Nave ficou em terra
Problema ditou decisão.
Um problema no motor do foguetão Falcon 9, da empresa SpaceX, impediu no último segundo da contagem decrescente que a nave Dragon partisse hoje de CaboCanaveral para o seu voo inaugural com destino à estação espacial internacional ISS. Sucessora dos vaivéns espaciais da NASA nestes voos entre terra e órbita, a Dragon deveria transportar para estação espacial meia tonelada de mantimentos destinados à tripulação. Os responsáveis já anunciaram que s próxima oportunidade de lançamento é na próxima terça feira, dia 22 de Maio, se o problema puder ser reparado até lá.
Numa informação prestada pouco depois através o twiter, o diretor da SpaceX Elon Musk escreveu que o adiamento se ficou a dever à pressão numa das câmaras de um dos motores do lançador localizado no primeiro andar, "que excedeu um linite técnico", segundo a AFP. "Vamos reajustar esse limite com vista a uma nova tentativa de lançamento nos próximos dias", anunciou o mesmo responsável.
Este foi o quarto adiamento sucessivo da partida da nave, que esteve inicialmente agendado para 7 de Fevereiro. Mas quando esta primeira viagem se realizar, se tudo correr bem, talvez já para a semana, isso abrirá um novo capítulo na história dos voos e da conquista espacial, que passa a contar com a participação regular do setor privado nos Estados Unidos.
A SpaceX, bem como outras empresas do país, entre as quais se incluem a Boieng ou a Blue Origin, receberam fundos da NASA para desenvolver veículos espaciais para prestarem este serviço de vaivém, do qual a NASA decidiu retirar-se, pousando definitivamente as suas próprias naves em terra.
Para prestar este serviço à NASA durante os próximos quatro anos, o que inclui 12 missões para entregar carga na ISS e trazer de lá resíduos, a SpaceX fez um contrato com a agência espacial de 1600 milhões de dólares para os próximos quatro anos. Só falta mesmo começar a voar.
fonte: DN
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