Vários cientistas tentaram explicar o que acontece ao nosso corpo e à nossa mente quando nos estamos a aproximar da morte. Tudo através de reações químicas e processos cerebrais, explica o jornal britânico Independent.
Mesmo a tempo do Halloween, membros da American Chemical Society lançaram um vídeo no qual explicam aquilo que alguém sente momentos antes de ser assassinado. Aqui fica a explicação:
Medo: “É uma forma de ‘despertar’ a mente e deixá-la alerta, mas é também um processo químico que permite ao organismo tentar sentir-se seguro”, descreve o Independent. A informação é enviada através do sistema nervoso central para o tálamo. É depois encaminhada para outras partes do cérebro, o que leva (muitas vezes) a pessoa a reagir – levamos uma ‘injeção’ de adrenalina e os níveis de glicose no sangue descem".
Gritos: O ato de gritar surge de uma forma quase instintiva. Quando os gritos são ouvidos, desencadeiam uma resposta semelhante, encorajando o outro a ter medo e a reagir.
Dor: Quando nos magoamos – ou, no caso do vídeo, nos magoam – uns neurónios ‘especiais’ chamados nociceptores mandam mensagens para o nosso cérebro, que são depois recolhidas pelo tálamo, que por sua vez tenta dar ‘instruções’ para que se faça tudo o que é possível para diminuir a dor.
A morte em si: Mesmo após a morte clínica, o nosso cérebro é capaz de funcionar por mais alguns momentos. Vários estudos explicam que as reações deste órgão após a morte podem explicar muitas das experiências vividas por indivíduos que estiveram ‘à beira da morte’: Há quem diga que se vê uma luz, que se está a dormir mas de uma forma consciente ou que se sente uma paz inexplicável.
Só depois surge a morte biológica. E nessa fase, ainda não se sabe o que acontece…
fonte: Sol
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