O Governador da região de Cheliabinsk, Mikhail Lourevitch, anunciou que o número de feridos provocado pela queda do meteorito na região dos Montes Urais subiu para 950. Entre as vítimas há 82 crianças, duas das quais estão internadas nos cuidados intensivos, avança a Sky News.
VEJA AQUI UM VÍDEO COM IMAGENS DA QUEDA DO METEORITO:
O Ministério para Situações de Emergência da Rússia tinha anteriormente relatado um total de 524 feridos, tendo agora o Governador avançado, à agência RIA Novosti, um número que quase duplica as vítimas.
O meteorito caiu, hoje de manhã, a cerca de 80 quilómetros da cidade de Tcheliabinsk, na região com o mesmo nome, explicou um porta-voz governamental à agência Interfax. Os militares russos terão já encontrado uma cratera de seis metros de diâmetro, onde terá caído o meteorito.
As autoridades indicaram que o meteorito caiu a 30 quilómetros por segundo, tendo-se desintegrado em vários "pequenos fragmentos" antes de atingir a superfície do planeta.
A Academia Rússia de Ciências disse que o meteorito pesava dez toneladas antes de entrar na atmosfera terrestre, segundo o site RT, ligado à Novosti TV. A mesma fonte indicava que o meteorito teria explodido pelo menos nove vezes antes de atingir a Terra.
O exército russo foi obrigado a desmentir quaisquer ações relacionadas com a queda do meteorito: "O ministério da Defesa russo não tomou qualquer ação relacionada com o incidente. Não foram detetados no ar quaisquer aeronaves em nenhum período de tempo", esclareceu o ministério em comunicado. Quando se deu o incidente existiram relatos não confirmados que acusavam os militares de terem disparado contra o meteorito, que se desintegrou.
O fornecimento de gás foi cortado em centenas de casas na região e, segundo a agência noticiosa russa RIA Novosti, estima-se que mais de 20 mil trabalhadores de equipas de salvamento tenham sido mobilizados para o local.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, declarou, no Fórum Económico Internacional de Krasnoiarsk, esperar que as consequências da chuva de meteoritos "não sejam graves".
"Não obstante, é uma prova de que não é só a economia que é vulnerável, mas todo o nosso planeta", frisou.
"Patrulhas reforçadas garantem a ordem pública nos edifícios atingidos e onde se registaram avarias e foram tomadas medidas para proteger a propriedade", acrescentou a fonte.
As autoridades locais encerraram todas as escolas e jardins de infância, devido ao facto de a maior parte terem ficado sem vidros nas janelas.
"Hoje, em Cheliabinsk, a temperatura é de 18 graus negativos, por isso decidimos encerrar todas as escolas e infantários", anunciou Guennadi Onischenko, dirigente dos serviços sanitários da Rússia.
Os cientistas não excluem a possibilidade de uma nova queda de meteoritos noutras regiões da Rússia ocorrer na noite de sexta para sábado.
Dmitri Rogozin, vice-primeiro-ministro russo encarregado do setor militar-industrial, defendeu a necessidade de criação de um sistema de defesa contra "objetos extraterrestres" pelos maiores países do mundo.
"Hoje, nem a Rússia, nem os Estados Unidos têm possibilidade de abater meteoritos", sublinhou Rogozin.
O Ministério para Situações de Emergência da Rússia tinha anteriormente relatado um total de 524 feridos, tendo agora o Governador avançado, à agência RIA Novosti, um número que quase duplica as vítimas.
O meteorito caiu, hoje de manhã, a cerca de 80 quilómetros da cidade de Tcheliabinsk, na região com o mesmo nome, explicou um porta-voz governamental à agência Interfax. Os militares russos terão já encontrado uma cratera de seis metros de diâmetro, onde terá caído o meteorito.
As autoridades indicaram que o meteorito caiu a 30 quilómetros por segundo, tendo-se desintegrado em vários "pequenos fragmentos" antes de atingir a superfície do planeta.
A Academia Rússia de Ciências disse que o meteorito pesava dez toneladas antes de entrar na atmosfera terrestre, segundo o site RT, ligado à Novosti TV. A mesma fonte indicava que o meteorito teria explodido pelo menos nove vezes antes de atingir a Terra.
O exército russo foi obrigado a desmentir quaisquer ações relacionadas com a queda do meteorito: "O ministério da Defesa russo não tomou qualquer ação relacionada com o incidente. Não foram detetados no ar quaisquer aeronaves em nenhum período de tempo", esclareceu o ministério em comunicado. Quando se deu o incidente existiram relatos não confirmados que acusavam os militares de terem disparado contra o meteorito, que se desintegrou.
O fornecimento de gás foi cortado em centenas de casas na região e, segundo a agência noticiosa russa RIA Novosti, estima-se que mais de 20 mil trabalhadores de equipas de salvamento tenham sido mobilizados para o local.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, declarou, no Fórum Económico Internacional de Krasnoiarsk, esperar que as consequências da chuva de meteoritos "não sejam graves".
"Não obstante, é uma prova de que não é só a economia que é vulnerável, mas todo o nosso planeta", frisou.
"Patrulhas reforçadas garantem a ordem pública nos edifícios atingidos e onde se registaram avarias e foram tomadas medidas para proteger a propriedade", acrescentou a fonte.
As autoridades locais encerraram todas as escolas e jardins de infância, devido ao facto de a maior parte terem ficado sem vidros nas janelas.
"Hoje, em Cheliabinsk, a temperatura é de 18 graus negativos, por isso decidimos encerrar todas as escolas e infantários", anunciou Guennadi Onischenko, dirigente dos serviços sanitários da Rússia.
Os cientistas não excluem a possibilidade de uma nova queda de meteoritos noutras regiões da Rússia ocorrer na noite de sexta para sábado.
Dmitri Rogozin, vice-primeiro-ministro russo encarregado do setor militar-industrial, defendeu a necessidade de criação de um sistema de defesa contra "objetos extraterrestres" pelos maiores países do mundo.
"Hoje, nem a Rússia, nem os Estados Unidos têm possibilidade de abater meteoritos", sublinhou Rogozin.
fonte: Diário de Noticias
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