Uma representação das antenas que vão constituir o telescópio
Imagem artística do conjunto de antenas de baixa frequência
Imagem artística do conjunto de antenas de baixa frequência
A construção do maior e mais potente radiotelescópio do mundo, o SKA ou "Square Kilometre Array", será dividido entre a África do Sul e a Austrália, anunciou esta sexta-feira o consórcio responsável na capital holandesa.
O governo sul-africano, que apostava forte na concessão do projeto, que era ambicionado também pela Austrália, reagiu de imediato e saudou a decisão do conselho científico do SKA de distribuir o projeto entre os dois países.
Em conferência de imprensa, em Pretória, a ministra da Ciência e Tecnologia sul-africana, Naledi Pandor, salientou que "a África do Sul declarou sempre estar empenhada e pronta para este projeto e que o mundo escutou e levou a sério as suas ambições no campo científico".
O SKA vai ser 50 vezes mais sensível do que o mais potente radiotelescópio atualmente operacional e será composto por um vasto número de antenas, espalhadas por áreas que englobam continentes inteiros, ou porções deles.
Os cientistas esperam que possa vir esclarecer sobre questões fundamentais do universo, nomeadamente as porque se expande, como se formou ou se existe vida em outros planetas.
De acordo com a ministra, dois terços do projeto serão instalados na África do Sul, com epicentro na remota e quase inabitada região do Karoo e com ligações a antenas localizadas em vários pontos da África Austral e em zonas tão distantes como o Gana.
A parte australiana do projeto SKA será centrada na estação de Mileura, cerca de cem quilómetros a oeste de Meekathara, com antenas espalhadas por várias regiões do país e também na Nova Zelândia.
A construção do SKA, que deverá custar dois mil milhões de dólares (1,596 mil milhões de euros), vai começar em 2016. A conclusão está prevista para 2024.
fonte: JN
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