quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mostra tenta desvendar língua pictográfica de mesoamericanos


Crânio humano decorado com turquesas, jadeíta e mosaicos de concha faz parte da exposição

Entre 900 a.C. e 1521 d.C. diversos povos que viveram no que hoje é o México desenvolveram uma linguagem pictográfica tendo como fio condutor a adoração ao deus Quetzalcóatl, a "serpente emplumada". 

Agora, uma exposição no Museu de Arte do Condado de Los Angeles, nos Estados Unidos, tenta explicar, com auxílio de mais de 200 objetos descobertos por arqueólogos, como essa comunicação funcionava. As informações são da agência AP.


No século XIV, esses pictogramas deram origem a um estilo que reduzia as palavras e conceitos a simples ícones para promover o intercâmbio de ideias entre as culturas, o que influenciou a arte dos povos.

Durante esse período existiram cidades como Chichen Itza (da cultura maia) e Cholula (que foi habitada por diversas culturas).


Pingente de ouro do período mostra um governante preparado para um ritual

Em comum, esses povos tinham a adoração ao deus Quetzalcóatl - do vento e da chuva -, que era representado por uma mistura entre uma serpente e a ave quetzal, comum da região.

Tendo como motivo principal a religião - e impulsionado pelo comércio, que se estendeu até El Salvador e o Panamá -, esses povos superaram as culturas e línguas diferentes para fazer surgir uma linguagem pictográfica em comum. 

No século XIV, esses pictogramas deram origem a um estilo que reduzia as palavras e conceitos a simples ícones para promover o intercâmbio de ideias entre as culturas e que influenciou a arte.


O códice Zouche-Nuttall é a principal peça da exposição. Entre 900 a.C. e 1521 d.C. diversos povos que viveram no que hoje é o México superaram a língua falada diferente e deram origem a uma linguagem pictográfica tendo como fio condutor a adoração ao deus Quetzalcóatl. Uma mostra em Los Angeles, nos Estados Unidos, tenta desvendar essa troca cultural

O destaque da mostra é o códice Zouche-Nuttall, que pertence à coleção do British Museum, de Londres, que pela primeira vez volta ao continente americano após cruzar o Atlântico em 1520. Composto de 47 folhas de couro, o documento relata a história e a genealogia da família real da região do povo mixteca. 

Em Los Angeles a exposição está aberta até 1º de julho, quando segue para o museu de arte de Dallas, onde fica até 25 de novembro.

fonte: Terra

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