Um cidadão inglês teve a grande sorte de encontrar um bocado de "âmbar cinzento" com mais de 2,7 quilos, no valor de 116 mil euros, durante uma visita com o seu cão à praia. Trata-se de uma substância que é vomitada por baleias e cachalotes e que é muito usada na indústria dos perfumes.
Ken Willman, um inglês de Morecambe, uma localidade da costa inglesa no mar da Irlanda, encontrou durante uma visita com o seu cão à praia, um bocado de "âmbar cinzento" de mais de 2,7 quilogramas.
Um peso extremamente anormal para uma peça desta substância, que pode agora ser vendida por 116 mil euros, de acordo com uma notícia publicada no site do diário britânico "The Telegraph".
O "âmbar cinzento" é um produto que é muito usado em perfumes de alta qualidade como fixador de cheiros, uma das suas mais reconhecidas propriedades. No entanto, nos últimos anos têm sido encontradas várias utilizações, a nível científico, para esta substância de origem marítima e forte odor, que tem uma estranha proveniência.
O "âmbar cinzento" é uma substância que é segregada pelo sistema digestivo de cetáceos e moluscos, e que só pode ser recolhido de duas formas, pela excreção do animal ou pela sua morte. Um dos tipos de "âmbar cinzento" mais comuns, é aquele que é extraído de baleias e cachalotes, sendo também comum encontrar-se essa substância em grandes moluscos.
Uma das propriedades mais interessantes do "âmbar cinzento" é o seu aspecto e odor, enquanto fresco, e depois de seco. Quando é encontrado o "âmbar cinzento" é uma substância esponjosa e gelatinosa, da qual emana um forte cheiro fecal e marítimo. No entanto, depois de seco este material assume uma forma sólida, altamente inflamável.
Hermann Melville, o conhecido escritor norte-americano do sec. XIX, autor da mítica obra "Moby Dick", relata que o "âmbar cinzento" era conhecido pelos marinheiros como "ouro flutuante". Uma vez que se trata de um material de grande valor e que era normalmente é encontrado a flutuar sobre as águas do mar.
fonte: Jornal de Noticias
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