Uma versão recente dos chamados 'X-files' -- ficheiros secretos -- elaborados pelos serviços secretos britânicos foi divulgada, hoje, pelos arquivos nacionais. Neles pode ler-se que a visita de extraterrestres à Terra foi seriamente considerada. Ao todo, são 7.000 documentos sobre quatro décadas de investigações.
Os serviços secretos britânicos consideraram como séria a possibilidade de uma visita alienígena e uma das funções dos funcionários era monitorizar qualquer ameaça possível vinda do espaço. Milhares de páginas de arquivos documentam como os serviços secretos temiam serem acusados pelo público de não levar a sério os OVNI.
A seleção de documentos divulgados é a nona parcela de ficheiros secretos do Reino Unido a serem tornados públicos desde o Governo ter decidido, em 2008, que já não se justificava mantê-los em segredo.
O departamento de investigação de OVNI dedicou-se a estudar o fenómeno entre 1950 e 2009, altura em que foi encerrado.
A maioria dos funcionários do Ministério da Defesa eram profundamente céticos. Nos documentos, é relatado que um oficial da dos serviços secretos, em 1978, questionava porque é que alienígenas quereriam visitar "um planeta insignificante [a Terra] de uma estrela desinteressante [o sol]", segundo citou o jornal britânico The Guardian.
Antes de ser eleito, em 2009, David Cameron prometeu publicar mais ficheiros de arquivo. "Eu não acho que nenhum de nós tenha alguma pista sobre se há vida inteligente lá fora, e certamente não é algo que nenhum Governo deva esconder de alguém", afirmou na altura, citado pelo mesmo jornal.
Os vários governos ao longo dos tempos têm sido inundados com muitas centenas de relatos de avistamentos de alienígenas. Eles incluem: dois humanóides altos, vestidos de prateado e sem rosto no País de Gales, um OVNI em Lincolnshire, cuja vítima foi visitada por três homens altos de negro que se moviam em silêncio, e um oficial da polícia que viu um losango a voar e mudar de forma.
Os arquivos mostram que o Ministério da Defesa documentou avistamentos em todo o Reino Unido, na Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Tailândia, Nova Zelândia e nos EUA.
fonte: Diário de Noticias
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