Uma estudante de antropologia descobriu algo que pode mudar tudo o que acreditamos saber sobre as primeiras pessoas que chegaram na América do Norte.
Alisha Gauvreau e seu time estavam escavando na ilha de Triquet, localizada a cerca de 480 quilómetros da cidade de Victoria, na província canadense da Columbia Britânica, quando encontraram evidências de uma antiga vila, enterrada a 2,4 metros da superfície.
O mais interessante é que de acordo com a datação por carbono, que determina a idade de certos artefactos arqueológicos, o pequeno vilarejo teria pelo menos 14 mil anos, sendo então mais velho do que a Roma antiga e três vezes mais antigo que as pirâmides do Egito!
E pensar que até agora achávamos que os primeiros habitantes teriam atravessado uma ponte terrestre entre a Sibéria e o Alasca, como explica a famosa Smithsonian Magazine, ou até que teriam chegado de barco a costa americana. Na verdade, as duas respostas eram bem aceitas pela comunidade científica até agora.
Mas voltando a descoberta de Gauvreau, ela contou em entrevista ao CTVNews que ficou assustada ao verificar a idade de lanças e anzóis encontrados no local. “Pensei: isso é realmente antigo!”, afirmou a jovem. Ainda segundo a estudante, seu “achado” confirma antigas histórias transmitidas por anciãos da nação Heiltsuk, que dizem que os antepassados da tribo sobreviveram à Idade do Gelo “vivendo em uma faixa de terra costeira que não congelou”.
Pensar que histórias como essas sobreviveram por tanto tempo e que só agora são apoiadas por uma evidência arqueológica é realmente surpreendente, declarou um membro da nação Heiltsuk entrevistado pela reportagem.
Os estudos de Gauvreau e sua equipe foram apresentados na reunião anual da Sociedade Americana de Arqueologia na semana passada. Os pesquisadores afirmam que irão continuar as escavações em Triquet e em outras ilhas da região em buscas de mais sinais de civilizações antigas.
fonte: Yahoo!
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