Local onde foi localizada a cidade
Arqueólogos chineses descobriram as ruínas de uma cidadela com cerca de dois mil anos no maior deserto da China, o Taklamakan, no nordeste do país, anunciou hoje a agência noticiosa oficial chinesa.
A maior parte das ruínas estava debaixo da areia, mas viam-se ainda quatro muralhas da cidadela, disse o líder da equipa de arqueólogos, Wu Xinhua, da Academia Chinesa de Ciências Sociais.
A povoação - com uma área de pelo menos de 64 mil metros quadrados - foi encontrada em Qira, prefeitura de Hotan, na orla do Taklamakan, uma vasta e inóspita área da Região Autónoma do Xinjiang
Pela topografia e o que resta das construções, os arqueólogos estimam que a cidade datará da Dinastia Han Ocidental (século III A.C. ao século III D.C.).
Segundo Wu Xinhua, as ruínas são "as mais intactas do género" descobertas no Taklamakan desde a fundação da República Popular da China, em 1949.
"Pensamos que o lugar tenha sido uma fortaleza militar ou a residência de um chefe de um bando de salteadores", disse o arqueólogo.
A antiga Rota da Seda, que ligava outrora a China à Ásia Central, passava pela orla sul do Taklamakan, um deserto com 337.000 quilómetros quadrados e envolvido numa lenda sinistra.
A própria expressão "Taklamakan", de origem uigure, a principal etnia do Xinjiang, significa "quem entra já não sai".
fonte: JN
Sem comentários:
Enviar um comentário