sábado, 25 de setembro de 2010

Medidos efeitos da Teoria da Relatividade em pequenas alturas


Teoria da Relatividade de Albert Einstein

O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia do Estados Unidos (NIST) conseguiu demonstrar que a teoria mais famosa de Albert Einsten é mensurável mesmo a pequenas alturas, e que o tempo passa mais rápido para corpos a alguma distância do chão do que para corpos encostados no solo.

A curtas palavras, a Teoria da Relatividade afirma que o tempo passa mais depressa em maiores elevações em decorrência da diminuição da força gravitacional. É um efeito muito pequeno, da ordem de bilhonésimos de segundo, mas existe, explica o site TG Daily.

A grande sacada dos cientistas do NIST foi conseguir medir esta diferença. Eles utilizaram dois relógios atómicos que utilizam vibrações de um único íão de alumínio entre dois níveis de energia para calcular o tempo.

Os cientistas mediram a diferença de tempo decorrido entre dois relógios atómicos de alumínio separados por cerca de 33 cm (um pé) de altura. O artigo foi publicado ontem na revista Science, mas a diferença de tempo é irrelevante para a escala humana, cerca de 90 partes por mil milhão de segundo num período de 79 anos, conta o site Science Daily. Em termos práticos, isso quer dizer que a cabeça de uma pessoa, a quase dois me tros do chão, envelhece mais depressa que seus pés.

Além disso, a Relatividade de Einstein ainda foi comprovada em outros aspectos, como na passagem mais lenta do tempo a maiores velocidades. A experiência mediu o chamado "Paradoxo dos Gêmeos" também por meio dos relógios atómicos. O paradoxo afirma que se dois gêmeos estiverem a viajar em foguetões, o que estiver voando a uma velocidade maior voltará mais novo.

A equipa acredita que as experiências podem um dia ser úteis para a geodésia, ciência que estuda as variações do campo gravitacional terrestre, com aplicações em geofísica, hidrologia e testes de física experimental no espaço.

fonte: terra

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