domingo, 29 de julho de 2018

Cientistas dizem ter ressuscitado vermes congelados com 42 mil anos


Um grupo de cientistas russos conseguiu ressuscitar um par de minhocas congeladas que têm agora entre 30 mil e 42 mil anos de idade. Os investigadores afirmam que isto irá ajudar a compreender a forma como várias espécies são capazes de sobreviver em ambientes extremos.

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Após tanto tempo ainda vivem… e comem…

Estas minhocas são, obviamente, muito velhas e vêm do período geológico Pleistoceno que começou à 2.6 milhões de anos atrás e terminou há apenas 12 mil anos. Assim, estas pequenas criaturas partilharam o planeta Terra com os primeiros seres humanos.

Uma das minhocas foi descoberta numa amostra de solo recolhida pelos cientistas a cerca de 30 metros de profundidade e o segundo organismo da espécie foi encontrado no meio de um composto de terra, que se mantém permanentemente congelado, a 3 metros da superfície.

Após recolhidos, os vermes foram conservados a uma temperatura de -20 graus Celsius. Posteriormente, após isoladas, as minhocas foram colocadas num ambiente a 20 graus Celsius e foi colocada comida à sua volta. Após algumas semanas de observação começaram a mostrar sinais de vida. Segundo foi reportado pela equipa de cientistas as minhocas começaram a mexer-se e a comer.

Deste modo, os cientistas conseguiram mostrar que organismos pluricelulares conseguem sobreviver grandes períodos de tempo num estado de crioconservação (congelamento) natural.

Proteger dos organismos contemporâneos…

Teoricamente, é possível que, estando protegidos de danos físicos durante o período em que estiveram congelados, os organismos sejam capazes de ultrapassar o descongelamento e viver durante longos períodos de tempo.

No entanto, neste momento, um dos grandes perigos é a potencial contaminação das minhocas com organismos contemporâneos. Os investigadores afirmam que estão a utilizar todos os procedimentos indicados e estão entusiasmados com esta oportunidade que lhes foi dada para perceber como é que os vermes evoluíram até aos nossos dias.

fonte: Pplware

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