Olivia Smith caiu da cadeira onde estava sentada e o lápis que tinha na mão rapidamente se converteu num objeto muito perigoso. Com a queda, a criança enfiou o lápis no olho e este alojou-se no seu cérebro, atravessando os dois hemisférios. Mais de 50 médicos estiveram envolvidos no caso da rapariga, que agora recupera favoravelmente.
A rapariga foi tratada no Hospital Pediátrico de Boston, nos EUA, para o qual teve de ser levada de helicóptero. Mais de 50 médicos estiveram envolvidos no caso e todos concordaram que "por pouco" o lápis não atingiu partes do seu cérebro que podiam ter suscitado danos permanentes ou mesmo a morte da criança.
"Fez-me abrir os olhos a todas as coisas que podem acontecer e nas quais não pensamos", disse Susie Smtih, mãe da criança, citada pelo jornal espanhol ABC. "No dia a dia só pensamos em coisas superficiais. Temos muita sorte", acrescentou.
O Dr. Darren Orbach, chefe da divisão de radiologia intervencionista no hospital de Boston disse que planeia publicar um artigo sobre Olivia e a importância da rápida resposta médica que recebeu nesse dia para a sua total recuperação. Orbach disse que a criança, na altura com 21 meses, caiu de cabeça no lápis, que lhe atravessou o olho e continuou até atingir os dois hemisférios cerebrais, parando debaixo da sua orelha esquerda. O médico recorda a primeira vez que viu a menina, dizendo que foi desagradável e chocante, mas conta que depois do processo em que retiraram o lápis, que demorou 40 minutos, "parecia que nada tinha acontecido", o que muitos consideram "uma grande sorte".
fonte: Diário de Noticias
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