Investigaores do MIT compararam imagens de rios de Titã com modelos de evolução de rios terrestres.
A comparação permitiu descobrir que os rios de metano líquido na maior lua de Saturno criam pouca ou nenhuma erosão.
Benjamin Black analisou as medidas de rios em Titã, através de imagens captadas pela sonda Cassini da NASA, e fez comparações com modelos de rios navegáveis da Terra, encontrando evidências de que os rios dessa lua se parecem com os rios que existiam em nosso planeta nos períodos iniciais de formação.
Isso é relativamente ‘estranho’, pois Titã possui 4 biliões de anos, de modo que os rios têm desgastado muito pouco a superfície fria da lua. Afinal, o que aconteceu durante todo este período colossal de biliões de anos? A pergunta faz parte de um mistério de proporções titânicas ainda sem resposta.
Taylor Perron, professor de geologia do MIT, acha que existe sim erosão em Titã, mas num processo inacreditavelmente lento ou possa ter ocorrido fenómenos recentes que teriam dizimado os leitos de rios mais antigos e alguns relevos.
A teoria parece ser uma boa aposta. Titã pode estar sofrendo com processos geológicos, como erupções de “lava gelada” e movimentos tectónicos. A natureza dramática desta lua pode preencher rios antes mesmo que eles tenham tempo hábil de sofrer desgaste.
fonte: Jornal Ciência
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