Arábia Saudita aplica uma versão muito restrita da lei islâmica
Uma mulher saudita, condenada à morte por bruxaria, foi decapitada esta segunda-feira na província de Jawf, anunciou o Ministério do Interior saudita num comunicado, citado pela agência oficial SPA.
A prática de feitiçaria é proibida pelo Islão, do qual a Arábia Saudita aplica uma versão extrema.
A violação, o assassínio, a apostasia, o assalto à mão armada e o tráfico de droga são crimes passíveis da pena capital na Arábia Saudita, que aplica rigorosamente a "sharia" (lei islâmica).
A decapitação de Amina bent Abdelhalim Nassar faz aumentar para 73 o número de execuções desde Janeiro no Arábia Saudita.
Em Setembro, a Amnistia Internacional apelou ao reino para aplicar "uma moratória imediata" às execuções. A organização de defesa dos direitos humanos precisou que 140 pessoas estavam no corredor da morte no país.
Segundo a AI, 27 pessoas foram executadas em 2010 naquela monarquia ultra-conservadora do Golfo. Em 2009, as autoridades anunciaram 67 execuções, contra 102 em 2008.
fonte: JN
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