Investigadores da universidade americana de Stanford concluiram que os chimpazés têm melhor sexo do que os seres humanos porque os seus pénis conservaram as espinhas queratinosas, que aumentam a estimulação durante a relação sexual. O estudo, publicado na revista Nature e citado pela Discovery News, explica que os machos humanos (e os Neanderthals) perderam essas pequenas espinhas de queratina no pénis durante a sua evolução, enquanto que os chimpazés e outras espécies as conservaram. Além de conferirem mais prazer sexual, essas espinhas também provocam ferimentos da fêmea.
A descoberta, feita depois de uma detalhada análise comparativa entre os genomas dos chimpazés, dos machos humanos e dos Neanderthals, revela que os dois últimos seguiram um outro caminho evolucionário diferente do dos chimapazés e outros primatas. A descoberta também reforça a teoria de que os humanos e neandertais teriam sido sexualmente combatíveis e, provavelmente, terão acoplado.
“Os seres humanos evoluíram para relações de acasalamento monogâmicas mais prolongadas, o que implicou uma série de alterações anatómicas relevantes”, explicou David Kingsley, um dos autores do estudo, à Discovery News. “As espinhas já não estão presentes nos pénis humanos. A relação sexual é mais prolongada e as fêmeas estão sexualmente mais receptivas por um período maior de tempo e não apenas durante a fase de ovolução”, acrescentou.
fonte: JN - Os Bichos / Discovery News
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