Os principais museus internacionais estão em alerta máximo para tentar interceptar artefactos egípcios roubados e alguns arqueólogos já se ofereceram para ir para o país ajudar a proteger as suas peças de antiguidade, escreve o Folha de São Paulo.
A revolução que começou há nove dias no Egipto faz temer pela segurança do património cultural e histórico único do país, principalmente depois de saqueadores terem invadido o Museu Egípcio do Cairo na semana passada.
O que se passou em Bagdade em 2003 está bem presente na memória dos egiptólogos. No caos que se seguiu à queda de Saddam Hussein, milhares de artefactos milenares foram roubados ou destruídos por saqueadores.
«A situação em Bagdade é o pior cenário possível, mas acreditamos que isso não vá acontecer agora porque há um movimento grande pela protecção das antiguidades», disse Karen Exell, presidente da Sociedade de Exploração do Egipto, em Inglaterra, e responsável pela colecção egípcia do Museu de Manchester.
No Cairo, centenas de pessoas formaram uma corrente em volta do museu para protegê-lo, depois de os saqueadores o terem invadido e destruído duas múmias faraónicas.
fonte: Sol
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