domingo, 27 de maio de 2012

Criança Mutilada em Ritual Satânico Para "Evitar" o Fim do Mundo


Socorristas transladam o menor para um hospital

Aconteceu em San Agustín Atlapulco, uma colónia de Nezahualcóyotl (cidade da região metropolitana da Cidade do México, esta, capital do país) fundada há 25 anos por imigrantes de Oxaca, Puebla e Guerrero. 

Na casa, situada numa rua do bairro Graciano Sanchez, desde segunda-feira (21/05/2012), um grupo de dez pessoas, incluindo quatro crianças, faziam jejum e "rezavam" esperando pelo fim do mundo. 

Acreditavam na suposta iminência de um terremoto desvastador, previsto para o dia 28 (deste mês) às 13 horas. Um terremoto capaz de exterminar a vida na Terra. Pretensas autoridades religiosas dirigiam o culto. Um culto satânico. 

As velas estavam acesas. Entre as instruções determinou-se que todos orassem com os olhos fechados. Mas o garoto Fernand cansou de permanecer de olhos de fechados. Abriu-os e, ao que tudo indica, não foi o único.


A mãe, María del Carmem Ríos García

Sua mãe, identificada como Carmen, 23 anos, flagrou a desobediência (portanto, estava de olhos abertos) e ordenou severamente: Feche os olhos! O menino recusou: Não quero fechar. Então ela determinou que os olhos da criança fossem arrancados. 

E foram. Auxiliada por uma de suas irmãs, essa mãe arrancou os olhos do filho com as próprias mãos. Um adolescente de 17 anos (identificado como Maciel), tio de Ferdinand e sua namorada, Ruth, horrorizados com o que estava acontecendo correram para fora da casa gritando: Eles estão matando meu sobrinho! Estão arrancando seus olhos!


Os vizinhos ouviram os gritos. Um homem chamou uma patrulha. Algumas pessoas lançaram-se dentro da residência para socorrer o menino. Encontraram-no nos braços da mãe, histérica, ensanguentado e desacordado. 

No interior da casa, não havia imagens religiosas. Na frente da residência, porém, pendurado sobre o portão, tem uma guirlanda em forma de pentagrama, símbolo que os ignorantes associam à magia pagã. 

O promotor de Justiça, Jesus Acevedo Isaac Romano, que instaurou inquérito, confirmou a presença das 10 pessoas e identificou as crianças - que tinham entre 9 meses, 8, 5 e 17 anos de idade. A mãe, Carmen e a tia de Ferdinand, Lizbeth, foram indiciadas juntamente com outros integrantes do grupo. 

Ao ser abordada, na delegacia, Carmen estava calma. Não perguntou pelo filho e não demonstrou nenhum remorso. Os vizinhos, perplexos, disseram que as pessoas daquela família pareciam ser normais. 

Isaac Romano informou, ainda, que apurações preliminares constataram que a família pertencia a um culto e, sobre a razão da mutilação da criança, os fanáticos alegaram que era necessária para ...evitar o fim do mundo. 

Somente quatro dos oito presos foram levados a prestar depoimento. Os restantes estavam em estado psicótico, sendo submetidos a avalição psiquiátrica e psicológica.


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