Turistas na pirâmide de Nohoch Mul
Foi com a ajuda de alta tecnologia que um grupo de cientistas encontrou 60 mil estruturas arqueológicas Maias que estavam sob a floresta densa, no norte da Guatemala.
As relíquias desconhecidas foram encontradas ao fim de dois anos de intensas pesquisas levadas a cabo com o apoio da tecnologia LiDar, um scanner topo de gama, inserido numa aeronave, que conseguiu analisar uma área de 2 100 km quadrados.
A descoberta foi confirmada à comunicação social por Marcello Canuto, da Universidade de Tulane, um dos responsáveis pelo estudo. Uma das principais revelações do trabalho, que envolveu medições e a criação de mapas em nove sítios diferentes, é a localização de uma nova pirâmide de 30 metros.
Foi igualmente identificado um sistema de muralhas, com um fosse, de 14 km. Além disso, os especialistas identificaram novos centros urbanos com calçadas, casas, terraços, centros cerimoniais, canais de irrigação e fortificação.
"Agora não é necessário cortar a vegetação para ver o que há por baixo. Este estudo é uma enorme revolução na arqueologia Maia", disse Marcello Canuto.
Segundo o especialista, o sistema LiDAR permitiu detetar num curto espaço de tempo vestígios arqueológicos que levariam décadas até serem encontrados. Foi graças a esta nova tecnologia, que os especialistas conseguiram descobrir que no auge, este território foi ocupado por dez milhões de habitantes, uma população muito maior do que a estimada.
fonte: Jornal de Noticias
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