terça-feira, 1 de novembro de 2016

Astrofísico: 'Seria muito estranho se não houvesse vida em outros planetas'


O professor de astrofísica da Queen Mary, Universidade de Londres, espanhol Guillem Anglada-Escudé, reconhecido a nível internacional por ter descoberto o planeta Próxima b, deu entrevista à edição El Periodico, falando a respeito desse importante achado.

Planeta misterioso Próxima b, situado na órbita da Proxima Centauri (estrela mais próxima ao Sol), foi descoberto recentemente pela equipe de cientistas, chefiada por Guillem Anglada-Escudé. Segundo a equipe, o Próxima b é semelhante à Terra em vários aspetos, o que gera a hipótese sobre existência de vida nesse planeta.

O pesquisador ressalta que "a equipe começou a examinar um conjunto de 200-300 estrelas, entre as quais estava a estrela Próxima Centauri, que já tinha sido observada anteriormente, porém, não apresentou resultados positivos".

Segundo ele, Próxima Centauri "despertou interesse da equipe pelo seu tamanho". O desejo de achar planetas parecidos com a Terra incentivou os cientistas "a analisar e processar matematicamente dados antes estudados". 



Guillem Anglada-Escudé > 'Sería extraño que no hubiera vida en otros sistemas solares' http://sco.lt/7lYCK9  via @elperiodico #Cosmos

Anglada-Escudé aponta que o ponto crucial da reanalise dos dados está ligado ao esclarecimento de existência de atmosfera no planeta Próxima b. Há atmosfera, há possibilidade de presença de vida. "Para isso, será necessário esperar dez anos até que sejam construídos novos telescópios gigantes, com espelho de 42 metros de diâmetro", explica. 

O cientista espera que "daqui a 20 ou 30 anos as coisas mudem, talvez com micro naves espaciais, como alguns preveem".

Quando perguntado sobre a existência de vida no Universo além da Terra, Anglada-Escudé disse que seria muito estranho se não houvesse vida em outros planetas, pois muitos elementos responsáveis pela vida no nosso planeta existem no meio interestelar.

Ainda sobre a possibilidade de vida extraterrestre, o cientista assinalou que "é preciso analisar as chances de ela ter prosperado, convertido em uma sociedade tecnológica e não ter deixado de existir. Se existissem muitas civilizações parecidas com a nossa, elas já teriam nos encontrado".

fonte: Sputnik News

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