domingo, 15 de abril de 2012

Criado Microchip que ajuda a prevenir a morte súbita


Chip analisa mutações de ADN que permitem detectar se uma pessoa está sujeita a um risco elevado de sofrer de Miocardiopatia Hipertrófica 

Um grupo de investigadores portugueses criou um Microchip de ADN que ajuda a prevenir os dramáticos episódios de morte súbita em atletas de alta competição, como sucedeu por exemplo ao húngaro Miklos Fehér em 2004. 

Esta nova tecnologia, que foi esta quinta-feira apresentada e revelada num hotel em Cascais, faz a análise de mutações de ADN que permitem detectar se uma pessoa está sujeita a um risco elevado de sofrer de Miocardiopatia Hipertrófica, uma condição especialmente grave e o principal causador de morte súbita nos atletas.

"Todos deviam fazer este teste. Isto representa uma esperança para o atleta. Estamos a dar oportunidades de vida. O primeiro sintoma de morte súbita é a morte súbita, por isso, não há esperança", lembrou Ana Teresa Freitas, uma das investigadoras e responsáveis pelo aparecimento desta tecnologia em Portugal.

Este Microchip de ADN foi desenvolvido no Instituto Superior Técnico (IST) e no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Investigação e Desenvolvimento de Lisboa (INESC-ID), durante mais de sete anos, e vai ser lançado no mercado pela empresa SHPG-HeartGenetics.

"Está ainda em análise o valor final de mercado, mas não será dispendioso. Será acessível, não só aos clubes, mas também às famílias portuguesas. Estamos ainda a negociar por isso não posso avançar valores, mas esperamos ter o produto no mercado a partir de Agosto ou Setembro", explicou Pedro Ribeiro, presidente da SHPG-HeartGenetics.


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