quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sobreviventes a grande profundidade contaminam habitat


Fontes hidrotermais formam ecossistemas muito delicados

Cientistas descobriram que pequenos gastrópodes viajaram no exterior de um submersível, resistindo às diferenças de pressão.

O estudo de locais a grande profundidade nos oceanos revelou a possibilidade de contaminação de ecossistemas sensíveis, revelaram cientistas citados pela BBC. A descoberta poderá exigir novas precauções aos exploradores.

Entre os habitats marinhos, as fontes hidrotermais de grande profundidade só podem ser estudadas com recurso a submersíveis especializados, como o famoso Alvin, uma das máquinas mais fiáveis e antigas no setor. No entanto, e segundo Janet Voight, do Museu de História Natural de Chicago, dois mergulhos com o Alvin, a cerca de 3 mil metros, causaram inadvertidamente a contaminação de um ecossistema a 600 quilómetros de distância do primeiro local, quando o submarino levou minúsculos gastrópodes agarrados a uma das ferramentas da máquina.

A sobrevivência dos animais foi objeto de publicação na revista Conservation Biology, pois os espécimes sofreram extraordinárias diferenças de pressão.

O Alvin foi o primeiro submersível a observar fontes hidrotermais no fundo do oceano, em 1977. O tema tem apaixonado os oceanógrafos, devido à diversidade das adaptações. Os habitats são muito diferentes e exclusivos de um determinado local, pelo que a contaminação pelos humanos representa um perigo para essa diversidade.

fonte: DN

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