Astrónomos encontraram a maior amostra, até agora conhecida, de estrelas 'supermassivas'.
A descoberta foi anunciada num estudo publicado pela Royal Astronomical Society.
Cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, socorreram-se de imagens do telescópio espacial Hubble para detetar o grupo de estrelas, a 170 mil anos-luz da Terra.
O aglomerado estelar em causa, o R136, está localizado na Nebulosa da Tarântula, região da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã em torno da Via Láctea, onde se situa a Terra.
No estudo, os astrónomos assinalam que o aglomerado estelar inclui diversas estrelas extremamente quentes e luminosas, cuja radiação se concentra no comprimento de onda ultravioleta do espetro luminoso.
Entre as dezenas de estrelas, cujo tamanho excede em mais de 50 vezes a massa do Sol, foram detetadas nove cujas dimensões ultrapassam as cem massas solares.
Contudo, nenhuma delas supera a R136a1, a maior estrela do Universo conhecida, que tem mais de 250 massas solares, e que também se localiza na Nebulosa da Tarântula.
As primeiras evidências do aglomerado estelar R136 remontam a 2010, quando astrónomos da mesma universidade britânica descobriram quatro estrelas que ultrapassavam o limite de massas que era então aceite para este tipo de corpos celestes.
Agora, foram identificadas cinco novas estrelas neste aglomerado.
Segundo o investigador Paul Crowther, autor principal do estudo, não teria sido possível distinguir estrelas individuais no aglomerado estelar sem a resolução de imagem proporcionada pelos instrumentos do Hubble.
fonte: TSF
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