A decisão de começar o ano no dia 1 de janeiro foi tomada há dois mil anos, mas durante a Idade Média a passagem de ano chegou a celebrar-se no dia 25 de março.
Porque celebramos o início de um novo ano no primeiro dia de janeiro e não em março ou qualquer outro dia do calendário?
A decisão foi tomada há dois mil anos por Júlio César. O imperador romano criou o calendário juliano no ano 46 a.C. com base nos 365 dias que o sol demora a dar uma volta completa ao planeta Terra e escolheu janeiro para o começar.
A historiadora Diana Spencer conta à BBC que janeiro é um mês com um significado especial para os antigos Romanos. É o mês de Jano, deus das mudanças e transições, por isso a escolha era óbvia.
Representado com duas caras, uma a olhar em frente e outra nas costas, Jano é também associado ao passado e ao futuro, a entradas e saídas.
Foto: Quinn Dombrowski/Flicker
Janeiro também marca um novo começo depois do Solstício de Inverno, dia 21 de dezembro, o dia mais curto do ano.
Durante a Idade Média, muitos países cristãos consideravam que o dia 1 de janeiro tinha uma conotação demasiado pagã e passaram a celebrar a passagem para um novo ano a 25 de março, dia em que o anjo Gabriel apareceu à virgem Maria para lhe dizer que ia dar à luz o filho de Deus.
Com a adoção do calendário gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII a 24 de fevereiro do ano 1582, o dia 1 de janeiro voltou a ser o primeiro dia do ano.
Exceção feita a Inglaterra, país protestante, onde o dia 25 de março continuou a ser dia de passagem de ano até 1752, quando o parlamento decidiu alinhar o país com o resto da Europa.
fonte: TSF
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