A seguir somos nós? Já esteve mais longe.
O que surpreende nesta investigação é o tempo que o babuíno aguentou: em vez do máximo de 500 dias que até agora se verificava, os cientistas do National Institutes of Health, em Maryland (EUA), conseguiram prolongar a ida do animal durante 945 dias.
O sucesso da operação deve-se à utilização de medicamentos imunossupressores aliados aos mais recentes avanços na genética, nomeadamente os que permitem evitar a rejeição imediata do implante (e não de um transplante, que não aconteceu ainda).
Obviamente que o objetivo deste e de outros cientistas é utilizar estes conhecimentos nos humanos - não é por acaso que são escolhidos os babuínos, que têm uma anatomia parecida.
O responsável máximo pela investigação pensa que isto mostra que os xenotransplantes (de animais para humanos) "podem realmente acontecer".
Dos cinco babuínos envolvidos nesta experiência, apenas um chegou perto dos 1000 dias; em média, os restantes ficaram perto dos 300 dias.
A próxima fase será fazer o transplante em vez do implante.
fonte: TSF
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