O que faz um EcoBot quando precisa de um carregamento de energia? Resposta: procura fezes, insetos mortos, ou vegetais apodrecidos para se alimentar.
A ideia tem vindo a ser trabalhada pelo Bristol Robotics Laboratory desde 2002, tendo por princípio o uso de micróbios que produzem energia a partir da decomposição de matérias naturais.
Depois de um primeiro exemplar que recorria a bactérias E.coli que se alimentavam de açúcar, e de uma segunda versão que já tinha “estômago” suficiente para digerir cascas de camarão e maçãs podres, os investigadores britânicos criaram uma terceira versão que também não é muito “esquista” no que toca a preferências alimentares, mas tem hábitos de higiene mais aprumados, podendo não só comer as fezes que encontra no caminho como ainda ele próprio expelir as suas fezes depois de processadas pelos micróbios que transportam nas entranhas.
Mais do que uma ideia escatológica, os EcoBots pretendem resolver as limitações energéticas dos robôs. «Os robôs que comem combustíveis biológicos podem abastecer-se em qualquer lugar. Há matéria orgânica em qualquer lugar da Terra – podem ser folhas ou o solo de uma floresta, ou até a sujidade produzida pelos humanos, como a urina e as fezes», explica John Greenman, microbiologista do Bristol Robotics Laboratory, em declarações reproduzidas pela MSNBC.
fonte: Exame Informática
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