As depressões observadas pela sonda da ESA
Sonda da agência espacial europeia (ESA) observou depressões que poderão esconder covas.
A sonda Mars Express da agência espacial europeia, ESA, identificou em Marte, na região de Tractus Catena, onde estão os maiores vulcões do sistema solar, uma zona com inúmeras depressões. Esses sulcos gigantescos marcados no terreno, que se estendem ao longo do flanco de um desses vulcões, o Alba Mons, poderiam ser locais ideais para a vida microbiana, se ela existir naquele planeta, se poder abrigar, anunciou a ESA.
A explicação para a existência dos enormes sulcos naquela zona não é clara. Eles tanto poderão ter sido causados por movimentos no terreno, devido a tensões na crosta do planeta, como pelo corrimento de lava há milhões de anos. Mas não é tudo. Uma explicação mais interessante do ponto de vista da existência possível de vida passada (ou presente) em Marte, de acordo com os investigadores da ESA, é que eles poderiam ter sido causados por correntes de água. Sabe-se que marcas idênticas em várias regiões da Terra foram geradas dessa forma.
Se foi esse o caso em Marte também, então poderá haver poços recônditos e invisíveis naquelas zonas. Aí, a vida microbiana poderia viver abrigada das radiações cósmicas, que a fina atmosfera de Marte não trava.
Na superfície do Planeta Vermelho, a radiação é 250 vezes mais intensa do que na Terra. A existirem, esses poços poderão inclusivamente servir de refúgio aos astronautas que futuramente viajarem para Marte. Mas até lá, estes locais ainda terão de ser observados em detalhe por futuras missões não tripuladas.
fonte: DN
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