Ilustração mostra a espécie ancestral em primeiro plano. Ao fundo, a beluga e o narval
Jorge Velez-Juarbe e Nicholas Pyenson, uma equipa de dois paleontólogos do Instituto Smithsonian (EUA), descobriu uma espécie ancestral da baleia beluga, que vivia em águas temperadas há entre três a quatro milhões de anos. Actualmente, esta espécie habita nas águas frias em torno do círculo polar árctico e, segundo o estudo publicado no «Journal of Vertebrate Paleontology», as belugas e os narvais adaptaram-se a águas frias mais recentemente.
A espécie ancestral foi analisada a partir de um crânio completo, encontrado em 1969 na Virgínia, nos Estados Unidos. A equipa fez comparações anatómicas do fóssil com esqueletos de belugas e confirmaram que se tratava de uma nova espécie de baleia sem dentes – o actual. O animal, que recebeu o nome de Bohaskaia monodontoides, vivia no clima temperado da Virgínia.
Hoje, as belugas e os narvais apenas são encontrados no Árctico e subárctico, apesar de os registros fósseis mais antigos terem sido encontrados em regiões tropicais e temperadas, segundo terão descrito os investigadores.
fonte: Ciência Hoje
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