Na área de Kachina Bridge, em Utah, EUA – uma formação de arenito imensa, semelhante a um arco de mais de 60 metros, que se compôs pela acção da água corrente numa parede de rocha – culturas pré-históricas decoravam paredes com pinturas e gravuras, conhecidas como petróglifos.
Entre esses desenhos estão o que os teóricos criacionistas (que acreditam que toda a vida foi criada no mesmo dia, cerca de 6.000 anos atrás) afirmam ser representações de dinossauros, como prova de suas crenças.
Agora, uma pesquisa mais detalhada afirma que as imagens antigas (supostamente de seres humanos vivendo ao lado de dinossauros) não passam de manchas e ilusões. A implicação mais importante dos novos resultados é que uma das peças favoritas do campo criacionista, apontada como “evidência” para a coexistência de dinossauros e seres humanos, um petróglifo de dinossauro, nem sequer existe.
Os investigadores analisaram as quatro imagens de “dinossauros” a olho nu, com binóculos, e com lentes de telefoto, enquanto as imagens eram iluminadas pela luz solar directa, indirecta e na sombra.
O primeiro dinossauro realmente parece-se com um dinossauro quando visto a olho nu. Porém, os arqueólogos que examinaram a figura e viram o que muitas vezes um olho destreinado não pode ver.
Os investigadores descobriram que o “pescoço” e a “cabeça” do “dinossauro” é um composto de dois petróglifos diferentes, enquanto as “pernas” parecem ser apenas manchas. Durante o processo de intemperismo, os produtos químicos usados pelo homem na gravação das figuras podem ter escorrido para formar o que parecem ser as pernas de dinossauro. Muitos dos minerais da região podem manchar.
Esse era o melhor petróglifo de dinossauro, ou seja, o mais difícil de se discutir, porque parecia bastante com um dinossauro. Até a realização desse estudo, não havia outra maneira de interpretá-lo.
O principal “dinossauro”, portanto, está extinto. As demais figuras nem sequer se parecem com os dinossauros, mesmo a olho nu, segundo os investigadores. De facto, os cientistas acreditam que os quatro “dinossauros” da região eram na verdade “ilusões”, produzidas pela pareidolia, um fenómeno psicológico responsável por pessoas que vêem caras, animais e outras figuras em nuvens, na lua, etc.
fonte: HypeScience
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