Desde a década de 70, a região do município de Unaí é estudada pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB). O local possui um sítio arqueológico riquíssimo, que atrai investigadores de todo o Brasil e do mundo desde 1950.
Há registos de ocupação na região desde 10.250 a.C., e foi na Gruta de Gentio II em que o habitante mais antigo de Unaí foi encontrado.
Em 1987, uma criança embalsamada, com o corpo relativamente conservado, foi encontrada na gruta. Datada de aproximadamente 8.430 a.C., os restos mortais foram encontrados envoltos numa rede de algodão primitiva, com outros objetos.
Não é conhecido muito sobre os povos que habitavam a região de Unaí. Cogita-se que eram tribos próximas aos incas, em busca de melhores condições de clima e de terra para plantio.
Essa suposição é embasada pelos teares, ferramentas e máquinas de moagem de grãos que as tribos utilizavam, muito avançadas para a época.
A múmia está hoje no IAB do Rio de Janeiro, e os outros objetos encontrados com o corpo foram para a Universidade Federal do Mato Grosso, responsável pelas primeiras descobertas em Unaí.
Segundo a turismóloga da prefeitura, Jordana do Vale, não há previsão nem condições para que esse património seja abrigado pelo município.
fonte: Turma do Chapéu
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