Espacial Internacional para pelo menos 2020, além do previsto para 2015.

"As pessoas se perguntam 'para que serve a pesquisa?' Acho que cada parte dos progressos realizados pelos seres humanos foi feita porque alguém estava curioso sobre o desconhecido", disse Glenn.

"Se há uma coisa que aprendemos através da história de nosso país é que o dinheiro gasto em pesquisa básica traz retornos no futuro, muito além do que foi previsto inicialmente", disse ele.


Mistérios da medicina


Embora a pesquisa não tenha sido a razão pela qual Glenn e seus sete colegas do Mercury foram lançados em órbita, os cientistas tinham muitas perguntas sobre o funcionamento do corpo humano no ambiente sem gravidade do espaço.

"As coisas que estávamos investigando nesses primeiros voos parecem tão primitivas agora, que são quase risíveis", disse Glenn.

"Os médicos estavam literalmente preocupados que nossos olhos pudessem mudar de forma e nossa visão mudasse o suficiente para que você não pudesse nem mesmo ver o painel de instrumentos", disse.

Scott Carpenter, que seguiu Glenn em órbita três meses depois, disse que engoliu alimento radioactivo para que os médicos pudessem ver se o seu corpo poderia metabolizar os alimentos na ausência de gravidade.

"Não tinha sentido, porque você pode comer de cabeça para baixo e processar os alimentos muito bem. Por que não poderíamos fazê-lo da mesma maneira em gravidade zero? Bem, tivemos que provar. Foi-me dado um alimento radioactivo num tubo de creme dental e me disseram para comer na primeira órbita. Era radioactivo para que eles pudessem rastrear o seu movimento através do meu corpo", disse Carpenter.

Após Glenn, houve mais duas missões Mercury e três voos Carpenter, pavimentando o caminho para o programa Gemini e, finalmente, o objetivo real do programa espacial humano nascente: o envio de uma tripulação para a Lua.

"Apesar de estarmos atrás da União Soviética, fomos capazes de alcançá-los e fazer exatamente o que (o presidente John F.) Kennedy nos disse para fazer", disse Glenn. "Ao fazê-lo, venceríamos os russos na viagem à Lua."


Velho inimigo, novo amigo


Agora é a Rússia que leva norte-americanos ao espaço a bordo da sua nave espacial Soyuz, um serviço que custa mais de US$ 300 milhões por ano à Nasa.

A agência espacial dos EUA também está gastando cerca de US$ 3 biliões por ano para desenvolver uma cápsula e foguete que podem transportar astronautas para à Lua, asteróides, Marte e outros destinos além da estação espacial. O primeiro voo teste tripulado está previsto para 2021.

Enquanto isso, na esperança de quebrar o monopólio da Rússia no transporte de tripulação à estação, a Nasa já investiu US$ 365,5 milhões desde 2010 em seis empresas que trabalham para desenvolver táxis espaciais comerciais.

A agência quer US$ 830 milhões para o ano que começa 1º de outubro para manter o trabalho desenvolvido em duas ou mais empresas.

"Espero que alguns desses esforços para recriar o nosso próprio sistema de transporte avancem e não tenham um monte de problemas, porque até então somos dependentes dos russos para nos levar para o espaço", disse Glenn.

"Se alguma coisa acontecer com a Soyuz, se tiver que ser interrompido por qualquer razão especial, não temos nenhuma maneira de entrar no espaço. Acabaria com o nosso programa tripulado até podermos inventar novas maneiras de chegar até lá", disse Glenn.

"Há muitas razões por trás de nossa situação actual", acrescentou Carpenter. "Mas a principal delas é o simples facto de que, quando John e eu trabalhamos para este país, os Estados Unidos eram reconhecidos em todo o mundo como uma nação capaz. Mas agora nos tornamos conhecidos em todo o planeta como uma nação que não é mais capaz, e eu lamento isso."

fonte: G1

Investigador faz projeto para resgatar astronomia dos índios


Constelação da Ema

Nada de Touro ou Cruzeiro do Sul. Os índios brasileiros olham o céu em busca de constelações como a Ema, a Anta e o Homem Velho. Muitas aldeias têm astronomia própria, usada para saber desde as estações até o posicionamento geográfico.

Um conhecimento que, embora tradicional - retratado até em antigas pinturas rupestres - , está ameaçado devido à forte assimilação cultural. Um investigador, porém, está a trabalhar para resgatar esse saber.

No mês que vem, as escolas indígenas de Dourados (MS) ganharão uma cartilha em português e guarani com a astronomia indígena.

"É um conhecimento que está se perdendo. As escolas indígenas só ensinam a astronomia ocidental. Devemos mostrar as duas culturas", diz o líder do projeto, Germano Afonso, astrónomo do Museu da Amazônia.

Descendente de índios e nascido em Ponta Porã (MS), ele se tornou fluente em guarani e aprendeu, ainda criança, a conhecer as estrelas pelos nomes indígenas.


Constelação da Anta do Norte

Isso, porém, foi suplantado pela astronomia dominante. Só após seu doutorado, na França, ele voltou a ter contacto com essas tradições.

"Os índios se orientam pelas estrelas. Elas podem dizer o período de chuvas ou o aumento da presença de insetos. Estou recolhendo informações sobre as características que eles descrevem para ver se há correspondência comprovada. O acerto tem sido impressionante."

As formas que os astros desenham no céu variam entre as tribos. O Cruzeiro do Sul, para os dessanas, índios próximos a Manaus, representa a Garça. Já para outras comunidades ele é a Pata da Ema ou o Jabuti.

Cada constelação tem um significado. As histórias cheias de simbologia ajudam na memorização das formas.


Constelação do Cervo

Uma delas é a constelação do Homem Velho. A tradição diz que um índio velho se casou com uma jovem que, após traí-lo com seu irmão, decidiu cortar sua perna e depois matá-lo. Os deuses teriam ficado com pena e transformado o ancião em estrelas.


Constelação do Homem Velho

"Há 20 anos, as pessoas não entendiam a importância dessas tradições. Hoje, o projeto é reconhecido entre astrónomos. E os índios gostam, têm interesse em não deixar sua cultura morrer." 

fonte: Folha.com

Britânico captura crocodilo Kadafi, devorador de crianças


Pete Prodromou, britânico especialista em vida selvagem, capturou juntamente com agentes florestais de Uganda um crocodilo apelidado de Kadafi e suspeito de ter devorado crianças e adolescentes que moravam no vilarejo de Katwe - entre eles um jovem de 15 anos, no dia de Natal.

Apesar da revolta dos moradores, o animal de 4 metros e meio e uma tonelada foi levado para uma reserva, sob forte escolta armada, com fuzis AK-47.

Nas últimas tentativa de retirar crocodilos "assassinos" da região, os agentes acabaram sendo surpreendidos pela população, que retalhou os animais.

Alguns moradores bebem o sangue desses animais porque acreditam que ele cura a SIDA. Outros comem a sua carne em vingança pelas mortes, contou reportagem do "Daily Mail".

Ainda há um crocodilo das mesmas dimensões ameaçando a população.

O britânico espera capturá-lo também. Para isso, ele conta com uma isca curiosa: uma boneca inflável!

Estimativas apontam que cerca de 500 pessoas - na maioria crianças - são mortas por crocodilos todo ano. O maior número de casos acontece na África.


Nasa divulga imagem de dunas marcianas de aparência estranha


Dunas que ficam no norte de Marte apresentam pontos pretos que são formados por jatos de areia escura

Uma imagem fornecida pela Nasa (agência espacial americana) na última quarta-feira (22) indica como a aparência das dunas que se encontram no polo Norte de Marte pode ser bizarra - e bem diferente das que existem na Terra.

A imagem, tirada durante ao período equivalente à primavera, mostra dunas e solo que ainda estão cobertos pelo gelo originado na estação anterior.

Os peculiares pontos escuros são formados por pequenos jatos de areia negra e poeira da superfície que são expelidos pelo processo de aquecimento da área.

Esses pontos escuros desaparecem no local entre as dunas e o chão. Isso se deve porque o solo, apesar da mudança da estação, continua frio de uma maneira uniformizada. O mesmo não ocorre com a areia escura.

fonte: Folha.com

Rato ataca gatos na Rússia


Um rato coragoso atacou um grupo de gatos que acabaram por fugir assustados. O momento do ataque, capturado na Rússia, já conta com mais de 150 mil visualizações no YouTube, segundo a 'Globo'. 

Aqui está um belo exemplo de como, por vezes, o 'predador' vira 'presa'.

Neste caso, o vídeo mostra um rato corajoso que ataca sem medo um grupo de gatos. Nas imagens, o pequeno roedor chega a saltar sobre um dos felinos, fazendo-o correr para longe, cheio de medo.


Canhão laser americano é testado em navios piratas



Você se lembra daquele canhão híbrido de raios laser e uma super metralhadora da marinha americana? Agora sabemos o que ela pretende fazer com sua arma experimental. A resposta é bem simples, utilizar navios piratas como alvos de teste. A arma é fruto da união de dois gigantes americanos, a Boeing e a BAE Systems. As empresas anunciaram no mês passado que iriam juntar forças num contrato de 2,8 milhões de dólares para a construção do protótipo Mk-38 da BAE. Além de uma metralhadora de 25 milímetros, o Mk-38 conta com uma surpresa que antes só achávamos existir em filmes de ficção: um raio laser da morte!

Segundo as empresas a nova arma seria para proteger os navios da marinha americana de qualquer ameaça, sendo elas navios de superfície ou até mesmo drones de pequeno porte. O que as empresas não haviam pronunciado, seria o facto de eles testarem a Mk-38 há cerca de um mês de seu anuncio. Em testes, a BAE afirma que a sua nova máquina mortífera – Mk-38 – se deu bem contra navios piratas.

No final de Junho, as águas da Baia de Choctawatchee perto da Elgin Air Force Base – na Flórida – foram invadidas por navios piratas em meio tráfego marítimo civil. Foi ai que um navio da marinha interceptou os “piratas” com uma versão melhorada da Mk-38. Onde a versão melhorada da Mk-38 usou seu laser para mirar os alvos inimigos para as rajadas da metralhadora, isso antes de mudar-se para o modo laser para “derrotar o alvo” com um “feixe de alta qualidade-laser de 10 kW.”, disse o porta-voz da BAE.

fonte: cNERD

Sistema de camuflagem infravermelha faz tanques desaparecerem completamente




Até que alguém seja capaz de desenvolver capas de invisibilidade, teremos que nos contentar com o facto de fazer com que objetos gigantes fiquem “menos visíveis” ou fazendo com eles não se parecem com o que são na realidade. A BAE Systems, conhecida empresa por desenvolver equipamento militares tecnológicos como a Mk-38 (conhecida como raio laser da morte), desenvolveu o sistema baptizado de ADAPTIV que pode fazer com que objetos, como tanques de guerra, através de ondas infravermelhas se transformem em carros, vacas, aviões ou em absolutamente nada nos radares.

Quando nós olhamos através de um scanner infravermelho, é fácil observar um objeto por suas ondas de calor. Os locais mais escuros são as superfícies mais frias e os locais mais claros as superfícies mais quentes. Devido a este facto que sensores IR são utilizados a todo momento em ambientes de combate: eles podem simplesmente identificar objetos sejam eles dentro ou fora de outras superfícies, além do facto de trabalharem de dia e à noite. O facto problemático que pode ser chamado de “zona negra” desses sensores é o objeto estar escondido num outro objeto com a mesma temperatura, ou seja, para o radar ele será inexistente ou se parecerá com outro objeto.

Aproveitando esta “falha”, a BAE Systems desenvolveu um camuflagem hexagonal que pode simplesmente controlar a sua emissão de calor. A armadura baptizada de ”temperature pixels” utiliza em conjunto uma combinação de câmeras ao lado do veículo que faz com que a armadura se ajuste com que a câmera vê, efetivamente o veículo pode desaparecer no meio em que está. O sistema tem uma melhor performance caso o veículo esteja em movimento (seja ele um tanque, um helicóptero, ou um navio). Com ele em movimento, os pixels podem ser ajustados para mostrar falsos padrões fazendo com que um tanque ou um avião seja, para o sensor IR, um bando de pássaros ou um monte de terra.

E esse “spoiler” de sensores IR não é só útil contra observadores humanos, caso um míssil seja guiado por calor e não souber a temperatura que deve procurar, ele provavelmente baterá na primeira coisa que estiver a sua frente. 

fonte: cNERD

Playboy quer ter um clube de strip no Espaço




Aspecto exterior e interior do stripclub... sem gravidade 

Sensualidade nas alturas era uma ideia que muitos associavam aos filmes de ficção científica, como ‘Desafio Total’, de Paul Verhoeven. Agora, o projecto pode estar mais perto de se tornar real: a Playboy está a planear ter um clube de strip no Espaço, estando a trabalhar na ideia com a Virgin Galactic, empresa de Richard Branson que vai criar de um hotel fora da Terra. 

De acordo com a edição de Março da revista norte-americana, o plano da Playboy é mesmo contribuir para ocupar os tempos livres de quem decidir pagar 200 mil dólares por uma estadia no futuro hotel de Branson.

O projecto do clube de strip no Espaço envolve um restaurante com janelas panorâmicas para o planeta Terra, um casino, uma discoteca e uma zona com salas particulares para se assistir a ousadas danças eróticas.

Os planos da Playboy estão a ser articulados com a experiência de Thomas Frey, cientista da NASA, e Adam Wells, o designer principal da Virgin Galactic.

O director editorial da Playboy já reagiu à ideia de criar um clube fora da Terra: "Vai exceder os sonhos mais ousados dos viajantes curiosos", disse Jimmy Jelinek, citado pelo ‘Daily Mail'.

O novo Playboy Club estará numa estação espacial em órbita, como uma nave espacial. Ainda não há datas para o início de funcionamento, mas os testes da Virgin Galactic vão prosseguir este ano.