Máscara de Tutankamon no Museu do Cairo
A UNESCO lançou esta quarta-feira um alerta internacional a todos os galeristas, vendedores de arte e coleccionadores públicos e privados para que intensifiquem a vigilância depois da confirmação do roubo de várias peças de arte durante os protestos contra o regime de Hosni Mubarak.
“É especialmente importante verificar a origem dos bens culturais que podem ter sido importados, exportados e/ou postos à venda, em particular via Internet”, disse, em comunicado, Irina Bokova, directora geral da UNESCO.
Irina Bokova pediu a colaboração de todas as forças de segurança, agentes de alfândega, vendedores de arte, coleccionadores e populações locais para prestarem atenção às obras que circulam no mercado da arte. O objectivo é recuperar as peças valiosas e devolvê-las ao Egipto.
As autoridades egípcias informaram no fim-de-semana passado que pelo menos 17 obras importantes, entre elas uma escultura de madeira de Tutankamon, foram roubadas do museu do Cairo.
“Estas obras de arte fazem parte do património da história da humanidade e da identidade do Egipto”, sublinhou a responsável da UNESCO, acrescentando que não se pode permitir “que caiam nas mãos de pessoas sem escrúpulos nem que se danifiquem ou destruam”.
No mesmo comunicado, Irina Bokova explicou que para salvaguardar este património e evitar futuros roubos no Egipto, a UNESCO vai trabalhar com os seus aliados internacionais, como a Interpol, a Organização Mundial de Alfandegas, o Centro Internacional para o Estudo e Restauração de Bens Culturais e o Conselho Internacional de Museus.
fonte: Público
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