quinta-feira, 31 de maio de 2012

Veículo de duas rodas e giroscópios pode ser transporte do futuro


Na Califórnia, uma empresa está a trabalhar no protótipo de um veículo com o chassis de um carro, mas apenas duas rodas com giroscópio.

O C1 da Lit Motors conjuga a mobilidade das motas com a segurança dos carros. Consegue transportar duas pessoas, é completamente fechado e elétrico. O protótipo que a Wired experimentou tem apenas tração traseira, mas está prevista uma versão com tração às duas rodas. Os giroscópios permitem ao veículo estar sempre na posição vertical e, em movimento, desviar-se do trânsito como se fosse uma mota.

O veículo vai dos 0 aos 100 km/h em seis segundos, tem autonomia para percorrer 350 quilómetros e pode atingir os 190 km/h. O motor elétrico garante 110 cavalos e a bateria pode ser carregada em apenas quatro horas, numa tomada de 220 V.

Espera-se que chegue uma versão ao mercado em 2014, com airbag, cinto de segurança e um sistema de infotainment, pelo smartphone. Os primeiros modelos devem custar cerca de 24 mil dólares, ou 20 mil euros.


Efeito estroboscópico captado pelo telemóvel


As câmaras dos telemóveis ajudam a compreender alguns dos princípios fundamentais da Física, como o efeito Hall ou a teoria da relatividade de Einstein.

Um objeto a mover-se rapidamente filmado por uma câmara de telemóvel proporciona distorções – efeitos curiosos, como o que se vê no vídeo e na imagem que acompanha este artigo.

Um estudo de Konstantin Bliokh e Franco Nori, conduzida no Japão, Ucrânia e EUA mostra uma ligação entre o efeito Hall e a teoria da relatividade.

O efeito Hall descreve a relação entre a rotação e a movimentação de objetos. A relatividade explica que os efeitos surgem quando os objetos se movem rapidamente. Este estudo mostra que o efeito Hall surge naturalmente em determinadas condições de relatividade, explica a Wired.

Os investigadores concluíram que as distorções detetadas são semelhantes às que se encontram quando filmamos um objeto como uma ventoinha com uma câmara com velocidade de obturador mais baixa, como as que se encontram nos telemóveis.

Esta ligação agora descoberta pode ter aplicação em vários campos e escalas, como na rotação de partículas elementares, na luz e até em “buracos negros rotativos”.


Ondas de choque do tsunami japonês chegaram ao céu


Não foi só o oceano que sofreu as ondas de choque do terramoto que abalou o Japão o ano passado. Imagens da NASA mostram que as camadas mais altas da atmosfera também foram afetadas.

O terramoto e posterior tsunami que abalou o Japão em março de 2011 e afetou gravemente a central nuclear de Fukushima, também se fez sentir no céu. Imagens da NASA captaram o movimento de eletrões na atmosfera e revelam que a onda de choque chegou às camadas mais altas da atmosfera.

Foi mais concretamente na ionosfera onde foram registadas as ondas de energia de ambos os fenómenos que tiveram resultados devastadores à superfície do planeta. Nas imagens reveladas pela NASA, percebe-se como as turbulências causadas pelo terramoto e pelo tsunami foram de tal violência que afetaram os eletrões das camadas mais altas da atmosfera.

fonte: DN

Telescópio para olhar o Universo de forma sem precedentes


A NASA anunciou hoje que vai lançar, a 13 de junho, um telescópio de raios-x capaz de desvendar o Universo, inclusive os buracos negros, com uma resolução sem precedentes, permitindo compreender melhor a evolução do Cosmos.

O anúncio foi feito, em conferência de imprensa, pelo diretor do Departamento de Astrofísica da agência espacial norte-americana, Paul Hertz, citado pela AFP.

O telescópio NuSTAR, cujo lançamento esteve inicialmente previsto para março, possibilitará a observação, de uma forma completamente nova, dos objetos celestes mais quentes, densos e com mais carga energética.

O instrumento será o primeiro do género capaz de criar imagens cósmicas a partir de raios-x de alta energia, os mesmos que são usados na medicina para se ver o esqueleto humano ou nos aeroportos para se "ler" as bagagens.

O NuSTAR produzirá imagens com uma resolução dez vezes superior à das imagens obtidas com os telescópios atuais, permitindo captar os buracos negros e estrelas com neutrões "nidificados" na Via Láctea.

fonte: DN

Dragon já está de volta à Terra


A cápsula Dragon não tripulada, companhia da norte-americana SpaceX foi, hoje, desacoplada da Estação Espacial Internacional com a ajuda de um braço robotizado, terminando assim a primeira visita de uma nave comercial a um laboratório orbital e como tal uma missão histórica, confirmou a NASA.

Presa a um braço da Estação, manobrado por um de seis astronautas que formam a atual equipa, a Dragon foi desacoplada da Estação Espacial Internacional às 08:07 (9:07 GMT), dois minutos depois do que estava previsto, segundo indicou o comentador do canal de televisão da NASA que transmite em direto a operação.

A cápsula Dragon a flutuar no oceano à espera de ser recuperada

A cápsula Dragon a flutuar no oceano à espera de ser recuperada (SpaceX)

Está previsto que pouse nas águas do Oceano Pacífico, na costa californiana, às 13:44 (14:44 GMT).

A nave foi lançada no dia 22 de maio levando 521 quilos para Estação Espacial, incluindo comida, provisões, computadores, utensílios e experiências científicas. Trará de volta à Terra 660 quilogramas de carga.

A Dragon tornou-se a primeira nave espacial privada a acoplar-se à Estação, um evento que autoridades da NASA e da Casa Branca comemoraram como o início de uma nova era nos voos espaciais, na qual o setor comercial assumirá um papel mais relevante.

fonte: DN

Genoma mais antigo de sempre de um vírus extraído de uma múmia coreana do século XVI



Múmia da criança encontrada num túmulo na cidade de Yangju, na Coreia do Sul 

Tinha quatro a seis anos de idade, quando morreu no século XVI, e tinham-na descoberto num túmulo na cidade de Yangju, perto de Seul, na Coreia do Sul. Os seus restos mortais, que chegaram até nós mumificados de forma natural, têm sido submetidos a vários estudos — num deles, procurou-se ver como estavam os seus órgãos internos através de pequenos furos, por onde também se extraíram amostras de tecidos. Agora, uma equipa internacional anuncia que as amostras do fígado retiradas revelam que a criança estava infectada com o vírus da hepatite B. 

Mas não foi fácil detectar a presença de ADN do vírus, uma vez que se encontrava degradado por ser tão antigo: só depois de isso ter sido conseguido em laboratórios de três países (Coreia do Sul, Reino Unido e Israel) a equipa avançou para a sequenciação do genoma completo deste vírus antigo da hepatite B. Nisto tudo, e na comparação do genoma entretanto obtido com sequências genéticas de vírus que infectaram ocidentais nos últimos 60 anos, a equipa levou três anos. 

Resultado: este genoma é o mais antigo alguma vez obtido de um vírus, sublinha a equipa, composta por investigadores de Israel e da Coreia do Sul, entre outros, que publicou as conclusões do trabalho na revista Hepathology, da Associação Americana para o Estudo das Doenças do Fígado. 

“Apesar dos grandes progressos na área do ADN, até agora só tinha sido descrito na íntegra um genoma viral antigo, o da gripe espanhola de 1918”, diz o artigo de Gila Kahila Bar-Gal, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e colegas. 

Este genoma permite contar mais pormenorizadamente a história de um vírus que infecta hoje, segundo a Organização Mundial de Saúde, 400 milhões de pessoas em todo o mundo, sobretudo em África, na China e Coreia do Sul, apesar de existir uma vacina que permite evitar a infecção. Transmitido pelo sangue e outros fluidos corporais, como saliva e esperma, nomeadamente por material não esterilizado como seringas, o vírus da hepatite B está na origem da cirrose e do cancro do fígado, doenças que matam cerca de 700 mil pessoas por ano. 

A comparação entre partes do genoma do vírus antigo e dos vírus modernos da hepatite B permitiu calcular o ritmo das suas mutações, ocorridas ao longo dos últimos quatro séculos. Uma vez na posse dessa informação, os cientistas puderam então andar para trás no tempo, para tentar descobrir quando surgiu o antepassado da estirpe do vírus que infectou a criança (a estirpe é a C2). 

“Pensa-se que as mudanças genéticas resultaram de mutações espontâneas e, possivelmente, de pressões ambientais ocorridas durante o processo evolutivo do vírus. Tendo em conta a taxa de mutações observadas, a análise do ADN do vírus da múmia sugere que ele teve origem há pelo menos 3000 e talvez até há 100 mil anos”, refere um comunicado da Universidade Hebraica de Jerusalém. 

Migrações de uma doença

A idade da múmia, que mantém os órgãos internos relativamente bem preservados, foi confirmada por datação por carbono 14 quer das suas roupas, quer dos pedaços de fígado. Por isso, a sua idade e, por conseguinte, a do vírus da hepatite B que transportava dão ainda pistas sobre a forma como a doença se disseminou pelo planeta. 

Supõe-se que viajou de África para o Sudeste asiático, refere o comunicado. “Pode-se ainda clarificar as vias migratórias da hepatite B no extremo asiático, desde a China e Japão até à Coreia, bem como para outras regiões na Ásia e na Austrália”, explica-se no comunicado. 

No artigo científico, os cientistas consideram mesmo que os vestígios do vírus encontrados na múmia constituem um dos primeiros exemplos da sua chegada ao Sudeste da Ásia através de migração humana. 

O genoma antigo agora obtido também pode servir como modelo no estudo de como vai evoluir a infecção crónica da hepatite B, explicou ao jornal Haaretz um dos elementos da equipa, Daniel Shouval, também da Universidade Hebraica: “Este resultado vai permitir-nos determinar o ritmo das mutações do vírus no futuro.”

fonte: Público

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Gigante internacional dos satélites comerciais assina contrato com a SpaceX

A cápsula Dragon "apanhada" pelo braço robótico da ISS

A cápsula Dragon "apanhada" pelo braço robótico da ISS 

A Intelsat, o maior operador mundial de satélites de telecomunicações, assinou um contrato com a SpaceX com vista à utilização do futuro foguetão Falcon Heavy para colocar satélites em órbita.

Este primeiro contrato comercial surge na sequência do êxito, já praticamente garantido, da primeira missão levada a cabo pela Space X, empresa norte-americana, que consistiu em efectuar o transporte de carga para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Recorde-se que, na semana passada, um foguetão Falcon 9 da Space X colocou em órbita uma cápsula Dragon da mesma empresa e que a seguir a cápsula conseguiu acoplar-se à ISS. Esta estreia absoluta por parte de uma empresa privada, realizada ao abrigo de um contrato multimilionário com a agência espacial norte-americana NASA, deverá terminar nos próximos dias, quando a Dragon for recuperada pela SpaceX no oceano, a umas centenas de quilómetros ao largo da Califórnia.

O Falcon Heavy é uma versão mais potente do Falcon 9, que está a ser construída e deverá fazer o seu voo de teste inaugural em 2013.

fonte: Público

Descoberto perto de Silves o vestígio judaico mais antigo da Península Ibérica

A decifração da inscrição na placa de mármore encontrada no sítio das Cortes ainda está em curso

A decifração da inscrição na placa de mármore encontrada no sítio das Cortes ainda está em curso 

Trata-se de uma placa de mármore que, ao que tudo indica, terá sido uma lápide funerária e que data, no mínimo, do fim do século IV da nossa era. 

Quem terá sido Yehiel? Talvez um escravo judeu que viveu - e morreu - há mais de 1600 anos numa sumptuosa vila romana (uma casa senhorial) perto de Silves, no Algarve? Talvez nunca venha a saber-se. Mas o que parece estar garantido é que a descoberta agora anunciada por arqueólogos alemães, realizada em colaboração com arqueólogos portugueses, representa o mais antigo vestígio cultural judaico jamais encontrado na Península Ibérica.

A equipa de Dennis Graen, da Universidade Friedrich Schiller de Jena, na Alemanha, anda há três anos a escavar as ruínas de uma vila romana descoberta em 2005 por Jorge Correia no sítio das Cortes, próximo de São Bartolomeu de Messines e da Estrada Nacional 124. Na altura, este arqueólogo da Câmara Municipal de Silves encontrara cerâmicas e mosaicos romanos à superfície. 

O concelho de Silves é rico em vestígios históricos. A descoberta foi há quase um ano, mas só agora viu confirmada a sua importância. "Isto é uma paixão", diz-nos o arqueólogo português, que, embora não tenha feito parte da equipa que procedeu à escavação, acompanhou de perto os trabalhos. "Conheço bem o terreno, e estava aqui todos os dias." 

À vista encontram-se as estruturas da vila romana, com mais de cem metros quadrados, que teriam sido destinadas ao curral e outras instalações de apoio aos animais. A parte principal da vila continua por descobrir e, em Setembro, as escavações vão ser retomadas. Mas enquanto o proprietário do terreno onde decorreram até aqui as escavações não levantou qualquer obstáculo, o vizinho das terras ao lado não as autorizou, conta Jorge Correia. 

Contactado pelo PÚBLICO, Graen explica de onde veio o interesse da equipa alemã por aquele local: "Em 2008, estávamos à procura de um sítio interessante para começar um projecto." O objectivo inicial era estudar o modo de vida dos habitantes do interior da província romana da Lusitânia. Enquanto a costa portuguesa já tinha sido bastante explorada, o mesmo não acontecera no interior algarvio. 

Para a presidente da Câmara de Silves, Isabel Soares, a universidade alemã pode contribuir para despertar ainda mais o valor histórico do município, pois a comunidade local "não dá muitas vezes valor ao património". A importância de Silves na época do domínio árabe faz com que, a cada passo, se encontrem sinais históricos a lembrar esse passado. A propósito do novo achado na vila romana, diz Isabel Soares: "A comunidade judaica não deixará certamente de se identificar com este local." 

O contacto entre especialistas alemães e portugueses "foi estabelecido por Pedro Barros, responsável pela Extensão do Algarve do Igespar" (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico), salienta Graen. "Após termos localizado com técnicas de prospecção geofísica a posição das estruturas soterradas, começámos a escavar em 2009."

Mas naquela altura os cientistas não estavam de todo à procura de sinais da cultura judaica. "Na realidade", diz Henning Wabersich, um dos elementos da equipa de escavação, em comunicado da universidade, "estávamos à espera de encontrar alguma inscrição em latim, quando demos com a lápide." Os cientistas demorariam algum tempo a determinar em que língua estava inscrita.

A placa, de mármore, mede 40 centímetros por 60 e nela lê-se o nome "Yehiel" (um nome mencionado na Bíblia), seguido de uma série de letras cuja decifração ainda está em curso. Hastes de veado descobertas junto da lápide, que foram entretanto datadas por radiocarbono, remontam ao ano 390 da era cristã, o que sugere que a lápide não pode ser posterior a essa data.

Bênção do céu

Até aqui, o vestígio arqueológico mais antigo deixado por judeus no actual território de Portugal era uma lápide funerária com uma inscrição em latim e uma gravura de uma menorá (candelabro de sete braços) datada de quase cem anos mais tarde: 482 d.C. "Essa lápide foi encontrada na basílica paleocristã de Mértola, no Sudeste do Alentejo", diz-nos ainda Graen. Há também duas inscrições em hebraico que, salienta o investigador, "datam provavelmente dos séculos VII ou VIII e foram descobertas em Espiche (Lagos) no século XIX".O novo achado tem uma outra particularidade absolutamente inédita, para além da sua idade, como frisa Graen: "Em todo o Império Romano, nunca foi encontrado até aqui qualquer outro vestígio hebraico/judaico numa vila romana."

Perguntamos-lhe: poderá Yehiel ter sido um escravo a viver na casa de Cortes naquela altura? "Sim, seria uma possibilidade", responde. "Mas talvez o dono da casa fosse judeu - ou, mais provavelmente, talvez tenha havido um cemitério na proximidade da casa e a lápide veio dali."

Por que é que ainda não foi possível decifrar toda a inscrição? "A má qualidade dificulta a decifração", diz Graen. "Mas fui contactado ainda hoje [ontem] por mais um perito que me garante que consegue ler "O judeu recebeu a bênção do céu"."

Porém, Graen frisa que a inscrição não estará em hebraico: "Foi provavelmente escrita em aramaico ou noutra língua semita." Mas de uma coisa ele não tem dúvidas: "É a lápide do túmulo de um homem da Judeia e, portanto, é o mais antigo vestígio deixado por um judeu na Península Ibérica."

fonte: Público

Descoficado genoma do tomate


A descodificação do genoma do tomate foi feita por um consórcio de 300 investigadores de 14 países e abre a porta a novas investigações e a possibilidades de melhoramento de outras frutas, segundo os seus autores. Ao todo, o tomate tem 35 mil genes. O resultado desta investigação é publicado na revistaNature.

"Este vai ser um genoma de referência do ponto de vista agronómico e, portanto, económico", afirmou Mondher Bouzayen, director do Laboratório Genómico e Biotecnológico de Frutas, de Toulouse, e um dos autores do trabalho científico. "Os cientistas vão poder agora abordar várias questões que até não podiam [por não haver informação genética]", sublinhou o mesmo investigador.

O genoma descodificado foi o da variedade doméstica Heinz1706 (que serve de base à produção dos molhos de tomate), de nome científico Solanum lycopersicum, e de uma espécie selvagem, o Solanum pimpinellifolium, cujas diferenças genéticas são de apenas 0,6%. Mas, segundo a equipa a escolha poderia ter recaído sobre qualquer espécie, já que o genoma é o mesmo, com apenas diferenças ínfimas.

fonte: DN

Radioatividade de Fucuxima em atum da Califórnia


Cientistas detetaram níveis aumentados de césio-134 e de césio-137 na espécie migradora

O atum pescado recentemente no Pacífico, ao largo da costa da Califórnia, revelou "níveis moderadamente elevados" de dois isótopos radioativos Os cientistas que detetaram a situação atribuem a contaminação à radioatividade libertada no mar pela central nuclear de Fucuxima, em Março do ano passado, mas asseguram que esses aumentos não constituem problema para a saúde dos consumidores, dado que estão abaixo dos limites de segurança.

Os atuns terão ficado contaminados na região, na altura do acidente causado pelo trsunami, tendo depois migrado para a zona da Califórnia, onde foram capturados.

A revelação é feita hoje por uma equipa de investigadores num artigo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, depois de terem analisado amostras de 15 toneladas de atum pescado ao lago de San Diego, na Califórnia, em Outubro do ano passado.

A equipa, que foi coordenada por por Daniel Madigan, da Universidade de Stanford, na Califórnia, e Zofia Baumann e Nicholas Fisher, da Universidade de Stony Brook, de Nova Iorque, comparou amostras desses peixes migradores com outras de atuns que permanecem o ano inteiro na costa leste do Pacífico, junto à costa dos Estados Unidos, e verificou que apenas os migradores, que passam temporadas ao largo do Japão, apresentam um aumento de césio-134 e césio-137.

"Estes resultados indicam que esta espécie de atum migrador do Pacífico pode transportar rapidamente radionuclidos de um sítio no Japão para regiões muito distantes e demonstram a importância dos animais migradores enquanto vetores de transporte", explicam os autores do artigo.

A catástrofe da central nuclear de Fucuxima aconteceu na sequência de um sismo de magnitude 9 na escala de Richter, ao largo da costa japonesa, a 11 de Março do ano passado, na sequência do qual aconteceu um tsunami devastador. A radiação de Fucuxima, que foi libertada no ar, no solo e no oceano, obrigou milhares de pessoas a abandonar as suas casas na região, num raio de 30 quilómetros.

fonte: DN

Homem guardou a mulher morta 10 anos no congelador



Um homem de 80 anos foi hoje, quarta-feira, detido no Japão suspeito de ter assassinado a mulher, por estrangulamento, e de ter mantido o corpo 10 anos no congelador.

A agência France Press identifica o suspeito como Masaichi Yamada, proprietário de uma empresa de processamento de peixe. O corpo da mulher, ainda vestido, estava metido num congelador da firma, na cidade portúária Kushiro, no norte do Japão.

"O suspeito estrangulou a vítima em sua casa com um objecto tipo fio de nylon e abandonou o corpo num congelador do seu local de trabalho", disse à AFP um porta-voz da polícia de Hokkaido.

A mesma fonte acrescentou que a data exata do crime não é conhecida, mas que a mulher, se fosse viva, teria hoje 71 anos.

Aparentemente, o próprio Yamada não se lembra de quando cometeu o crime uma vez que, à polícia, confessou ter morto a mulher na sequência de uma discussão "entre 2002 e 2006".


terça-feira, 29 de maio de 2012

Rapaz de 16 anos resolve enigma matemático de Newton com 350 anos


Isaac Newton lançou um enigma que se julgava impossível de resolver 

Um rapaz de 16 anos conseguiu resolver um enigma matemático com 350 anos, lançado por Isaac Newton, que só os computadores tinham antes solucionado.

Shouryya Ray está já a fazer os exames para a faculdade, estuda numa escola secundária de Dresden, na Alemanha, mas é originário da India. Desde pequeno que o seu pai, engenheiro, estimula Ray na matemática. Aos dez anos, já resolvia equações complexas.

Boy wonder: Shouryya Ray has been hailed a genius after working out the problems set by Sir Isaac Newton

O estudante chegou há quatro anos à Alemanha e destacou-se na escola devido às suas capacidades. Numa visita à Universidade de Dresden, ficou a conhecer um enigma lançado por Newton, no século XVII.

O problema é sobre a trajectória de uma bola lançada com um movimento em arco, tendo em conta a resistência do ar. Normalmente, os cálculos desprezam esta resistência, e só os programas de computadores mais sofisticados conseguem aproximar-se de uma solução que tem em conta este factor.

Durante a visita, disseram-lhe que era impossível solucionar este problema. Shouryya Ray discordou. “Perguntei a mim próprio: ‘Por que não?’”, contou, citado pelo jornal Daily Mail. “Acho que foi apenas a ingenuidade de um jovem estudante. Não acreditei que não pudesse haver uma solução.”

Apesar de lhe chamarem génio, o jovem recusa essa catalogação, já que sente ter limitações noutras áreas, como no desporto. 

Além do problema de Newton, Shouryya Ray conseguiu solucionar outro problema matemático, que surgiu no século XIX, sobre a colisão de uma partícula numa parede.

fonte: Público

Vasos sanguíneos humanos a três dimensões criados em laboratório

Microvasos sanguíneos formados num molde, no qual se tinham colocado células endoteliais humanas (a vermelho)

Microvasos sanguíneos formados num molde, no qual se tinham colocado células endoteliais humanas (a vermelho) 

O sistema circulatório estende-se por todo o corpo, com o sangue a movimentar-se numa rede de veias, artérias, capilares. Leva oxigénio e nutrientes às células, transporta moléculas tóxicas que têm de ser expelidas e serve de meio de comunicação hormonal. É uma rede tridimensional que não pode falhar, mas que ainda não se compreende totalmente como funciona. Uma equipa de cientistas conseguiu agora criar uma rede de capilares humanos num suporte tridimensional, com sangue a fluir. Além de permitir estudar estes processos, os vasos podem servir para testar novas terapias.

“Podemos dissecar realmente o que acontece na ligação entre o sangue e o tecido, e olhar como é que as doenças [do sangue] começam a progredir e desenvolver terapias eficientes”, disse Ying Zheng, uma das autoras do trabalho, da Universidade de Washington, nos EUA. 

O trabalho, publicado ontem na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences, começa por explicar que os capilares — os vasos mais pequenos de transporte circulatório — são “um órgão extenso que medeia as interacções entre os tecidos e o sangue”. Antes, já se tinha produzido este sistema vascular numa estrutura bidimensional, mas esse modelo está longe da estrutura tridimensional e complexa que existe nos organismos vivos. 

Ying Zheng e colegas tentaram, por isso, produzir um sistema tridimensional de capilares sanguíneos com a espessura de um fio de cabelo. Para tal, a equipa utilizou um molde de colagénio, uma proteína que existe na matriz extracelular de muitos tecidos, como a cartilagem e os tendões. Nos espaços dentro desta matriz, foram introduzidas células humanas endoteliais, que formam a parede interna dos vasos sanguíneos. Ao fim de duas semanas, estas células organizaram-se e criaram uma rede de canais da espessura de um fio de cabelo (100 micrómetros) no molde rectangular. 

No corpo, os capilares estendem-se até ao extremo dos tecidos. As células endoteliais que formam a parede destes vasos têm ligações especiais entre elas, que permitem manter a estrutura do tubo, mas também deixam que o oxigénio e outras moléculas atravessem as paredes. Este fenómeno é necessário para que haja comunicação entre os tecidos e o sangue. 

Os cientistas verificaram que nos vasos sanguíneos, produzidos in vitro, as ligações entre as células endoteliais eram equivalentes às que existem no corpo humano. Mais, conseguiram promover a formação de novos vasos, injectando no colagénio células nervosas que produzem substâncias que promovem este crescimento. 

Quando colocaram sangue dentro dos vasos, verificaram que as células sanguíneas eram transportadas sem entraves, até pelos cantos da estrutura de colagénio. Testaram ainda compostos inflamatórios, produzidos quando há ferimentos, e viram que o sangue in vitro entra num processo de coagulação, tal como no corpo. 

“Com este sistema podemos dissecar cada componente ou colocar todos os componentes da circulação juntos. É uma coisa boa, pois permite isolar os componentes biofísicos, bioquímicos e celulares. Como é que as células endoteliais respondem ao fluxo de sangue ou a diferentes químicos? Como é que interagem com os tecidos envolventes e como é que esta interacção afecta a barreira que as células endoteliais formam?”, questiona Ying Zheng. 

A investigação também é importante para o estudo do cancro. Um dos passos fundamentais para um tumor se alastrar envolve a circulação. À medida que o tumor aumenta, promove o crescimento de vasos que trazem sangue e nutrientes, que alimentam o cancro. Mas que também possibilitam que células cancerosas entrem na circulação e se alojem noutros locais do corpo, provocando metástases. A equipa injectou no molde proteínas que os tumores produzem e verificou que a parede dos capilares se tornou mais permeável, como ocorre nos cancros. 

Além do estudo de doenças e do teste de fármacos, este modelo pode vir ainda a ser desenvolvido para produzir transplantes médicos do sistema circulatório.

fonte: Público

Crianças da Casa Pia cobaias de universidade dos EUA


O mercúrio é um metal pesado geralmente tóxico. A ideia de o testar em crianças partiu da Universidade de Washington e da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.

Quinhentas crianças da Casa Pia foram, ao longo de oito anos, cobaias numa experiência ciêntifica realizada por investigadores portugueses a pedido da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

Em novembro de 2003, o jornal "Público" tinha avançado a notícia. Agora, uma investigação da RTP, divulgada na noite de segunda-feira, revela que as crianças foram utilizadas em experiências, cujo objetivo era descobrir o efeito do mercúrio do "chumbo", dantes utilizado para "arranjar" os dentes, se provocava ou não alterações motoras, na memória, atenção, concentração e no sistema nervoso.

O convite da universidade norte-americana data de 1996 e as crianças tinham na altura entre 8 e 10 anos. Algumas delas chegaram ao final das experiências com 16 dentes "chumbados".

Segundo um especialista ouvido pela RTP, cuja investigação foi noticiada hoje no "Jornal da Tarde" antecipando o pregrama "Especial Informação", nem sequer em animais estas experiências tinham sido realizadas. 

A razão para se terem escolhido crianças é justificada por serem as mais susceptíveis a efeitos secundários, nelas revelam-se mais cedo. Ao que tudo indica, as chamadas amálgamas de chumbo são inofensivas, tê-lo-ão provado crianças portuguesas.

fonte: Expresso

Rapta bebé para reencarnar a mãe

Crazy plan: When police finally caught up with Albumel she confessed to kidnap

Uma psiquiatra foi condenada a três anos de prisão, por um tribunal suíço, por ter raptado uma bebé na Roménia para poder, através dela, reencarnar a sua mãe morta. 

Constanta Albumel, de 40 anos, e o marido viajaram de Zurique até Timisoara, na Roménia, onde raptaram a bebé de um hospital.

Segundo o ‘Daily Mail’, o caso ocorreu em Outubro de 2009, quando a mulher, mãe de duas crianças e natural da Roménia, ficou obcecada com a ideia de reencarnar a sua mãe falecida.

A psiquiatra realizou rituais de xamanismo e entoou cânticos sobre a criança. O objectivo era que a sua falecida mãe reencarnasse na bebé.

O marido, especialista em tecnologia, associou-se ao plano de Constanta depois de ela ter ameaçado com o divórcio.

O caso foi resolvido em dois meses, depois da polícia romena ter pedido a colaboração da Interpol. Aquando da detenção, a mulher confessou o rapto.


Homem descobre que é mulher


Um homem que foi ao hospital por causa de uma pedra num rim ficou espantado ao saber o resultado de um exame – descobriu que, afinal, é mulher... Steve Crecelius, casado e com seis filhos e residente em Denver, no Colorado (EUA), tem genitais masculinos. No entanto, após ser submetido a ultrassons, soube que, internamente, tem também órgãos sexuais femininos... Steve – agora ‘Stevie’ – decidiu assumir a condição de mulher (nas fotos antes e depois). Debbie, a esposa, aceitou bem e até o ajudou a comprar o primeiro sutiã...


Objeto misterioso visto no céu de Bauru, SP, assusta moradores


O objeto desceu devagar e, aparentemente em chamas, foi visto na região do aeroporto Moussa Tobias

Um objeto luminoso e não identificado chamou a atenção dos moradores de Bauru, distante 352 km de São Paulo, na tarde do último domingo, por volta das 17h30. Filmado e fotografado por diversas pessoas, as imagens tiveram centenas de partilhas nas redes sociais.

O objeto desceu devagar e, aparentemente em chamas, foi visto na região do aeroporto Moussa Tobias caindo em direção à avenida Nações Unidas Norte. O "ovni" pôde ser visto pelos moradores por mais de cinco minutos no céu de Bauru. 

Apesar da impressão de queda, nenhuma ocorrência foi registada até o momento. Nesta segunda-feira o assunto ganhou os comentários tanto nas ruas como na imprensa local. 

Nas redes sociais, alguns cibernautas apostam em se tratar de um meteorito. Outros vão mais longe e acreditam se tratar de uma suposta aparição de um ovni. 

fonte: Terra

Zodíaco: policia reformado diz que descobriu o serial-killer



Lyndon Lafferty, um policia de trânsito norte-americano reformado, acredita que encontrou o verdadeiro assassino que ficou conhecido como o Zodíaco, e que cometeu pelo menos cinco homicídios, entre 1968 e 1969, na área de São Francisco, na Califórnia (o criminoso reclamava 37 vítimas). 

Amigo de infância do principal suspeito da polícia, que foi ilibado depois de um teste de ADN, Lafferty escreveu o livro “The Zodiak Killer Cover-up”, publicado nos Estado Unidos em Fevereiro, onde apresentou uma nova teoria explicativa da razão por que o homicida em série nunca foi apanhado.

Depois de décadas a dedicar-se à investigação das pistas do caso, o autor acredita que o serial-killer é um homem que terá hoje 91 anos e que vive em Solano County, na Califórnia. 

Segundo Lafferty, este terá sido protegido pela própria hierarquia da investigação. “Corrupção e intervenção política colocaram a investigação sob uma capa de secretismo, dando imunidade ao louco assassino Zodíaco e uma licença para matar”, escreveu.

O criminoso costumava enviar cartas aos jornais e criptogramas que eram tão complicados que alguns ainda hoje não foram decodificados. 

As suas vítimas foram alvejadas a tiro ou mortas à facada, e tinham entre 16 e 29 anos. Pelo menos três sobreviveram. A polícia de São Francisco fechou o caso em 2004, mas reabriu-o em 2007.

O principal suspeito da polícia, Arthur Leigh Allen, amigo do autor do livro, acabou por ser ilibado depois de fazer exames de ADN que não coincidiam com o da saliva presente no envelope das cartas enviadas pelo assassino.

O caso foi adaptado ao cinema em 2007, num filme realizado por David Fincher , com Robert Downey Jr e Jake Gyllenhaal como protagonistas.

fonte: Sábado

Fóssil descoberto mostra que peixe não sofreu evolução em mais de 400 milhões de anos



Um grupo de peixes antigos chamados celacantos, mudaram pouquíssimos ao longo do tempo, sendo chamados de “fósseis vivos”. 

Agora, os restos de um crânio descoberto na província de Yunnan, China, confirmam que estas criaturas basicamente ficaram inalteradas ao longo de 400 milhões de anos. 

Estes peixes foram cotados terem sido mortos juntos com os dinossauros, desaparecendo por completo, até o primeiro celacanto ter sido descoberto numa rede de pesca em 1938 na costa oriental da África do Sul. Desde então, outros foram encontrados nas costas do Oceano Índico. 

Embora seja clara como se deu sua história, os fósseis que deixaram para trás tem sido escassos até o momento. Um maxilar inferior datado de 400 milhões de anos descoberto na Austrália, sugeriu pela primeira vez que o celacanto possuía aparência combinada de duas espécies vivas atualmente. 

Este fóssil tem sido descrito como o mais antigo celacanto, mas os autores da pesquisa escreveram que ele fornece tão poucas informações que eles não podem afirmar com toda certeza em qual árvore genealógica ou qual família este peixe se encaixaria. 

A mais recente evidência fóssil, os restos de um crânio, mostra que o fóssil anterior descoberto na Austrália era uma espécie de “celacanto moderno”, de acordo com investigadores que publicaram um estudo ontem, 10 de abril, na revista Nature Communications.

Os celacantos pertencem a um grupo antigo, os peixes de nadadeiras lobadas, que possuem barbatanas ligadas a hastes, em vez de diretamente a seus corpos.

Segundo os cientistas, os celacantos são intermediários entre os peixes com pulmões e os tetrápodes – animais de quatro patas, incluindo o ser humano.


Arqueólogos encontram tumba faraónica de 4 mil anos no sul do Egito


Tumba continha vários utensilios usados como oferendas aos deuses

A tumba de um faraó do Egito, identificado como Haguti Najt, foi descoberta na localidade monumental de Deir al Barsha, situada na província de Minya, anunciaram na segunda-feira (28) as autoridades locais.

Segundo um comunicado do Ministério de Estado para as Antiguidades, a tumba foi descoberta durante os trabalhos de escavação de uma equipa de arqueólogos belgas numa câmara do mausoléu do pai de Najt, que também foi um governante.

A nota ainda acrescenta que as paredes da tumba contêm importantes inscrições que descrevem como eram os rituais religiosos nesse período da antiguidade.

Além da própria tumba, a equipa de arqueólogos encontrou utensílios utilizados em ocasiões religiosas e algumas oferendas aos deuses.

fonte: UOL

Piano de pulso tocado com os dedos


Uma equipa de designers japoneses inventou uma espécie de piano portátil. A criação em nada se assemelha a um piano real, mas emite as notas como se de um verdadeiro piano se tratasse. Veja o vídeo que um utilizador colocou na Internet a tocar o tema do filme "O Padrinho".

A invenção dos japoneses é a opção para aqueles que sempre quiseram ter um piano, mas que por falta de dinheiro ou espaço nunca puderam ter um.

Com uma estrutura simples, o piano funciona à base de sensores e tem como objetivo ir além das simples aplicações de criação de música para dispositivos móveis, colocando os dedos do músico a funcionar de verdade.

O aparelho prende-se no pulso e é ligado por cinco fios a cada um dos dedos, que, na extremidade, são tapados por pequenos sensores.

Para começar a tocar basta pressionar os dedos contra uma superfície dura. Assim que pressionado, o som da nota correspondente é emitido pela coluna localizada no dispositivo que está preso no pulso.

Os criadores do aparelho adicionaram, ainda, três botões no dispositivo de forma a completar uma oitava completa.

O piano de pulso tem a opção de três volumes diferentes e é alimentado por três pilhas.

O "Wrist-Mounted Finger Piano" -, ou em tradução livre "piano de dedo instalado no pulso" -, já se encontra à venda na Internet.

Custa 30 euros, um preço bastante mais baixo do que o dos pianos reais.

fonte: JN

Três novos sismos de magnitude superior a 5 em Itália


Sismo provocou danos em edifícios na localidade de Cavezzo

Três fortes sismos de magnitude superior a 5 foram sentidos a meio do dia em Emilia-Romana, no nordeste de Itália, zona atingida horas antes por um sismo de 5,8, anunciou o Instituto de geofísica italiano INGV.

Um sismo muito forte, de magnitude superior a 5 na escala de Richter e de muito longa duração foi sentido pelos jornalistas das cadeias de televisão em contínuo e nas instalações da proteção civil em Modena, onde os escritórios foram evacuados, indicou um porta-voz do instituto.

O INGV precisou que os três sismos ocorreram entre as 12.56 horas locais (11.56 horas em Portugal continental) e as 13.01 horas locais (12.01 horas em Portugal continental).

O primeiro sismo foi de magnitude 5,3 com epicentro a uma profundidade de 6,8 quilómetros.

O segundo abalo foi de magnitude 5,1 e a terceira também teve uma magnitude superior a 5, mas o INGV ainda precisou o número.

Pelo menos dez pessoas morreram e várias ficaram feridas devido ao sismo de magnitude 5,8 na escala de Richter registado perto de Modena, no nordeste de Itália, às 9 horas locais (8 em Portugal continental).

Em março de 2009, cerca de 300 pessoas morreram e dezenas de milhares ficaram sem casa devido ao sismo de magnitude 6,3 que devastou a cidade de Aquila, no centro de Itália.

fonte: JN

Identificado o "canibal de Miami"


O homem que, no passado sábado, foi morto pela polícia depois de ser apanhado a cometer atos de canibalismo, foi identificado. Ruby Eugene, de 31 anos, um afroamericano com historial de tráfico e consumo de drogas, terá agido sob efeito de uma nova droga conhecida como "sais de banho". 

O caso do "canibal de Miami" tem percorrido os meios de comunicação e as redes sociais por todo o mundo. As televisões locais foram invadidas pela história e o Twitter tem já três contas criadas que "dão vida" ao alegado canibal: "The Miami Zombie"; "Miami Zombie"; e "MiamiZombieGuy".

Ruby Eugene começou a ter problemas com a lei quando tinha 16 anos e foi acusado de agredir um outro jovem. Desde essa altura, foi preso sete vezes em cinco anos por vender marijuana em escolas secundárias e zonas residenciais.

Em dezembro de 2005, casou-se com Janney Ductant, da qual se divorciou dois anos depois. Em declarações à imprensa local, Janney diz: "Não diria que tinha problemas mentais, mas ele achava sempre que toda a gente estava contra ele".

No passado sábado, foi morto pela polícia de Miami, quando foi apanhado a cometer atos de canibalismo, num corredor pedonal no viaduto de McArthur, no centro de Miami.

Ruby, de 31 anos, arrancou e comeu partes da cara da vítima. A polícia tentou impedir o agressor com um tiro na perna, mas não foi suficiente para o deter. Um agente voltou a disparar, acabando por matar o agressor no local.

O agente que abateu o canibal está a receber tratamento psiquiátrico.

A vítima ficou desfigurada e foi transportada imediatamente para o hospital, onde continua em estado crítico e ainda por identificar.

As autoridades locais acreditam que Ruby agiu sob influência de uma droga pouco conhecida, "sais de banho", um derivado artificial da cocaína cujos cristais de assemelham aos sais relaxantes musculares.

fonte: JN

Traça do bicho da seda inspira detetor de explosivos


Os investigadores do Centro Nacional de Pesquisa Científica, de França, inspiraram-se na estrutura nanométrica das antenas de uma mariposa para desenvolver um detetor de explosivos capaz de rivalizar com o olfacto dos cães treinados para esse propósito, revelou o organismo em comunicado.

O dispositivo é constituído por uma "micro-alavanca em silício" coberta de 500 mil nanotubos de dióxido de titânio. É capaz de detetar concentrações de TNT (trinitrotolueno) mil vezes inferiores às detetadas pelos sistemas atuais, segundo o CNRS (sigla em francês).

Os métodos atuais conseguem detetar concentrações de TNT na ordem de uma molécula de explosivos por um milhar de moléculas de ar, um desempenho impressionante mas que fica aquem do de vários animais. A traça do bicho da seda (Bombyx mori) é capaz de reagir à presença de apenas algumas moléculas de feromonas graças às suas antenas de menos de um milímetro cobertas de minúsculos filamentos.

É esta estrutura que os cientistas do CNRS, do Instituto Franco-Alemão de Pesquisas de Saint-Louis e da Universidade de Estrasburgo procuraram imitar artificalmente. Para tal, conceberam uma "micro-alavanca" de silício de 200 mícrones (milésima parte do milímetro) por 30, e cobriram-na com uma "floresta" de nanotubos de titânio alinhados verticalmente, que multiplica por cem a superfície de contacto, aumentando proporcionalmente a sua capacidade para detetar as moléculas desejadas.

É a "vibração da alavanca" que alerta para a presença de TNT no ambiente, visto que as moléculas deste explosivo modificam de forma específica a frequência da ressonância própria do dispositivo.

Este detetor experimental, apresentado na revista alemã Angewandte Chemie, poderá ser utilizado para detetar drogas, agentes tóxicos, poluentes orgânicos e outros explosivos de volatilidade baixa, indica o CNRS.

fonte: DN

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Moradores do Ceará Estão Assustados com OVNIs


OVNIS na localidade de Almécegas, no Litoral Oeste do Ceará

OVNIS assustaram a população cearense em 1968


OVNI cónico, Canadá 1972

Estranhos objetos de forma cónica estão cruzando os céus do município de Pereiro no Ceará, deitando claridade, que parece proveniente de grandes holofotes, sobre a Serra dos Macacos onde aconteceram recentes estrondos. 

Várias pessoas já presenciaram o facto, quando um daqueles objetos, que para a maioria das pessoas são discos voadores, iluminou por alguns segundos a torre da igreja, deslocando-se com velocidade impressionante em direção a Serra, sobre a qual voltou a dirigir o forte raio de luz.

Publicado no jornal Diário de Natal em 30 de Março de 1968.


Adolescente compra câmera por $1 e encontra foto de tio morto há 23 anos



Um garoto de 13 anos encontrou a foto do tio numa câmera antiga que comprou numa venda de garagem. Detalhe: o parente em questão estava morto há 23 anos.

Addison Logan comprou a câmera por $1, na cidade de Wichita, nos Estados Unidos, e foi direto para a internet, aprender a usar o equipamento. 

Quando o adolescente tirou o cartucho da máquina, viu a foto e mostrou para a avó, Lois, que reconheceu logo o homem na imagem. Era o filho dela, Scott, morto num acidente de carro há 23 anos.

Segundo o jornal “Daily Mail”, Lois desconfia que a foto em que aparecem o filho e a namorada de escola, Susan, foi tirada 10 anos antes da morte dele. Ela disse que toda a família ficou chocada com a descoberta, inclusive o pai de Addison.

- Tantas coisas tiveram que acontecer juntas, para que encontrássemos a foto. Parece sobrenatural. É quase como se ele estivesse chegando até nós, dizendo que está connosco - disse ele.

Ninguém sabe como a câmera foi parar na venda de garagem onde Addison a encontrou. A avó, que estava com o adolescente quando fez a compra, disse que não conhece o homem que vendeu a máquina.

fonte: Extra Online

O mundo pode acabar se as abelhas morrerem


Maçã, soja, café, feijão, tomate, cenoura, cebola, laranja e morango. A humanidade seria capaz de sobreviver sem estes alimentos? Podemos estar a ponto de descobrir.

O que esses produtos têm em comum, além de sua óbvia importância económica, é que todos dependem de abelhas para levar seu pólen de uma flor à outra e, assim, produzir frutos. 

Pesquisas feitas nos EUA mostram que pelo menos um terço da comida ali consumida depende desses insetos para existir. E é de lá que vêm as notícias mais preocupantes: nos últimos 25 anos a população de abelhas americanas caiu 50%. 

Inúmeros factores são acusados por essa redução, mas o principal é o uso excessivo de pesticidas. Uma pesquisa lançada em março mostrou que a substância diminui o número de rainhas nas colmeias e atrapalha o senso de localização dos insetos, dizimando sua população.

“Outro factor é a baixa variabilidade genética das abelhas criadas em cativeiro. Elas ficam mais frágeis a qualquer ameaça”, disse Arício Xavier Linhares, professor de entomologia na Unicamp. 

No Brasil o caso não é tão grave, pois nossas abelhas são mais variadas geneticamente, e ainda temos exemplares não domesticados. 

Mesmo assim, cientistas já começam a perceber um declínio nessa população selvagem. Se os investigadores não encontrarem nenhum modo de deter essa tendência, eles só poderão contar com o trabalho de outros polinizadores, como mariposas e morcegos. Isto é, se também não acabarmos com eles.

Pode ser revertido com o uso inteligente de pesticidas e a restauração de florestas. > DESVANTAGEM: Já está ocorrendo. Nos EUA, sua população caiu pela metade. 

fonte: Galileu

Cidades podem salvar os insetos polinizadores


Uma equipa de investigadores vasculhou 12 cidades da Grã-Bretanha para fornecer o número de insetos polinizadores – como abelhas, borboletas, besouros e moscas – que podem ser encontrados nas áreas urbanas.

Além dos centros urbanos, a pesquisa também foi feita em 12 habitats agrícolas e em 12 reservas naturais. Tudo isso para descobrir onde os insetos estão escolhendo viver, e como são as condições de cada lugar.

Por incrível que pareça, por mais que a expansão urbana tenha sido associada à diminuição dos animais selvagens, os investigadores suspeitam que as cidades ofereçam um improvável paraíso para esses insetos essenciais. Parece coisa do filme Vida de Inseto, não?

As cidades contêm uma diversidade enorme, como jardins e reservas naturais. E os jardineiros ajudam muito nesses locais. Ruas residenciais de Bristol, na Inglaterra, são um exemplo disso. Lá, existem conjuntos ecléticos de plantas, cuidadosamente plantadas e cuidadas, livres de ervas daninhas – e com isso, vêm uma abundância de insetos zumbindo e polinizando.

Nas cidades, também há uma maior diversidade de flores. É como se muitos habitats pudessem ser encontrados no mesmo lugar – um banquete para os insetos. 

Já os habitats agrícolas podem deixar os polinizadores famintos em algumas situações. Quando eles chegam em abundância, as flores são disputadas, e há poucas para cada um. Em reservas naturais, a escolha da planta pode ser limitada também, sem tanta diversidade e abundância quanto nas cidades.

80% das espécies de plantas britânicas dependem da polinização de insetos. Mas tem havido um declínio dramático no número de polinizadores nos últimos anos, o que tem sido associado com mudanças ambientais, pragas e doenças. 

Uma espécie que tem sido particularmente atingida é a abelha. Nas últimas décadas, o número de apicultores tem diminuído na Grã-Bretanha e o número de colméias também. Com isso, podem não haver polinizadores suficientes para as plantas. Mas o número de apicultores urbanos tem crescido nos últimos tempos, visto os benefícios que elas trazem ao ambiente urbano.

Descobrir onde os insetos polinizadores vivem com qualidade pode ajudar a aumentar o número deles. Se eles estão bem nas cidades, muito pode ser feito para que as selvas de concreto se tornem ainda mais atraentes para esses insetos vitais.

Se os investigadores descobrirem o que está limitando a vida dos insetos nas cidades, será possível consertar isso, acrescentando ainda mais alimentos e recursos. Se todos fizerem a sua parte, as cidades podem ser ainda mais habitadas pelos insetos, que tão importantes para a vida das plantas, que são tão importantes para nós. Todos ganham! 

fonte: Hypescience

Asteróide de 30 metros passará próximo da Terra


Os astrónomos americanos do Observatório de Mount Lemmon descobriram um novo asteróide de 30 metros que em 28 de maio passará à distância de 56.000 quilómetros da Terra.

Ele pertence a uma família de asteróides Apollo. Segundo os cientistas, no sistema solar egistem cerca de 5.000 destes asteróides, mas por enquanto só estão registados 20-30% deles.


Homem-peixe: é possível respirar debaixo d´água?


O Homo aquaticus pode não estar tão longe quanto imagina

Respirar embaixo d’água é, provavelmente, uma das utopias mais típicas da infância — eventualmente perdendo terreno apenas para o desejo de voar. 

Afinal, a água ainda representa uma das barreiras mais óbvias ao espírito humano aventureiro, que ainda precisa se revestir de uma parafernália considerável a fim de poder confraternizar com o mundo subaquático. Mas será que esse sonho é ainda tão distante?

Embora actualmente respirar sob a superfície da água ainda implique numa série de inconvenientes, não se pode dizer que a fertilidade da sua imaginação infantil não possa vislumbrar, hoje, uma possibilidade de realização. É claro que as características próprias do organismo humano ainda permanecem como o principal impedimento.

De facto, é pouco provável que os nossos pulmões um dia sejam capazes de retirar o oxigénio livre na água, da forma como fazem os peixes. Entretanto, entre possibilidades remotas envolvendo melhoramentos da raça humana (algo que até já deu uma guerra, dizem) e tecnologias mais “pé no chão”, facto é que, talvez, nós não estejamos assim tão distantes de seguir os passos de personagens como Namor ou a Pequena Sereia — identifique-se com quem quiser.

Entretanto, talvez delimitar o “problema” seja um bom começo, não? Vamos a ele.

Por que não conseguimos respirar debaixo d´agua?

Sim, com certeza há uma boa explicação científica para aquela agonia que sentiu ao “engolir” água durante as últimas férias. Digamos, algo um pouco melhor do que o tradicional “não respiramos embaixo d’água porque os nossos pulmões não são adequados para tanto”.

Conforme explica o site HowStuffWorks, a grande questão está no facto de que os elementos químicos, ao combinarem-se entre si, acabam por gerar uma vastidão de produtos fundamentalmente distintos. Dessa forma, ao juntar, digamos, carbono, hidrogénio e oxigénio, o resultado tanto pode ser vinagre (C2H4O2) quanto etanol (C2H5OH) ou ainda gordura.

Dessa forma, não espere que os seus pulmões simplesmente sejam capazes de absorver o “O” de cada “H2O”. Por estar vinculado a duas moléculas de hidrogénio, o oxigénio simplesmente forma outro composto (é claro), tornando-se, portanto, completamente inútil para o nosso organismo.

Mas... E os peixes?

Neste ponto, outra questão, bastante natural, pode surgir: “por que os peixes conseguem aproveitar o oxigénio da água?”. Simples: porque, em sentido restrito, não se trata realmente de um oxigénio “da água”, mas sim do O2 presente “na água”. Quer dizer, trata-se de oxigénio dissolvido.

Parece impossível? Não é. Basta lembrar daquele refrigerante que bebe de uma só vez em cada almoço — tão cheio de gás carbónico que este é “obrigado” a deixar o líquido na forma de bolhas. Portanto, o que os peixes fazem é retirar o oxigénio dissolvido na água — e que não forma as moléculas do líquido.

O Homo Aquaticus (ou quase isso)

Em 1962, o cineasta e explorador francês Jacques Cousteau imaginou que, num futuro distante, nós poderíamos nos transformar na espécie “Homo aquaticus”, com brânquias cirurgicamente implantadas. 

De facto, caso tenha lido o tópico anterior, é possível que esteja, neste momento, apostando as fichas juntamente com o Sr. Cousteau. O problema é que o “buraco é mais embaixo”.

Talvez uma estrutura maluca que deixasse nosso sistema respiratório semelhante ao dos peixes pudesse mesmo funcionar. Entretanto, o ar atmosférico contém aproximadamente 20 vezes mais oxigénio livre do que o mesmo volume de água — sim, ficaria sem ar. 

O peixe consegue sobreviver com “tão pouco” por ter sangue frio, o que reduz a quantidade necessária de oxigénio — de facto, mesmo as baleias precisam respirar como nós.

Além disso, a água é muito mais difícil de transportar, pois é bem mais densa do que o ar — sem levar em conta, ainda, questões relacionadas à área de superfície do pulmão humano, que é incapaz de capturar eficientemente o oxigénio presente na água.

Uma caçada ao O2 livre da água

Então os seus pulmões são inaptos para respirar sob a água, e a quantidade de O2 nesta é também menor do que a necessidade humana. Entretanto, sim. Ainda é possível imaginar uma forma de se respirar sob a água... Embora não sem uma boa ajuda da tecnologia.

Conforme colocou a revista “Super Interessante” em sua edição especial “A Ciência do Impossível”, durante os anos 1960, a dupla Walter Robb e Charles Paganelli — químico e fisiologista, respectivamente — conseguiu fazer com que um hamster e um cão respirassem embaixo d’água por tempo indeterminado.

Para tanto, os dois envolveram os animais numa membrana semipermeável, a qual deixava passar apenas o oxigénio dissolvido na água — impedindo, portanto, que o líquido entrasse.

Bem, mas então essa seria a solução definitiva para o ser humano? Dificilmente. O oxigénio disponível dessa forma estabilizava-se numa concentração de 16%, sendo que o normal (no ar atmosférico) é de 21%. 

Em outras palavras, não demoraria muito para que um ser humano acabasse com o raciocínio lógico comprometido. Mas pode haver uma solução para isso.

Transporte activo de oxigênio

Já que deixar que o oxigénio simplesmente atravesse por “livre e espontânea vontade” uma membrana não é possível, então uma ideia seria forçar a sua passagem, certo? E há um aliado vital para isso no nosso próprio corpo: a hemoglobina. Trata-se da metaloproteína responsável pela transporte de oxigénio no nosso organismo.

De facto, investigadores dos EUA e do Japão chegaram a conceber a “planta baixa” de um dispositivo capaz de transportar o oxigénio livre da água até o seu sistema respiratório. Para libertar a molécula, bastaria estimular electricamente a hemoglobina.

Entretanto, há mais um equívoco nesse ponto: o oxigénio torna-se tóxico em determinadas profundidades, obrigando a injeção de nitrogénio na mistura — já que, quanto maior a profundidade, maior é a diluição do nitrogénio (principal componente do ar atmosférico). Neste ponto, talvez seja interessante se lembrar de certo filme hollywoodiano.

Aprendendo com “O Segredo do Abismo”

A conclusão de boa parte dos investigadores, portanto, é que o oxigénio deveria ser transportado para os pulmões em alguma forma de líquido — tal e qual o funcionamento do traje de mergulho hipotético do filme “O Segredo do Abismo” (The Abyss). 

Isso porque, com líquidos, não há problema de perda de nitrogénio, o que manteria o ar sempre em equilíbrio.

Meio Homem, Meio alga

Sim, sempre é possível ir um pouco além. Deixando o desafio puramente tecnológico de lado, há quem imagine a possibilidade de, um dia, fundir os genes dos seres humanos com o de algas. 

Eis de onde a quimera surgiu: de acordo com o site Dailymail, investigadores descobriram salamandras cujos ovos fundem-se com determinado tipo de alga — a qual é perita em captar o oxigénio da água — e que ambos se tornam uma única criatura.

Bem, combine a isso à descoberta dos investigadores da Universidade de Halifax, Canadá, e o que se tem é a possibilidade de um homem-peixe. 

De acordo com cientistas, o ADN humano tem agregado centenas de vírus, algo que se acumulou ao longo da história humana. Basta trocar os vírus pelas algas e... Ok, é provável que isso ainda demore um pouco.

fonte: Tecmundo

46 Anos no Ventre da Mãe - O Parto do Bebé de Pedra


Zahra. Fugiu do hospital com medo do parto

No Marrocos, Aboitalib Zahra, 75 anos, depois de permanecer "grávida" durante 46 anos, finalmente, deu à luz, um filho de pedra. Tudo começou em 1965 quando Zahra sentiu as dores do parto.

Foi levada à um hospital mas, depois de ver uma mulher morrer na mesa de operação durante uma cesariana, ela fugiu. Voltou para sua pequena aldeia nos arredores de Casa Blanca. 

As dores foram desaparecendo, o bebé parou de se mexer e Zahra passou a considerar o filho em seu ventre como um "bebé adormecido" que, segundo a crença popular, são bebés que vivem dentro do ventre da mãe para proteger sua honra (dela, da mãe)... 

Recentemente, já idosa, Zahra voltou a sentir dores e desta vez, atendida num hospital, os médicos realizaram um ultra-som e descobriram que o "bebé adormecido", na verdade, tratava-se de um caso, cientificamente chamado, de gravidez ectrópica.


O que mais surpreende os médicos é que a mulher tenha sobrevivido com o feto morto em seu corpo como se aquilo fosse apenas um outro órgão. Depois de uma cirurgia que durou quase cinco horas, o bebé calcificado foi removido.

Os bebés de pedra ou lithopedions, são um fenómeno extremamente raro segundo a documentação da  médica. No Journal of the Royal Society of Medicine consta que apenas 290 destes casos foram registados em todo o mundo.