terça-feira, 29 de março de 2011

Cérebro de 2,5 mil anos é descoberto intacto na Inglaterra


O cérebro intacto foi retirado de um crânio datado de 673 e 482 a.C


Os cientistas ficaram intrigados com o facto de como um órgão tão frágil pode ter sobrevivido tanto tempo


De acordo com os investigadores, há evidências de que o crânio pertenceu a um homem entre 26 e 45 anos e de que o mesmo teria sido enforcado


O crânio foi retirado de um fosso lamacento da Idade do Ferro, no local da planeada expansão do campus leste da Universidade de York

Investigadores da Universidade de York fizeram uma descoberta curiosa na Inglaterra. Eles encontraram um crânio humano de 2,5 mil anos e, dentro dele, o cérebro praticamente intacto. Os cientistas ficaram intrigados com o facto de um órgão tão frágil se ter preservado tanto tempo. A descoberta foi publicada na revista Yorkshire Archaeology Today. As informações são do site Live Science.

O crânio, datado entre 673 e 482 a.C, foi retirado de um fosso lamacento da Idade do Ferro, no local da planeada expansão do campus leste da universidade. "Foi simplesmente incrível pensar que o cérebro de alguém que morreu há tantos milhares de anos pode persistir mesmo em terra húmida", disse Sonia O'Connor, investigadora na Universidade de Bradford, ao site Live Science.

O'Connor liderou uma equipa de investigadores que avaliou o estado do cérebro, depois que foi encontrado, em 2008. "É particularmente surpreendente, porque se falar com patologistas que lidam com cadáveres eles diriam que o primeiro órgão a se deteriorar seria o cérebro, por causa de seu teor de gordura", explicou O'Connor, segundo o site.

De acordo com os investigadores, há evidências de que o crânio pertenceu a um homem entre 26 e 45 anos e de que o mesmo teria sido enforcado. O'Connor diz que o achado pode ter sido enterrado rapidamente após a morte num ambiente húmido, onde a ausência de oxigénio impediu que o cérebro entrasse em estado de putrefação.

fonte: terra

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